Vimos que o homem sem lei é injusto e o respeitador
da lei é justo; evidentemente todos os atos legítimos são,
em certo sentido, atos justos, porque os atos prescritos
pela arte do legislador são legítimos e cada um deles é
justo. Ora, nas disposições que tomam sobre todos os
assuntos, as leis têm em mira a vantagem comum, quer
de todos, quer dos melhores ou daqueles que detêm o
poder ou algo desse gênero; de modo que, em certo
sentido, chamamos justos aqueles atos que tendem
a produzir e a preservar, para a sociedade política, a
felicidade e os elementos que a compõem.
ARISTÓTELES. A política. São Paulo:
Cia. das Letras, 2010 (adaptado).
De acordo com o texto de Aristóteles, o legislador deve
agir conforme a
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