Questões de Vestibular: 2018

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91 Q670734 | Filosofia, UFPR Vestibular UFPR, UFPR, FUNPAR UFPR

Texto associado.
Considere as três premissas abaixo:

1. Devemos proibir legalmente apenas o que é moralmente incorreto.
 2. Os filhos mentirem para os pais é moralmente incorreto. 
 3. Todavia, os filhos mentirem para os pais não deve ser legalmente proibido.
A partir dessas premissas, é correto inferir que:

92 Q670105 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular UFPR, UFPR, FUNPAR UFPR

Texto associado.
Segundo Antonio Candido:
   
    Gonçalves Dias é um grande poeta, em parte por encontrar na poesia o veículo natural para a sensação de deslumbramento ante o Novo Mundo [...]. O seu verso, incorporando o detalhe pitoresco da vida americana ao ângulo romântico e europeu de visão, criou (verdadeiramente criou) uma convenção poética nova. Esse cocktail de medievismo, idealismo e etnografia fantasiada nos aparece como construção lírica e heroica, de que resulta uma composição nova para sentirmos os velhos temas da poesia ocidental.
 (Formação da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Itatiaia (8. ed.) vol. 2, 1975, p. 73.)

Considerando o trecho citado e a leitura integral do livro Últimos Cantos, de Gonçalves Dias, assinale a alternativa correta.

93 Q595906 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular UERJ, UERJ, UERJ

Texto associado.
A QUESTÃO REFERE-SE À OBRA “O ALIENISTA”, DE MACHADO DE ASSIS.

No início do capítulo I, o médico Simão Bacamarte explica que se casou com D. Evarista porque ela “estava assim
apta para dar-lhe filhos robustos, sãos e inteligentes”, mas logo em seguida observa que ela “não lhe deu filhos
robustos nem mofinos”.
As duas informações do personagem anunciam para o leitor o seguinte tom predominante da narrativa:

94 Q670920 | Biologia, UFPR Vestibular UFPR, UFPR, FUNPAR UFPR

Em relação às espermatófitas, é correto afirmar:

95 Q669770 | Química, Vestibular Segundo Semestre UDESC, UDESC, UDESC

Texto associado.

Tradicionalmente, dividem-se os compostos inorgânicos em quatro classes, por apresentarem características semelhantes em termos de reatividade e características químicas. Sobre esse tema, analise as proposições.

I. Óxidos são compostos binários que têm dois elementos (iônicos ou moleculares). Possuem oxigênio na sua composição, sendo ele o elemento mais eletronegativo.
II. Ácidos, segundo Arrhenius, são substâncias que, em solução aquosa, geram o íon H3O+.
III. CO2 é classificado como um óxido básico, que reage com a água, tornando o meio ácido, devido à produção de ácido carbônico (H2CO3).
IV. A maneira mais simples de se obter um sal é por meio de uma reação de neutralização entre uma base e a água.
V. Em comparação ao ácido clorídrico, o ácido acético é um ácido classificado como forte, pois se ioniza completamente em água.
VI. Sais são péssimos condutores de eletricidade em estado sólido, mas quando dissolvidos em água formam íons, o que possibilita então a condução de eletricidade.


Assinale a alternativa correta.

96 Q670726 | Física, UFRGS Vestibular 1 dia UFRGS, UFRGS, UFRGS

Uma fonte de tensão cuja força eletromotriz é de 15 V tem resistência interna de 5 ?. A fonte está ligada em série com uma lâmpada incandescente e com um resistor. Medidas são realizadas e constata-se que a corrente elétrica que atravessa o resistor é de 0,20 A, e que a diferença de potencial na lâmpada é de 4 V. Nessa circunstância, as resistências elétricas da lâmpada e do resistor valem, respectivamente.

97 Q669746 | Física, Vestibular Primeira Fase UEL, UEL, COPS UEL

Numa sala com temperatura de 18 °C, estão dispostos um objeto metálico e outro plástico, ambos
com a mesma temperatura desse ambiente. Um indivíduo com temperatura corporal média de 36 °C
segura esses objetos, um em cada mão, simultaneamente. Neste caso, é correto afirmar que há
rápida transferência de calor

98 Q670780 | Filosofia, Vestibular Primeira Fase UEL, UEL, COPS UEL

Texto associado.
Leia o texto a seguir.
O programa do esclarecimento era o desencantamento do mundo. Sua meta era dissolver os mitos e substituir a
imaginação pelo saber. [..] O mito converte-se em esclarecimento, e a natureza em mera objetividade. O preço
que os homens pagam pelo aumento de poder é a alienação daquilo sobre o que exercem o poder. [...] Quanto
mais a maquinaria do pensamento subjuga o que existe, tanto mais cegamente ela se contenta com essa
reprodução. Desse modo, o esclarecimento regride à mitologia da qual jamais soube escapar.
ADORNO & HORKHEIMER. Dialética do esclarecimento. Fragmentos filosóficos. Trad. Guido Antonio de Almeida.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985. p.17; 21; 34.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a crítica à racionalidade instrumental e a relação
entre mito e esclarecimento em Adorno e Horkheimer, assinale a alternativa correta.

99 Q596094 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular UFRGS, UFRGS, UFRGS

Texto associado.
01. Nada mais importante para chamar a
02. atenção sobre uma verdade do que exagerála.
03. Mas também, nada mais perigoso, ........
04. um dia vem a reação indispensável e a relega
05. injustamente para a categoria do erro, até
06. que se efetue a operação difícil de chegar a
07. um ponto de vista objetivo, sem desfigurá-la
08. de um lado nem de outro. É o que tem
09. ocorrido com o estudo da relação entre a obra
10. e o seu condicionamento social, que a certa
11. altura chegou a ser vista como chave para
12. compreendê-la, depois foi rebaixada como
13. falha de visão, — e talvez só agora comece a
14. ser proposta nos devidos termos.
15. De fato, antes se procurava mostrar que
16. o valor e o significado de uma obra
17. dependiam de ela exprimir ou não certo
18. aspecto da realidade, e que este aspecto
19. constituía o que ela tinha de essencial.
20. Depois, chegou-se à posição oposta,
21. procurando-se mostrar que a matéria de uma
22. obra é secundária, e que a sua importância
23. deriva das operações formais postas em jogo,
24. conferindo-lhe uma peculiaridade que a torna
25. de fato independente de quaisquer
26. condicionamentos, sobretudo social,
27. considerado inoperante como elemento de
28. compreensão. Hoje sabemos que a
29. integridade da obra não permite adotar
30. nenhuma dessas visões ........ ; e que só a
31. podemos entender fundindo texto e contexto
32. numa interpretação dialeticamente íntegra,
33. em que tanto o velho ponto de vista que
34. explicava pelos fatores externos, quanto o
35. outro, norteado pela convicção de que a
36. estrutura é virtualmente independente, se
37. combinam como momentos necessários do
38. processo interpretativo. Sabemos, ainda, que
39. o externo (no caso, o social) importa, não
40. como causa, nem como significado, mas como
41. elemento que desempenha certo papel na
42. constituição da estrutura, tornando-se,
43. portanto, interno.
44. Neste caso, saímos dos aspectos
45. periféricos da sociologia, ou da história
46. sociologicamente orientada, para chegar a
47. uma interpretação estética que assimilou a
48. dimensão social como fator de arte. Quando
49. isto se dá, ocorre o paradoxo assinalado
50. inicialmente: o externo se torna interno e a
51. crítica deixa de ser sociológica, para ser
52. apenas crítica. Segundo esta ordem de ideias,
53. o ângulo sociológico adquire uma validade
54. maior do que tinha. Em ........, não pode mais
55. ser imposto como critério único, ou mesmo
56. preferencial, pois a importância de cada fator
57. depende do caso a ser analisado. Uma crítica
58. que se queira integral deve deixar de ser
59. unilateralmente sociológica, psicológica ou
60. linguística, para utilizar livremente os
61. elementos capazes de conduzirem a uma
62. interpretação coerente.
                                                            Adaptado de: CANDIDO, Antônio. Literatura e
                                                                           sociedade. 9. ed. Rio de Janeiro: Ouro
                                                                                                                sobre Azul, 2006.

Considere o trecho abaixo extraído do texto.
É o que tem ocorrido com o estudo da relação entre a obra e o seu condicionamento social, que a
certa altura chegou a ser vista como chave para compreendê-la, depois foi rebaixada como falha de
visão, — e talvez só agora comece a ser proposta nos devidos termos (l. 08 a 14).
Se a palavra relação fosse substituída por vínculo, quantas outras palavras no trecho teriam de ser modificadas
para fins de correção gramatical?

100 Q596890 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular UERJ, UERJ, UERJ

Texto associado.
       O DNA do racismo
Proponho ao leitor um simples experimento. Dirija-se a um local bastante movimentado e observe
cuidadosamente as pessoas ao redor. Deverá logo saltar aos olhos que somos todos muito
parecidos e, ao mesmo tempo, muito diferentes.
Realmente, podemos ver grandes similaridades no plano corporal, na postura ereta, na pele fina
e na falta relativa de pelos, características da espécie humana que nos distinguem dos outros
primatas. Por outro lado, serão evidentes as extraordinárias variações morfológicas entre as
diferentes pessoas: sexo, idade, altura, peso, massa muscular, cor e textura dos cabelos, cor
e formato dos olhos, cor da pele etc. A priori, não existe absolutamente nenhuma razão para
valorizar mais uma ou outra dessas características no exercício de investigação.
Nem todos esses traços têm a mesma relevância. Há características que podem nos fornecer
informações sobre a origem geográfica ancestral das pessoas: uma pele negra pode nos levar a
inferir que a pessoa tem ancestrais africanos, olhos puxados evocam ancestralidade oriental
etc. E isso é tudo: não há absolutamente mais nada que possamos captar à flor da pele. Pense
bem. O que têm a pigmentação da pele, o formato e a cor dos olhos ou a textura do cabelo a ver
com as qualidades humanas singulares que definam uma individualidade existencial?
Em nítido contraste com as conclusões do experimento de observação empírica acima, está
a rigidez da classificação da humanidade feita pelo naturalista sueco Carl Linnaeus, em 1767.
Ele apresentou, pela primeira vez na esfera científica, uma categorização da espécie humana,
distinguindo quatro raças principais e qualificando-as de acordo com o que ele considerava suas
características principais:
• Homo sapiens europaeus: branco, sério, forte;
• Homo sapiens asiaticus: amarelo, melancólico, avaro;
• Homo sapiens afer: negro, impassível, preguiçoso;
• Homo sapiens americanus: vermelho, mal-humorado, violento.
Observe o leitor que as raças de Linnaeus continham traços peculiares fixos,
ou seja, havia a expectativa de todos os europeus serem “brancos, sérios
e fortes”. Assim, teríamos de esperar que as pessoas negras ao redor de
nós tivessem tendências “impassíveis e preguiçosas”, e que as de olhos
puxados fossem predispostas a “melancolia e avareza”.
Esse é um exemplo do absurdo da perspectiva essencialista ou tipológica de raças humanas.
Nesse paradigma, o indivíduo não pode simplesmente ter a pele mais ou menos pigmentada,
ou o cabelo mais ou menos crespo – ele tem de ser definido como “negro” ou “branco”, rótulo
determinante de sua identidade.
Esse tipo de associação fixa de características físicas e psicológicas, que incrivelmente ainda persiste
na atualidade, não faz absolutamente nenhum sentido do ponto de vista genético e biológico! O
genoma humano tem cerca de 20 mil genes e sabemos que poucas dúzias deles controlam a
pigmentação da pele e a aparência física dos humanos. Está 100% estabelecido que esses genes
não têm nenhuma influência sobre qualquer traço comportamental ou intelectual.
                                                                                                                              SÉRGIO DANILO PENA
                                                                                       Adaptado de cienciahoje.org.br, 11/07/2008.
No último parágrafo, o autor expressa uma crítica à teoria de Linnaeus, por reconhecer na classificação que este
propôs o seguinte problema:
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