O uso de gradientes de prótons atravessando
membranas para prover células de energia foi
totalmente imprevisto. Proposta pela primeira vez
em 1961 e desenvolvida ao longo das três décadas
seguintes por um dos cientistas mais originais
do século XX, Peter Mitchell, essa concepção é
conhecida como a ideia mais contraintuitiva na
biologia desde Darwin, e a única que se compara
com as ideias de Einstein, Heinsenberg e
Schrodinger na física. LANE, Nick. Questão Vital: porque a vida é como é? e.1. Rio de Janeiro:
Rocco, 2017, p.125. Em biologia celular, os gradientes são, muitas vezes, o
resultado de gradientes iônicos, notadamente protônicos,
e podem representar um tipo de energia disponível para
executar trabalho em processos celulares.
Nesse contexto, é correto afirmar:
a) O deslocamento dos prótons através das membranas
celulares ocorre por difusão facilitada durante a formação
dos gradientes protônicos.
b) Durante a respiração celular, os NAD e FAD reduzidos
fornecem ao ciclo de Krebs o conteúdo necessário
para a formação de gradientes iônicos presentes nos
cloroplastos.
c) A energia dispensada pelos elétrons energizados é
responsável pela ativação das bombas de prótons
presentes nas membranas externas das mitocôndrias
durante a ocorrência da etapa da glicólise da respiração
aeróbia.
d) O cientista Peter Mitchell foi capaz de unificar os
processos de intensa fosforilação que ocorrem nas
membranas internas tanto da mitocôndria como também
do cloroplasto a partir da presença ativa de ação
rotacional da enzima ATP sintetase.
e) Tanto na respiração celular quanto na fotossíntese haverá
intenso acúmulo de energia potencial com a produção de
ATP a partir da energia luminosa geradora dos gradientes
de prótons que atravessam as membranas celulares.