(URCA/2022.2) Leia a letra da música Pra não dizer que
não falei de flores, do músico compositor brasileiro, Geraldo Vandré:
Caminhando e cantando e seguindo a canção Somos todos
iguais, braços dados ou não Nas escolas, nas ruas, campos,
construções Caminhando e cantando e seguindo a canção
Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz
a hora, não espera acontecer Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Pelos campos há fome em grandes plantações Pelas ruas
marchando indecisos cordões Ainda fazem da flor seu mais
forte refrão E acreditam nas flores vencendo o canhão
Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz
a hora, não espera acontecer Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Há soldados armados, amados ou não Quase todos perdidos
de armas na mão Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição
De morrer pela pátria e viver sem razão
Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz
a hora, não espera acontecer Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Nas escolas, nas ruas, campos, construções Somos todos soldados, armados ou não Caminhando e cantando e seguindo
a canção Somos todos iguais, braços dados ou não
Os amores na mente, as flores no chão A certeza na frente, a
história na mão Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição
Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz
a hora, não espera acontecer Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz
a hora, não espera acontecer Vem, vamos embora, que esperar não é saber Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Vem, vamos embora...
( Compositores: Dias Geraldo Pedrosa de Araujo © Editora E Imp. Musical Fermata Do Brasil)
O historiador brasileiro Marcos Napolitano, escreveu
que "Na segunda metade dos anos 1960, Millôr Fernandes cunhou uma frase que expressa a estranha situação
da cultura e das artes no Brasil entre 1964 e 1968: ´Se
continuarem permitindo peças como Liberdade, Liberdade, vamos acabar caindo em uma democracia’. O
artista se referia à peça teatral de sua autoria, junto
com Flávio Rangel, grande sucesso de 1965, que era uma
grande colagem de falas sobre a democracia e a liberdade, dos gregos antigos aos contemporâneos." (Marcos
Napolitano, No entanto é preciso cantar, in. 1964: História do Regime Militar no Brasil, 2015, p. 97).
Depois de estabelecer relação com a letra da música e o
fragmento do texto de Marcos Napolitano, marque a alternativa correta:
-
-
-
-
-