Questões de Vestibular: Globalização

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31 Q667948 | Ciências Humanas e suas Tecnologias, globalização, Vestibular ENEM, ENEM, INEP

A hibridez descreve a cultura de pessoas que mantêm suas conexões com a terra de seus antepassados,relacionando-se com a cultura do local que habitam. Eles não anseiam retornar à sua "pátria" ou recuperar qualquer identidade étnica "pura" ou absoluta; aindaassim, preservam traços de outras culturas, tradições e histórias e resistem à assimilação.
CASHMORE, E. Dicionário de relações étnicas e raciais. São Paulo: Selo Negro, 2000 (adaptado).

Contrapondo o fenômeno da hibridez à ideia de "pureza" cultural, observa-se que ele se manifesta quando

32 Q679104 | Sociologia, Globalização, Filosofia e Sociologia 2° Fase, UECE, UECE CEV

Leiao seguinte excerto: “A globalização econômica e o advento da chamada 3ª Revolução Industrial proporcionaram aumentos expressivos da produtividade mecanizada, com consequentes transformações na forma e na disponibilidade de postos de trabalho em todo o mundo”.



Fonte: OLIVEIRA, L. J. de. MASSARO, M. L. SCIENTIA IURIS, Londrina, v.18, n.2, p.189-209, dez.2014 | DOI: 10.5433/2178-8189.2014v18n2p189.



Tendo como referência as transformações atuais do mundo do trabalho, é correto afirmar que

33 Q674735 | Sociologia, Globalização, Edital 2020, ENEM, INEP, 2021

Doze mil quilômetros separam Acra, a capital de Gana, do Vale do Silício, Califórnia, Estados Unidos, centro da revolução tecnológica do século XXI. Há, no entanto, outra distância maior do que a geográfica. Acra e o Vale do Silício estão no extremo de um ciclo de vida. Computadores, tablets e celulares nascem da cabeça de nerds sob o sol californiano e morrem e são descompostos no distrito de Agbogbloshie, periferia africana.
LOPES, K. O lixão pontocom da África. Disponível em: www.cartacapital.com.br. Acesso em: 10 abr. 2015.
A situação descrita é um exemplo de um modelo de desenvolvimento tecnológico que revela um processo de

34 Q685076 | Sociologia, Globalização, Vestibular Filosofia e Sociologia, UECE, UECE CEV

Atente para o seguinte excerto a respeito das crises econômicas globalizadas dos últimos anos: “Nessa segunda década do século XXI, [...], praticamente não se fala em globalização. Apesar da constatação de que, de fato, vivemos em um mundo globalizado, principalmente em função da rede mundial de comunicações comandada pela Internet, esse termo não aparece com frequência nos noticiários. Pelo contrário, desde 2008 a economia mundial entrou em mais uma crise, de grandes proporções – e, desde então, somente se fala sobre isso, ou seja, sobre a crise e seus efeitos, como por exemplo, a queda na produção industrial e o aumento do desemprego, principalmente nos países mais pobres. De acordo com dados apurados pela instituição financeira Credit Suisse, em seu Informe sobre a Riqueza Global, 1% da população mundial (ou seja, os habitantes que têm bens patrimoniais avaliados em cerca de 760,000 dólares), possuem tanto dinheiro quanto os demais 99% do planeta. Essa diferença enorme só faz aumentar desde 2008, a ponto de a Credit Suisse concluir que, se a crise for interrompida, os ricos sairão dela mais ricos, ‘tanto em termos absolutos como relativos, e os pobres, relativamente mais pobres’”.
OLIVEIRA, L. F. de e COSTA, R. C. R. Sociologia para Jovens do Século XXI. 4ª ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2016. Adaptado.
Partindo desse entendimento de Oliveira e Costa, no que diz respeito às crises econômicas globalizadas dos últimos anos, é correto dizer que

35 Q681487 | Sociologia, Globalização, Segunda Fase, UECE, UECE CEV, 2021

Partido Comunista, 1848, elaborado por Karl Marx e Friedrich Engels:


“[...] A necessidade de mercados sempre crescentes para seus produtos impele a burguesia a conquistar todo o globo terrestre. A burguesia precisa estabelecer-se, explorar e criar vínculos em todos os lugares.”;

“Pela exploração do mercado mundial, a burguesia imprime um caráter cosmopolita à produção e ao consumo em todos os países. [...]. Ao invés das necessidades antigas, satisfeitas por produtos do próprio país, temos novas demandas supridas por produtos dos países mais distantes, de climas mais diversos. No lugar da tradicional autossuficiência e do isolamento das nações surge uma circulação universal, uma interdependência geral entre os países. E isso tanto na produção material quanto na intelectual.”;

“[...] Sob a ameaça da ruína, a burguesia obriga todas as nações a adotarem o modo capitalista de produção; força-os a introduzir a assim chamada civilização, quer dizer, a se tornar burgueses. Em suma, ela cria um mundo a sua imagem e semelhança”.

MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista, 1848.


Ao tratar da expansão da classe burguesa pelo mundo, Marx e Engels, em 1848, lançaram luz sobre um fenômeno que apenas iria ser bastante estudado e debatido pelo mundo a partir do fim do século XX – quase 150 anos depois. Partindo dos trechos acima, é correto afirmar que Marx e Engels já haviam analisado o recente debate teórico a respeito da(s)

36 Q685086 | Sociologia, Globalização, Vestibular Filosofia e Sociologia, UECE, UECE CEV

As novas técnicas de controle organizacional sobre os trabalhadores – chamados atualmente de “colaboradores” – são, na fase contemporânea das empresas capitalistas, menos diretas e mais sutis (ALVES e OLIVEIRA, 2011). Tais técnicas possibilitam uma sensação de maior liberdade e autonomia aos trabalhadores dentro e, mesmo, fora do ambiente laboral, mas não deixam de ser formas de manutenção do controle das empresas sobre sua mão de obra.
ALVES, D. e OLIVEIRA, S. R. de. “Controle organizacional no processo capitalista de produção” In: PICCININI, Valmíria Carolina et ali (org.). Sociologia e Administração – Relações sociais nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
Considerando essas sutis formas contemporâneas de controle organizacional, é correto afirmar que

37 Q682028 | Relações Internacionais, Globalização, Relacoes Internacionais, ENADE, IBMEC, 2022

A colonização do Brasil exigiu de Portugal a regulamentação da apropriação de suas extensas terras. Foi com esse objetivo que a Coroa Portuguesa instaurou no Brasil o instituto do sesmarialismo, ordenamento jurídico que permaneceu em vigor durante todo o período colonial, sendo revogado somente no ano de 1822. Segundo a lei do sesmarialismo, as porções de terras deveriam ser doadas gratuitamente, ou seja, sem nenhum tipo de taxa ou imposto, mas sob a condição do sesmeiro tornar a gleba recebida produtiva dentro do prazo máximo de cinco anos, caso contrário as autoridades coloniais deveriam, em nome da Coroa portuguesa, retomar a terra doada sem nenhuma indenização. As Ordenações do Reino orientava também para não se doar porções de terra além da capacidade produtiva do requerente. Entretanto, preocupada em estimular o povoamento da colônia e evitar gastos com a administração colonial, na prática a Coroa portuguesa manteve uma política de liberalidade em relação ao tamanho das glebas doadas e ao cumprimento estrito das normas do sesmarialismo.
A partir do texto apresentado, avalie as afirmações a seguir.
I. Na prática, a Lei do Sesmarialismo desagradou a elite colonial, pois democratizou o acesso a terra, tornando-a acessível aos homens livres pobres da colônia, que passaram a também receber imensas sesmarias com as mesmas facilidades que essa elite.
II. O resultado da não fiscalização e da não cobrança do cumprimento das normas do sesmarialismo foi a proliferação da propriedade latifundiária pouco ou nada produtiva no território colonial.
III. Tendo em vista o desinteresse da Coroa em fiscalizar e fazer valer a lei do sesmarialismo, as autoridades coloniais desprezavam, na prática, as recomendações legais e faziam doações de imensas sesmarias aos membros da classe dominante colonial.
É correto o que se afirma em:

38 Q677099 | Sociologia, Globalização, PPL, ENEM, INEP

Vivemos nessa era interligada em que pessoas de todo o planeta participam de uma única ordem informacional das comunicações modernas. Graças à globalização e ao poder da internet, quem estiver em Caracas ou no Cairo conseguirá receber as mesmas músicas populares, notícias, filmes e programas de televisão.

GIDDENS, A. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005 (fragmento).

O texto faz referência à revolução informacional, que vem produzindo uma série de alterações no cotidiano dos indivíduos. Nessa perspectiva, a vida social das pessoas está sofrendo grandes alterações devidas

39 Q685084 | Sociologia, Globalização, Vestibular Filosofia e Sociologia, UECE, UECE CEV

Atente para o seguinte trecho extraído de uma reportagem do Jornal Estadão:


“Bikeboys rodam 12 horas por dia e 7 dias por semana para ganhar R$ 936


Renato Jakitas e Tiago Queiroz


São Paulo - 15/09/201908h28

“[...] Existem cerca de 30 mil entregadores ciclistas cadastrados nos aplicativos de entrega de comida na capital paulista. O número dá a dimensão de uma atividade que, há um ano, passava desapercebidaem São Paulo. Hoje, os ciclistas com caixa nas costas tomam as paisagens dos centros comerciais nas horas de pico da fome – das 12h às 15h e das 19h às 22h –, além de serem presença constante em calçadas próximas a shopping centers, restaurantes ou supermercados nos fins de semana.

Um perfil desse trabalhador foi traçado em junho pela Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike), coordenado pelo instituto Multiplicidade e apoiado pelo Laboratório de Mobilidade Urbana da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Após entrevistas com 270 ciclistas em São Paulo, o levantamento concluiu que 75% desses profissionais têm idade entre 18 e 27 anos e, como Samuel Marques, pedalam cerca de 12 horas por um salário médio mensal de R$ 936. Realizam diariamente dez entregas, a R$ 5 cada. Seis em cada dez ciclistas trabalham todos os dias da semana, sem folgas”.

Trecho de matéria disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/estadaoconteudo/2019/09/15/bikeboys-rodam-12-horas.htm Acesso em: 10/11/2019.


Partindo de uma perspectiva sociológica crítica sobre essas novas condições de exploração do trabalho de prestação de serviços na era digital, assinale a afirmação verdadeira.

40 Q683362 | Relações Internacionais, Globalização, Relações Internacionais, MEC, INEP, 2022

Com o objetivo de auxiliar mulheres empreendedoras de negócios formais e informais, de diferentes setores econômicos no Brasil, no processo de recuperação de negócios impactados pela pandemia de Covid-19, a ONU Mulheres fez levantamento e cartilha sobre os efeitos da pandemia nos empreendimentos geridos por mulheres. O material pode ser útil para a atuação prática de empresas que desejam apoiar o empreendedorismo de mulheres e apoiar suas colaboradoras na construção de ambientes de trabalho mais equitativos, em especial as mães. Entre outras consequências, a pandemia tirou sete milhões de mulheres do mercado de trabalho, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. O levantamento da ONU Mulheres apontou que, no mercado, a participação de mulheres com filhos e filhas de até dez anos caiu de 58,3%, no segundo trimestre de 2019, para 50,6% no segundo trimestre de 2020.
Disponível em: http://www.onumulheres.org.br/noticias/onu-mulheres-avalia-desafio-das-maes-empreendedoras-napandemia-covid-19-e-economia-no-pais/. Acesso em: 28 jun. 2022 (adaptado).

Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Os Grupos de Trabalho da Sociedade Civil que lidam diretamente com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 5 da Agenda 2030 da ONU, que trata da igualdade de gênero, enfatizam que os planos emergenciais de combate à pandemia precisam incluir questão de gênero, uma vez que homens e mulheres são afetados de maneira diferenciada.
PORQUE
II. A pandemia de Covid-19 atingiu de forma muito mais direta as mulheres em suas diversas atividades sociais, econômicas e familiares, uma vez que são um grupo mais vulnerável e sensível às mudanças que envolveram o aumento das obrigações domésticas e do cuidado não remunerado durante a pandemia.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
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