A DISPUTA PELA CIDADE
Nos anos 1990, os anos negros da crise e da miséria produtiva, de desemprego, o crescimento da cidade se deu por meio de muros, enclaves fortificados, shopping centers , condomínios e, assim, houve um esvaziamento dos espaços públicos, dos espaços de convívio. Começamos a ver nos últimos anos, iniciativas dos próprios cidadãos, da própria sociedade, de retomar a cidade, a calçada, a praça, o lugar do convívio, de rejeitar esse modelo, embora ele ainda seja predominante.
CACCIA BAVA, S. Entrevista com Raquel Rolnik. Le Monde Diplomatique Brasil , Ano 10, n. 110, set. 2016, p. 5. Adaptado.
As iniciativas cidadãs mencionadas rejeitam o modelo urbano predominante que
a) diminui o individualismo social.
b) defende a convivencialidade social.
c) acelera a mobilidade socioespacial.
d) promove a segregação socioespacial.