Leia o fragmento a seguir:
“Então, quando o cabo do braçalote gemeu, encapelando-se no Cais da verga até os cotovelos do horizonte sem
fim, sua memória também rangeu com os dentes da catraca, e pôde lembrar-se de quando estourara a notícia da
prisão [...]: o outrora arguto Conde de Oeiras fora considerado traidor e condenado à morte. Subira ao trono [...]
e com ela todo o desencanto com a monarquia.”
Fonte: BARRETO, Antônio. A barca dos amantes. 4ª ed. Belo Horizonte[MG]: Lê, p. 27. 2018. [Fragmento:
Adaptado]