A força das correntes oceânicas é resultado da fricção
gerada a partir do arrasto dos ventos sobre a superfície do oceano. Além disso, a interação da força de
coriólis, as diferenças de densidade causadas pela
temperatura e salinidade, as marés astronômicas, a
forma dos continentes e o relevo marinho também
são importantes para controlar essas correntes, que
são como vastos rios na superfície dos oceanos.
Aproveitando esse contexto natural, as grandes
navegações partiram da Europa e deram início à exploração de novos continentes ao longo dos séculos
XV, XVI e XVII.
Adaptado de CHRISTOPHERSON, Robert W.
Geossistemas, uma Introdução a geografia física.
Porto Alegre: Bookman, 2012, p. 165.
Considerando o texto acima, a alternativa que melhor
relaciona o contexto natural às grandes navegações é:
a) Os navegadores portugueses percorriam a costa
atlântica africana em sentido sul, contornando o
Cabo da Boa Esperança em direção ao oceano
Índico. Essa trajetória era beneficiada pela corrente fria de Benguela, a qual apresenta sentido
favorável a essa rota.
b) As correntes equatoriais, de sentido oeste, e a
corrente quente do Brasil, em sentido sul, levaram
a rota das expedições portuguesas a alcançarem
as terras tropicais do hoje território brasileiro.
c) A Corrente das Malvinas foi a responsável pelo
desvio da rota inicial, estabelecida na expedição
de Pedro Álvarez Cabral, e, por consequência,
pelo descobrimento acidental do Brasil.
d) A rota estabelecida pelos anglo-saxões, responsáveis pela ocupação das colônias de povoamento da América do Norte, foi beneficiada pela
Corrente do Golfo, a qual apresenta sentido
favorável ao deslocamento da Europa para a
América do Norte.