O Pantanal, umas das maiores planícies sedimentares alagáveis do mundo, está localizado na bacia hidrográfica do Alto Paraguai. O bioma possui uma área de aproximadamente 150.355 km² (IBGE, 2021), estando entre os
Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e ainda,
ocupando uma pequena região da Bolívia e Paraguai. As inundações periódicas nos períodos de chuvas, ocasionadas pelas cheias do Rio Paraguai e seus afluentes, é o
fenômeno ecológico mais significativo desse bioma. A biodiversidade faunística está representada por mais de 650
espécies de aves; inúmeras espécies de peixes, mamíferos, répteis e, dentre os insetos, são mais de mil espécies
de borboletas catalogadas. Apesar de o Pantanal ter sido, em 2000, considerado como
a Reserva da Biosfera e Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco, a sua biodiversidade corre riscos. Toda
sua vegetação vem sendo destruída, e as queimadas são
as principais responsáveis por isso. Em 2020, foram registrados mais de 15 mil focos de incêndios no Pantanal, o que ocasionou a destruição de milhões
de hectares do bioma. O período extremante seco e as altas temperatura contribuem para as queimadas, mas uma significativa parte dos
focos de incêndio é causada por ações antrópicas ilegais
com objetivo de remover a vegetação nativa e substituir por
pastagem. Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-53662968. Acesso em: 25/05/21
(adaptado) Um dos fatores associados à falta de chuva no Pantanal
e em outros biomas brasileiros é
a) a intensificação do processo de lixiviação e perda
dos nutrientes no solo.
b) a diminuição do processo de desertificação das florestas tropicais.
c) o desmatamento da Amazônia, diminuindo a corrente de umidade que surge na floresta.
d) a intensificação dos processos erosivos por interferências antrópicas.