(ESPM) O período que correspondeu à presidência de Juscelino Kubitschek (1956-1961) pode ser definido por uma palavra: desenvolvimentismo. O Plano de Metas, primeiro projeto de planejamento para o desenvolvimento econômico desencadeou crescimento econômico sem precedentes.
A reação às políticas inovadoras e até arrojadas de Juscelino partiu de vários setores da sociedade. Já em 1957, Juscelino enfrentara lockout de cafeicultores de São Paulo, Minas e Paraná que, pelas estradas, mobilizaram agricultores com suas máquinas (a “Marcha da Produção”), enquanto o Pacto de Unidade Intersindical (PUI) articula em São Paulo, 450 mil operários na greve contra a carestia. No fim do governo, as classes médias, embora embora tenham experimentado melhora em suas condições de vida, estavam insatisfeitas com a política desenvolvimentista.
(Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: uma interpretação)
A partir da leitura do texto e de seu conhecimento a respeito do governo do presidente JK, é correto assinalar que a reação às políticas desenvolvimentistas, que afetavam as classes médias, derivou:
a) do apoio de JK à Revolução Cubana, liderada por Fidel Castro em 1959;
b) da ruptura com os Estados Unidos e a adesão a uma política terceiro-mundista;
c) da aceleração da inflação e aumento do endividamento do país com o exterior;
d) da ruptura com o PSD, partido que congregava a burguesia e o empresariado;
e) do retumbante fracasso do Plano de Metas, especialmente nos setores da indústria e dos transportes.