TEXTO I
Oriunda da Romênia, Genny Gleizer aportou no Brasil
em 1932. Assim como milhares de judeus do Leste Europeu,
sua vinda para o Brasil ocorreu em um momento de ascensão
do antissemitismo na Europa que tornava precárias suas
vidas. O Brasil se colocava como uma possibilidade na
busca por condições de sobrevivência e desenvolvimento.
ANTÃO, A. C. C. B. Gênero, imigração e política: o caso da judia comunista Genny Gleizer
no Governo Vargas (1932-1935). Rio de Janeiro: Casa de Oswaldo Cruz, 2017 (adaptado).
TEXTO II
A presença judaica no Brasil foi criando aos poucos
certas desconfianças que se refletiram em órgãos da
imprensa e em círculos intelectuais e políticos. Em parte,
essa imagem negativa adviria da onda nacionalista surgida
no final dos anos 1910, que concebia imigrantes como
concorrentes dos trabalhadores brasileiros, ou como
seres improdutivos, exploradores da mão de obra e da
riqueza autóctone. Além disso, as elites políticas da época
acreditavam que os estrangeiros eram portadores das
doutrinas anarquista e comunista, estranhas à “índole
do povo brasileiro”. Esses “indesejáveis” seriam um mal
externo que corromperia a nação.
MAIO, M. C.; CALAÇA, C. E. Um balanço da bibliografia sobre o antissemitismo
no Brasil. In: GRINBERG, K. (Org.). Os judeus no Brasil.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005 (adaptado).
Conforme descrito nos textos, o tratamento dispensado
aos grupos mencionados se fundamentava em
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