Crise migratória
Nos primeiros seis meses deste ano, mais de 16 mil venezuelanos pediram refúgio em Roraima, segundo
a Polícia Federal. O número já é 20% maior do que o registrado em todo o ano de 2017, quando foram
recebidas pouco mais de 13,5 mil solicitações. (...) Ainda não há números precisos sobre a quantidade
exata de venezuelanos vivendo em Roraima, mas um levantamento da prefeitura de Boa Vista apontou
que, só na capital, há 25 mil moradores venezuelanos – o equivalente a 7,5% da população local, que é
de 332 mil habitantes. Desses, pelos menos 65% estão desempregados.
(Inaê Brandão, G1 RR, Boa Vista - 26/07/2018)
a) a recente entrada da Venezuela no Mercosul, o que obriga o Brasil a aceitar o livre acesso de todos
os habitantes dos países membros do Bloco.
b) a economia pouco diversificada do Brasil que não atende à demanda do imigrante venezuelano,
geralmente, mão de obra mais qualificada que a brasileira.
c) o Brasil também passar por uma crise econômica, com mais de treze milhões de desempregados, o
que dificulta a absorção dos imigrantes no mercado de trabalho.
d) a decisão da Venezuela, o principal parceiro comercial do Brasil, de não mais exportar petróleo para
este país enquanto houver a permissão para a entrada de venezuelanos em nosso território.