Questões de Vestibular: Construção de Estados e o Absolutismo

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11 Q678035 | História, Construção de Estados e o Absolutismo, Prova de Conhecimentos Gerais, UEA, VUNESP

Em quase todos os lugares, o peso esmagador dos impostos — taille e gabelle na França, servicios na Espanha — recaía sobre os pobres. Não existia a concepção jurídica de “cidadão” sujeito ao fisco pelo simples fato de pertencer à nação. Na prática, a classe senhorial estava efetivamente isenta de taxação direta, em toda parte.
(Perry Anderson. Linhagens do Estado absolutista, 2016.)

O excerto do livro Linhagens do Estado absolutista descreve

12 Q686108 | História, Construção de Estados e o Absolutismo, Prova de Medicina20192 1° DIA, CESMAC, CEPROS

O pensador inglês Thomas Hobbes (1588-1679) foi o responsável por elaborar uma teoria política que justificava o absolutismo monárquico, a partir de uma perspectiva racional. Em sua obra, “O Leviatã” (1651), Hobbes sustentou que o Estado absoluto era necessário por:

13 Q687286 | História, Construção de Estados e o Absolutismo, Segundo Semestre, PUC SP, PUC SP

“Há quinze anos (...) fiz a pergunta: o que sabemos das mulheres [medievais]? (...) tratei de descobrir, no meio de todos os vestígios deixados pelas damas do século XII. Apreciava-as. Sabia bem que não veria nada de seu rosto, de seus gestos, de sua maneira de dançar, de rir, mas esperava perceber alguns aspectos de sua conduta, o que pensavam de si próprias, do mundo e dos homens. Não entrevi mais que sombras, vacilantes, inapreensíveis. Nenhuma de suas palavras me chegou diretamente.”

DUBY, Georges. Eva e os padres. São Paulo: Cia das Letras, 2001, p. 167

“(...) não há camponês nem mundo rural na literatura dos séculos V e VI [embora] a realidade mais profunda da história da Alta Idade Média Ocidental [seja a da] ruralização da economia e da sociedade. (...) Os atores desse fenômeno primordial não aparecem na literatura da época [senão] sob diversos disfarces.”

LE GOFF, Jacques. Para um novo conceito de Idade Média. Petrópolis: Vozes, 2013, pp. 168-169. Adaptado.

• Uma das explicações possíveis para que os medievalistas obtenham informações indiretas sobre as mulheres e encontrem os camponeses “disfarçados” é que:

14 Q685517 | História, Construção de Estados e o Absolutismo, Língua Inglesa em Rede, UEG, UEG

Leia o texto a seguir.

Como seria de prever, pouco tempo depois um general arrojado (convidado a intervir por alguns membros do Diretório de 1799) dispôs-se a explorar a indispensabilidade e o prestígio do exército para tomar o poder num golpe de Estado. Napoleão Bonaparte utilizou a sua base no exército para se firmar (pouco a pouco) [...]. Muito mais importante, porém, foram as mudanças institucionais verificadas sob a égide de Napoleão.

SKOPCOL, T. Estado e Revoluções Sociais: análise comparativa da França, Rússia e China. Lisboa: Presença, 1985. p. 209.

A Constituição francesa de 1799, submetida a um plebiscito e aprovada por mais de três milhões de franceses, concedeu a Napoleão Bonaparte o título de

15 Q678610 | História, Construção de Estados e o Absolutismo, Segundo Semestre, Esamc, Esamc

Leia o excerto do documento a seguir:
E, portanto, os ditos lordes espirituais e temporais, e os comuns, respeitando suas respectivas cartas e eleições, estando agora reunidos como plenos e livres representantes desta nação [...] para reivindicar e garantir seus antigos direitos e liberdades:
1) Que é ilegal o pretendido poder de suspender leis, ou a execução de leis, pela autoridade real, sem o consentimento do Parlamento. 2) Que é ilegal o pretendido poder de revogar leis, ou a execução de leis, por autoridade real, como foi assumido e praticado em tempos passados. 3) Que a comissão para criar o recente Tribunal de comissários para as causas eclesiásticas, e todas as outras comissões e tribunais de igual natureza, são ilegais e perniciosos.
(Declaração Inglesa de Direitos - 1689. Disponível em: http://www.direitoshumanos.usp.br/ index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-dasNa%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/a-declaracao-inglesa-de-direitos-1689.html. Acesso em: 10 mar. 2019, às 14h10)
Estabelecida em 1689, a Declaração de Direitos concretizou a chamada Revolução Gloriosa. De acordo com o texto e as características do movimento, é correto afirmar:

16 Q687361 | História, Construção de Estados e o Absolutismo, Segundo Semestre, Univille, ACAFE

No final do século XIX e início do século XX, os Estados Unidos continuavam com sua posição para influenciar a política e a economia do continente americano. Nesse contexto é correto afirmar, exceto:

17 Q685110 | História, Construção de Estados e o Absolutismo, Português Inglês Ciências humanas, UNEB, UNEB

Texto associado.
Mais de 70 líderes mundiais celebraram, neste domingo (11), em Paris, o centenário do armistício que selou o fim da Primeira Guerra Mundial. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o russo, Vladimir Putin, o turco Recep Tayyip Erdogan e a chanceler alemã, Angela Merkel, participaram de um ato solene presidido pelo francês Emmanuel Macron. Em seu discurso como mestre de cerimônias, o líder da França criticou o crescente nacionalismo na América e na Europa. “O nacionalismo é uma traição ao patriotismo”, disse ele. O presidente pediu aos colegas que rejeitassem “o fascínio pela retirada, pela violência e pela dominação”. (LÍDERES... 2018).
A Primeira Guerra Mundial decorreu de uma série de transformações na sociedade capitalista, a partir do século XIX, fruto do contexto da época. Suas repercussões provocaram desdobramentos que influenciaram os principais acontecimentos do século XX.
Em relação a esse contexto, é correto afirmar:

18 Q685516 | História, Construção de Estados e o Absolutismo, Língua Inglesa em Rede, UEG, UEG

Leia o texto a seguir.

Por volta do século XIV a. C., com o advento da cidade-estado, da pólis, tudo muda. O espaço urbano já não gravita em torno de uma cidadela real que a domina, está centrado na ágora, que [...] é por excelência o lugar onde circula livremente a palavra entre parceiros iguais [...]. Surge assim o político: uma comunidade empenhada em regular a si mesma.

VERNANT, J. P. A travessia das fronteiras. São Paulo: Editora da USP, 2009. p. 150-151.


O local conhecido como ágora era

19 Q675038 | História, Construção de Estados e o Absolutismo, Reaplicação, ENEM, INEP, 2022

O processo formativo do Estado desenrolou-se segundo a dinâmica de dois movimentos contraditórios e simultâneos: fragmentação e centralização. De um lado, fragmentação na medida em que os príncipes europeus tiveram de lutar contra o poder universalista do papa; e centralizador na medida em que os príncipes tiveram que lutar contra o poder político e militar de outros chefes políticos rivais. Desse processo resultaram as características fundamentais do Estado moderno: exército e burocracia civil permanentes, padronização tributária, direito codificado e mercado unificado.

GONÇALVES, W. Relações internacionais. Rio de Janeiro: Zahar, 2008 (adaptado).



A institucionalização política mencionada teve como uma de suas causas o êxito de alguns príncipes em

20 Q685344 | História, Construção de Estados e o Absolutismo, Língua Inglesa, UEG, UEG

Leia o texto a seguir.

Nasce daí o debate: se é melhor ser amado que temido ou o inverso. Dizem que o ideal seria viver-se em ambas as condições, mas, visto que é difícil acordá-las entre si, muito mais seguro é fazer-se temido que amado, quando se tem de renunciar a uma das duas.

MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2008. p. 80.

A famosa citação de O Príncipe explica a estratégia de funcionamento das monarquias absolutistas, nas quais o rei

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