Questões de Vestibular: 2019

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111 Q670753 | Matemática, Conceitos de Funções Funções do 1 grau, Vestibular 4 dia UFRGS, UFRGS, UFRGS

Considere a função real de variável real ƒ(x) = 2x -1 . Com relação à ƒ(x ), é correto afirmar que

112 Q596812 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular UERJ, UERJ, UERJ

Texto associado.
Física para poetas
O ensino da física sempre foi um grande desafio. Nos últimos anos, muitos esforços foram feitos
com o objetivo de ensiná-la desde as séries iniciais do ensino fundamental, no contexto do ensino
de ciências. Porém, como disciplina regular, a física aparece no ensino médio, quando se torna
“um terror” para muitos estudantes.
5 Várias pesquisas vêm tentando identificar quais são as principais dificuldades do ensino de física
e das ciências em geral. Em particular, a queixa que sempre se detecta é que os estudantes não
conseguem compreender a linguagem matemática na qual, muitas vezes, os conceitos físicos são
expressos. Outro ponto importante é que as questões que envolvem a física são apresentadas
fora de uma contextualização do cotidiano das pessoas, o que dificulta seu aprendizado. Por
10 fim, existe uma enorme carência de professores formados em física para ministrar as aulas da
disciplina.
As pessoas que vão para o ensino superior e que não são da área de ciências exatas praticamente
nunca mais têm contato com a física, da mesma maneira que os estudantes de física, engenharia
e química poucas vezes voltam a ter contato com a literatura, a história e a sociologia. É triste
15 notar que a especialização na formação dos indivíduos costuma deixá-los distantes de partes
importantes da nossa cultura, da qual as ciências físicas e as humanidades fazem parte.
Mas vamos pensar em soluções. Há alguns anos, ofereço um curso chamado “Física para poetas”.
A ideia não é original – ao contrário, é muito utilizada em diversos países e aqui mesmo no Brasil.
Seu objetivo é apresentar a física sem o uso da linguagem matemática e tentar mostrá-la próxima
20 ao cotidiano das pessoas. Procuro destacar a beleza dessa ciência, associando-a, por exemplo, à
poesia e à música.
Alguns dos temas que trabalho em “Física para poetas” são inspirados nos artigos que publico.
Por exemplo, “A busca pela compreensão cósmica” é uma das aulas, na qual apresento a evolução
dos modelos que temos do universo. Começando pelas visões místicas e mitológicas e chegando
25 até as modernas teorias cosmológicas, falo sobre a busca por responder a questões sobre a
origem do universo e, consequentemente, a nossa origem, para compreendermos o nosso lugar
no mundo e na história.
Na aula “Memórias de um carbono”, faço uma narrativa de um átomo de carbono contando
sua história, em primeira pessoa, desde seu nascimento, em uma distante estrela que morreu há
30 bilhões de anos, até o momento em que sai pelo nariz de uma pessoa respirando. Temas como
astronomia, biologia, evolução e química surgem ao longo dessa aula, bem como as músicas
“Átimo de pó” e “Estrela”, de Gilberto Gil, além da poesia “Psicologia de um vencido”, de Álvares
de Azevedo.
Em “O tempo em nossas vidas”, apresento esse fascinante conceito que, na verdade, vai muito
35 além da física: está presente em áreas como a filosofia, a biologia e a psicologia. Algumas músicas
de Chico Buarque e Caetano Veloso, além de poesias de Vinicius de Moraes e Carlos Drummond
de Andrade, ajudaram nessa abordagem. Não faltou também “Tempo Rei”, de Gil.
A arte é uma forma importante do conhecimento humano. Se músicas e poesias inspiram as
mentes e os corações, podemos mostrar que a ciência, em particular a física, também é algo
40 inspirador e belo, capaz de criar certa poesia e encantar não somente aos físicos, mas a todos os
poetas da natureza.
ADILSON DE OLIVEIRA
Adaptado de cienciahoje.org.br, 08/08/2016.
O trecho do texto de Adilson de Oliveira que melhor sintetiza o problema exposto acerca da abordagem da física
é:

113 Q669959 | Português, Interpretação de Textos, VESTIBULAR UEMG, UEMG, UEMG

Texto associado.
TEXTO 1
Como evitar ou tratar a depressão? Com exercício físico, oras
A ciência confirma o papel da atividade física na prevenção e no controle da depressão, um mal que se alastra em proporções epidêmicas
É triste dizer, mas a depressão está no ar. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 300 milhões de pessoas sofrem
com o problema atualmente – houve um aumento de 18% entre 2005 e 2015. E a tendência é que esse número não pare de crescer.
Alarmada, a própria OMS lançou um apelo aos países: é hora de todos incluírem o tema em suas políticas públicas de saúde. Acontece que
não basta dar remédio a esse montão de gente que está com a mente em apuros. A solução, tanto em matéria de prevenção como no
tratamento, engloba outros ajustes, como mudanças de hábito. Nesse sentido, pode apostar: teremos de suar a camisa para reverter a
situação. Literalmente.
Novos estudos reforçam o poder da atividade física para o bem-estar psicológico. A ponto de o exercício virar prescrição para pessoas
deprimidas (ao lado da psicoterapia e dos medicamentos). “Hoje, em toda especialidade, qualquer médico vai listar uma série de benefícios
das atividades esportivas. Na psiquiatria, isso se aplica à depressão”, diz o psiquiatra Marcelo Fleck, chefe do Departamento de Psiquiatria e
Medicina Legal da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Embora os impactos do esforço físico na esfera mental sejam um campo de pesquisa novo, multiplicam-se evidências de que caminhar,
pedalar e malhar melhoram a qualidade de vida de quem anda pra baixo. “É provável que o efeito do exercício se aproxime muito ao dos
antidepressivos”, conta Fleck.
Sabe-se que os esportes promovem a liberação de endorfina, o hormônio do prazer, e de outros neurotransmissores por trás da
sensação de bem-estar. Experimentos recentes mostram que suar a camisa também estimula o crescimento de células nervosas no
hipocampo, região do cérebro que rege a memória e o humor. Um alento e tanto se você pensar que essa estrutura costuma ser menor
entre os sujeitos deprimidos.
Esse estímulo aos neurônios é o que ajuda a entender os reflexos positivos de longo prazo – vai muito além, portanto, da sensação
imediata de prazer e dever cumprido após a academia. “A liberação de hormônios não é o que faz a pessoa melhorar. A superação da
doença tem a ver com a regeneração neuronal”, revela o educador físico e doutor em psiquiatria Felipe Schuch, do Centro Universitário La
Salle, em Canoas (RS). Só que esse efeito terapêutico depende de regularidade.
BRUM, Maurício; ORTIZ, Juan; KANITZ, Henrique. Como evitar ou tratar a depressão? Com exercício físico, oras. Disponível em:
https://saude.abril.com.br/fitness/como-evitar-ou-tratar-a-depressao-com-exercicio/. Acesso: 11 dez. 2018.
Em relação a esse texto, é CORRETO afirmar que ele:

114 Q670344 | Português, Pontuação, Vestibular 2 dia UFRGS, UFRGS, UFRGS

Texto associado.
TEXTO
01. Cena 1
02. Em uma madrugada chuvosa, um
03. trabalhador residente em São Paulo acorda,
04. ao amanhecer, às cinco horas, toma
05. rapidamente o café da manhã, dirige-se até o
06. carro, acessa a rua, e, como de costume, faz
07. o mesmo trajeto até o trabalho. Mas, em um
08. desses inúmeros dias, ouve pelo rádio que
09. uma das avenidas de sua habitual rota está
10. totalmente congestionada. A partir dessa
11. informação e enquanto dirige, o trabalhador
12. inicia um processo mental analítico para
13. escolher uma rota alternativa que o faça
14. chegar ........ empresa no horário de sempre.
15. Para decidir sobre essa nova rota, ele
16. deverá considerar: a nova distância a ser
17. percorrida, o tempo gasto no deslocamento, a
18. quantidade de cruzamentos existentes em
19. cada rota, em qual das rotas encontrará
20. chuva e em quais rotas passará por áreas
21. sujeitas a alagamento.
22. Cena 2
23. Mais tarde no mesmo dia, um casal
24. residente na mesma cidade obtém
25. financiamento imobiliário e decide pela
26. compra de um apartamento. São inúmeras
27. opções de imóveis à venda. Para a escolha
28. adequada do local de sua morada em São
29. Paulo, o casal deverá levar em conta, além do
30. valor do apartamento, também outros
31. critérios: variação do preço dos imóveis por
32. bairro, distância do apartamento até a escola
33. dos filhos pequenos, tempo gasto entre o
34. apartamento e o local de emprego do casal,
35. preferência por um bairro tranquilo e
36. existência de linha de ônibus integrada ao
37. metrô nas proximidades do imóvel – entre
38. outros critérios.
39. Essas duas cenas urbanas descrevem
40. situações comuns ........ passam diariamente
41. muitos dos cidadãos residentes em grandes
42. cidades. As protagonistas têm em comum a
43. angústia de tomar uma decisão complexa,
44. escolhida dentre várias possibilidades
45. oferecidas pelo espaço geográfico. Além de
46. mostrar que a geografia é vivida no cotidiano,
47. as duas cenas mostram também que, para
48. tomar a decisão que ........ seja mais
49. conveniente, nossas protagonistas deverão
50. realizar, primeiramente, uma análise
51. geoespacial da cidade. Em ambas as cenas,
52. essa análise se desencadeia a partir de um
53. sistema cerebral composto de informações
54. geográficas representadas internamente na
55. forma de mapas mentais que induzirão as três
56. protagonistas a tomar suas decisões. Em cada
57. cena podemos visualizar uma pergunta
58. espacial. Na primeira, o trabalhador pergunta:
59. “qual a melhor rota a seguir, desde este
60. ponto onde estou até o local de meu trabalho,
61. neste horário de segunda-feira?” Na segunda,
62. o questionamento seria: “qual é o lugar da
63. idade que reúne todos os critérios
64. geográficos adequados à nossa moradia?”
65. A cena 1 é um exemplo clássico de análise
66. de redes, enquanto a cena 2 é um exemplo
67. clássico de alocação espacial – duas das
68. técnicas mais importantes da análise
69. geoespacial.
70. A análise geoespacial reúne um conjunto de
71. métodos e técnicas quantitativos dedicados à
72. solução dessas e de outras perguntas
73. similares, em computador, ........ respostas
74. dependem da organização espacial de
75. informações geográficas em um determinado
76. tempo. Dada a complexidade dos modelos,
77. muitas técnicas de análise geoespacial foram
78. transformadas em linguagem computacional e
79. reunidas, posteriormente, em um sistema de
80. informação geográfica. Esse fato
81. geotecnológico contribuiu para a
82. popularização da análise geoespacial realizada
83. em computadores, que atualmente é
84. simplificada pelo termo geoprocessamento.
Adaptado de: FERREIRA, Marcos César. Iniciação à
análise geoespacial: teoria, técnicas e exemplos
para geoprocessamento.
São Paulo: Editora UNESP, 2014. p. 33-34.
Na coluna da esquerda, abaixo, são listados sinais de pontuação e marcações gráficas; na da direita, o sentido ou a função que expressam no contexto em que ocorrem.
Associe corretamente a coluna da direita à da esquerda.
( ) Dois pontos (l. 16 e l. 31)
( ) Itálico (l. 50-51)
( ) Aspas (l. 59-61)
( ) Vírgula (l. 83)
1 - Permite inserir sequência de valor explicativo.
2 - Permite supor questionamentos atribuídos aos protagonistas das cenas.
3 - Permite anunciar enumerações.
4 - Permite destacar expressão técnica.
5 - Permite destacar o discurso indireto.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

115 Q670094 | Química, VESTIBULAR UEMG, UEMG, UEMG

Vinagre é uma mistura homogênea cujo principal constituinte é o ácido acético. Um estudante de química analisou
uma amostra de uma garrafa de 500mL de vinagre de maçã, em que, no rótulo, há a informação de que o teor do
ácido acético presente na solução é de 4,2% m/v.
Considerando que o ácido acético é o único composto de caráter ácido do vinagre, analise as proposições
sugeridas pelo estudante após as análises.
I- A molaridade do ácido acético na amostra analisada é 0,7mol/L.
II- Ao titular 20mL desse vinagre com hidróxido de sódio 1mol/L, foram gastos 50mL da base.
III- Uma cozinheira que utiliza 6,3g de vinagre por dia, durante 30 dias, irá utilizar 9 garrafas.
Está(ão) CORRETA(S) a(s) afirmativa(s):

116 Q668535 | Química, Vestibular ENEM, ENEM, INEP

Dois amigos se encontram em um posto de gasolina para calibrar os pneus de suas bicicletas.
Uma das bicicletas é de corrida (bicicleta A) e a outra, de passeio (bicicleta B). Os pneus de ambas as bicicletas têm as mesmas características, exceto que a largura dos pneus de A é menor que a largura dos pneus de B. Ao calibrarem os pneus das bicicletas A e B, respectivamente com pressões de calibração pA e pB, os amigos observam que o pneu da bicicleta A deforma, sob mesmos esforços, muito menos que o pneu da bicicleta B. Pode-se considerar que as massas de ar comprimido no pneu da bicicleta A, mA, e no pneu da bicicleta B, mB, são diretamente proporcionais aos seus volumes.
Comparando as pressões e massas de ar comprimido nos pneus das bicicletas, temos:

117 Q670873 | Geografia, VESTIBULAR UEMG, UEMG, UEMG

Texto associado.
Leia o fragmento a seguir:
“[Essa] é uma fonte de energia limpa, simples de ser obtida e que pode solucionar também parte do problema da
quantidade de lixo que é descartado. Trata-se de uma mistura gasosa de metano e dióxido de carbono a partir da
decomposição de restos orgânicos. Uma das formas de acelerar esse processo biológico é por meio de uso de
biodigestores”.
Fonte: BALDRAIS, André. Ser protagonista – geografia. São Paulo. Edições SM. 2016. p. 66.
O trecho se refere a um tipo de energia alternativa denominada:

118 Q670639 | Filosofia, Vestibular Segundo Semestre UECE, UECE, UECE

Texto associado.
“Somos amantes da beleza sem extravagâncias e amantes da filosofia sem indolência. Usamos a riqueza mais como uma oportunidade para agir que como um motivo de vanglória; entre nós não há vergonha na pobreza, mas a maior vergonha é não fazer o possível para evitá-la. Ver-se-á em uma mesma pessoa ao mesmo tempo o interesse em atividades privadas e públicas, e em outros entre nós que dão atenção principalmente aos negócios não se verá falta de discernimento em assuntos políticos, pois olhamos o homem alheio às atividades públicas não como alguém que cuida apenas de seus próprios interesses, mas como um inútil; nós, cidadãos atenienses, decidimos as questões públicas por nós mesmos, ou pelo menos nos esforçamos por compreendê-las claramente, na crença de que não é o debate que é empecilho à ação, e sim o fato de não se estar esclarecido pelo debate antes de chegar a hora da ação”.
TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso, Livro II, 40. Trad. de Mario da Gama Kury. Brasília, DF: Editora da Universidade de Brasília, 2001.
Considerando as teses sobre o surgimento da filosofia na Grécia, essa passagem do famoso discurso do legislador ateniense Péricles, no segundo ano da Guerra do Peloponeso, apresenta elementos que nos remetem à tese de

119 Q596149 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular UERJ, UERJ, UERJ

Texto associado.
Três teses sobre o avanço da febre amarela
Como a febre amarela rompeu os limites da Floresta Amazônica e alcançou o Sudeste, atingindo
os grandes centros urbanos? A partir do ano passado, o número de casos da doença alcançou
níveis sem precedentes nos últimos cinquenta anos. Desde o início de 2017, foram confirmados
779 casos, 262 deles resultando em mortes. Trata-se do maior surto da forma silvestre da doença
5 já registrado no país. Outros 435 registros ainda estão sob investigação.
Como tudo começou? Os navios portugueses vindos da África nos séculos XVII e XVIII não
trouxeram ao Brasil somente escravos e mercadorias. Dois inimigos silenciosos vieram junto: o
vírus da febre amarela e o mosquito Aedes aegypti. A consequência foi uma série de surtos de
febre amarela urbana no Brasil, com milhares de mortos. Por volta de 1940, a febre amarela urbana
10 foi erradicada. Mas o vírus migrou, pelo trânsito de pessoas infectadas, para zonas de floresta na
região Amazônica. No início dos anos 2000, a febre amarela ressurgiu em áreas da Mata Atlântica.
Três teses tentam explicar o fenômeno.
Segundo o professor Aloísio Falqueto, da Universidade Federal do Espírito Santo, “uma pessoa
pegou o vírus na Amazônia e entrou na Mata Atlântica depois, possivelmente na altura de Montes
15 Claros, em Minas Gerais, onde surgiram casos de macacos e pessoas infectadas”. O vírus teria
se espalhado porque os primatas da mata eram vulneráveis: como o vírus desaparece da região
na década de 1940, não desenvolveram anticorpos. Logo os macacos passaram a ser mortos por
seres humanos que temem contrair a doença. O massacre desses bichos, porém, é um “tiro no
pé”, o que faz crescer a chance de contaminação de pessoas. Sem primatas para picar na copa das
20 árvores, os mosquitos procuram sangue humano.
De acordo com o pesquisador Ricardo Lourenço, do Instituto Oswaldo Cruz, os mosquitos
transmissores da doença se deslocaram do Norte para o Sudeste, voando ao longo de rios e
corredores de mata. Estima-se que um mosquito seja capaz de voar 3 km por dia. Tanto o homem
quanto o macaco, quando picados, só carregam o vírus da febre amarela por cerca de três dias.
25 Depois disso, o organismo produz anticorpos. Em cerca de dez dias, primatas e humanos ou
morrem ou se curam, tornando-se imunes à doença.
Para o infectologista Eduardo Massad, professor da Universidade de São Paulo, o rompimento
da barragem da Samarco, em Mariana (MG), em 2015, teve papel relevante na disseminação
acelerada da doença no Sudeste. A destruição do habitat natural de diferentes espécies teria
30 reduzido significativamente os predadores naturais dos mosquitos. A tragédia ambiental ainda
teria afetado o sistema imunológico dos macacos, tornando-os mais suscetíveis ao vírus.
Por que é importante determinar a “viagem” do vírus? Basicamente, para orientar as campanhas
de vacinação. Em 2014, Eduardo Massad elaborou um plano de imunização depois que 11
pessoas morreram vítimas de febre amarela em Botucatu (SP): “Eu fiz cálculos matemáticos
35 para determinar qual seria a proporção da população nas áreas não vacinadas que deveria ser
imunizada, considerando os riscos de efeitos adversos da vacina. Infelizmente, a Secretaria de
Saúde não adotou essa estratégia. Os casos acontecem exatamente nas áreas onde eu havia
recomendado a vacinação. A Secretaria está correndo atrás do prejuízo”. Desde julho de 2017,
mais de 100 pessoas foram contaminadas em São Paulo e mais de 40 morreram.
40 O Ministério da Saúde afirmou em nota que, desde 2016, os estados e municípios vêm sendo
orientados para a necessidade de intensificar as medidas de prevenção. A orientação é que
pessoas em áreas de risco se vacinem.
NATHALIA PASSARINHO
Adaptado de bbc.com, 06/02/2018.
No sexto parágrafo, a interlocução com o leitor é explicitamente marcada pelo emprego de:

120 Q670217 | Geografia, Vestibular Segundo Semestre UECE, UECE, UECE

Sobre o grande setor agropecuário e alimentar do Brasil, é correto afirmar que
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