Questões de Vestibular: Medievalidade Europeia

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21 Q685481 | História, Medievalidade Europeia, á Distância, UEG, UEG

Leia o texto a seguir.
E o senhor rei da Inglaterra, para sua ciência, se por acaso eu encontrar seus seguidores em França, eu os colocarei para fora, e se eles não obedecerem, eu os condenarei à morte. Eu os conduzirei, em nome de Deus, o Senhor dos Céus, homem por homem para fora da França.
WALLBANK, T. W. History and Life. Illinois: Scott, Foresman, 1993. p. 154. (Tradução própria).

Esse é o trecho de uma carta enviada em 1431 por Joana D’Arc para o rei da Inglaterra e para o duque de Bedfor, autoproclamado regente inglês na França. Esse episódio está contextualizado no processo histórico conhecido como

22 Q686305 | História, Medievalidade Europeia, Conhecimentos Gerais, FAMERP, VUNESP

Texto associado.

Leia o texto para responder à questão.


Enquanto nas cidades o poder ficou nas mãos dos bispos, nos campos, concentrou-se na dos grandes proprietários. O governo romano perdeu força: já não era capaz de cobrar os impostos de maneira eficiente, nem mesmo de pagar os exércitos. Em 476, o último imperador romano foi deposto. Era o fim do Império Romano e do mundo antigo e o início de uma nova era, a Idade Média.

(Carlos Augusto Ribeiro Machado. Roma e seu império, 2004. Adaptado.)


A queda do Império Romano do Ocidente foi provocada, entre outros fatores,

23 Q678116 | História, Medievalidade Europeia, Conhecimentos Gerais, FAMERP, VUNESP

[...] o senhor faz-se homem de um senhor mais poderoso cuja força, neste caso, já não reside nos vestígios de uma função pública, mas tão só na extensão das terras e no número de vassalos que o reconhecem como suserano.

(Charles Parain et al. Sobre o feudalismo, 1973. Apud Hamilton M. Monteiro. O feudalismo: economia e sociedade, 1987.)

No âmbito da Idade Média ocidental, o texto caracteriza

25 Q674900 | História, Medievalidade Europeia, Primeiro e Segundo Dia Edital 2021, ENEM, INEP, 2021

É preciso usar de violência e rebater varonilmente os apetites dos sentidos sem atender ao que a carne quer ou não quer, mas trabalhando por sujeitá-la ao espírito, ainda que se revolte. Cumpre castigá-la e curvá-la à sujeição, a tal ponto que esteja disposta para tudo, sabendo contentar-se com pouco e deleitar-se com a simplicidade, sem resmungar por qualquer incômodo.
KEMPIS, T. Imitação de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2015.
Qual característica do ascetismo medieval é destacada no texto?

26 Q676180 | História, Medievalidade Europeia, Primeiro e Segundo Dia, ENEM, INEP

No início foram as cidades. O intelectual da Idade Média — no Ocidente — nasceu com elas. Foi com o desenvolvimento urbano ligado às funções comercial e industrial — digamos modestamente artesanal — que ele apareceu, como um desses homens de ofício que se instalavam nas cidades nas quais se impôs a divisão do trabalho. Um homem cujo ofício é escrever ou ensinar, e de preferência as duas coisas a um só tempo, um homem que, profissionalmente, tem uma atividade de professor e erudito, em resumo, um intelectual — esse homem só aparecerá com as cidades.

LE GOFF, J. Os intelectuais na Idade Média. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010.

O surgimento da categoria mencionada no período em destaque no texto evidencia o(a)

27 Q677725 | História, Medievalidade Europeia, PPL, ENEM, INEP

TEXTO I

É da maior utilidade saber falar de modo a persuadir e conter o arrebatamento dos espíritos desviados pela doçura da sua eloquência. Foi com este fim que me apliquei a formar uma biblioteca. Desde há muito tempo em Roma, em toda a Itália, na Germânia e na Bélgica, gastei muito dinheiro para pagar a copistas e livros, ajudado em cada província pela boa vontade e solicitude dos meus amigos.

GEBERTO DE AURILLAC. Lettres. Século X. Apud PEDRERO-SÁNCHEZ, M. G. História da Idade Média: texto e testemunhas. São Paulo: Unesp, 2000.

TEXTO II

Eu não sou doutor nem sequer sei do que trata esse livro; mas, como a gente tem que se acomodar às exigências da boa sociedade de Córdova, preciso ter uma biblioteca. Nas minhas prateleiras tenho um buraco exatamente do tamanho desse livro e como vejo que tem uma letra e encadernação muito bonitas, gostei dele e quis comprá-lo. Por outro lado, nem reparei no preço. Graças a Deus sobra-me dinheiro para essas coisas.

AL HADRAMI. Século X. Apud PEDRERO-SÁNCHEZ, M. G. A Península Ibérica entre o Oriente e o Ocidente: cristãos, judeus e muçulmanos. São Paulo: Atual, 2002.

Nesses textos do século X, percebem-se visões distintas sobre os livros e as bibliotecas em uma sociedade marcada pela

28 Q684927 | História, Medievalidade Europeia, Vestibular, UNIVESP, UNIVESP

Pelo fato de a imensa maioria da cristandade medieval ser composta de iletrados, os detalhes do Paraíso Terrestre eram propagados pelo clero cotidianamente em línguas vulgares. Possuidores da cultura escrita e, portanto, do acesso à Bíblia, os sacerdotes católicos transmitiam seus ensinamentos principalmente por meio da palavra, nos sermões e pregações realizados nas missas e festas religiosas. Gravuras, pinturas, vitrais e esculturas também ajudavam a veicular as mensagens eclesiásticas numa sociedade em que a leitura era um privilégio de poucos e uma das principais fontes do poder da Igreja Católica. CAMPOS, F.; CLARO, R. Oficina de História. São Paulo: Leya, 2015. p.168. Adaptado.
Segundo o texto,

29 Q688536 | História, Medievalidade Europeia, Vestibular, UNIVESP, UNIVESP

O Código de Hamurabi (instituído por volta do século XVIII a.C), um dos mais antigos conjuntos de leis escritas da história da humanidade, reunia centenas de regras e estabelecia as punições a serem aplicadas àqueles que as descumprissem. Seguindo o princípio da Lei de talião, popularmente conhecida como “olho por olho, dente por dente”, o Código de Hamurabi regulava as relações econômicas e sociais da população

30 Q689569 | História, Medievalidade Europeia, Primeiro Semestre, UNESP, VUNESP

– São uma formosura os governantes que tu modelaste, como se fosses um estatuário, ó Sócrates! [...]

– Ora pois! Concordais que não são inteiramente utopias o que estivemos a dizer sobre a cidade e a constituição; que, embora difíceis, eram de algum modo possíveis, mas não de outra maneira que não seja a que dissemos, quando os governantes, um ou vários, forem filósofos verdadeiros, que desprezem as honrarias atuais, por as considerarem impróprias de um homem livre e destituídas de valor, mas, por outro lado, que atribuem a máxima importância à retidão e às honrarias que dela derivam, e consideram o mais alto e o mais necessário dos bens a justiça, à qual servirão e farão prosperar, organizando assim a sua cidade?

(Platão. A República, 1987.)


O texto, concluído na primeira metade do século IV a.C., caracteriza

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