Questões de Vestibular: Sintaxe

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11 Q669284 | Português, Sintaxe, Vestibular UERJ, UERJ, UERJ

Além disso, a publicização da intimidade não significa necessariamente autopromoção do eu. Ela pode ativar uma dimensão importante da comunicação humana. (l. 25-26)
O valor da frase sublinhada, em relação àquela que a antecede, pode ser caracterizado como:

12 Q670030 | Português, Sintaxe, Vestibular UnB, UnB, CESPE CEBRASPE

Texto associado.
TEXTO
1 O castelo, a igreja e a cidade foram cenários de teatro.
É sintomático que a Idade Média tenha ignorado um lugar
próprio para o teatro. Os palcos e as encenações eram
4 improvisados onde houvesse um centro de vida social. Na
igreja, as cerimônias religiosas eram festas, e do drama
litúrgico é que saiu o teatro. No castelo, os banquetes, torneios,
7 espetáculos de trovadores, jograis, dançarinos e domadores de
ursos se sucediam. Nas cidades, teatros mambembes
ergueram-se nas praças. Todas as classes sociais faziam das
10 festas familiares cerimônias ruinosas: os casamentos deixavam
os camponeses empobrecidos por anos e os senhores, por
meses. Os jogos exerciam uma sedução singular sobre a
13 sociedade. Escrava da natureza, ela entregava-se ao acaso: os
dados rolavam em todas as mesas. Prisioneira de estruturas
sociais rígidas, ela transformou a própria estrutura social em
16 um jogo.
Jacques Le Goff. A civilização do ocidente medieval.
Bauru: EDUSC, 2005, p. 362 (com adaptações).
No que se refere ao trecho de texto apresentado e aos múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o item seguinte.
O emprego do feminino em “Escrava” (R.13), “ela” (R. 13 e 15) e “Prisioneira” (R.14) deve-se ao fato de esses termos fazerem referência à sedução que os jogos exerciam sobre a sociedade.

13 Q669683 | Português, Sintaxe, UFRGS Vestibular 2 dia UFRGS, UFRGS, UFRGS

Texto associado.
Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações a seguir, sobre os sujeitos de algumas formas verbais do texto.
( ) O sujeito da forma verbal mataram (l. 02) é milhões de judeus (l. 03).
( ) O sujeito da forma verbal Amputavam (l. 08) é os médicos nazistas (l. 04-05).
( ) O sujeito da forma verbal morriam (l. 12) é essas atrozes quimeras (l. 13).
( ) O sujeito da locução verbal foi proclamado (l. 19) é o Estado de Israel (l. 19).
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

14 Q669708 | Português, Sintaxe, Vestibular UERJ, UERJ, UERJ

Texto associado.
COM O OUTRO NO CORPO, O ESPELHO PARTIDO


O que acontece com o sentimento de identidade de uma pessoa que se depara, diante do
espelho, com um rosto que não é seu? Como é possível manter a convicção razoavelmente estável
que nos acompanha pela vida, a respeito do nosso ser, no caso de sofrermos uma alteração radical
em nossa imagem? Perguntas como essas provocaram intenso debate a respeito da ética médica
5 depois do transplante de parte da face em uma mulher que teve o rosto desfigurado por seu
cachorro em Amiens, na França.
Nosso sentimento de permanência e unidade se estabelece diante do espelho, a despeito de
todas as mudanças que o corpo sofre ao longo da vida. A criança humana, em um determinado
estágio de maturação, identifica-se com sua imagem no espelho. Nesse caso, um transplante
10 (ainda que parcial) que altera tanto os traços fenotípicos quanto as marcas da história de vida
inscritas na face destruiria para sempre o sentimento de identidade do transplantado? Talvez não.
Ocorre que o poder do espelho – esse de vidro e aço pendurado na parede – não é tão absoluto:
o espelho que importa, para o humano, é o olhar de um outro humano. A cultura contemporânea
do narcisismo*, ao remeter as pessoas a buscar continuamente o testemunho do espelho, não
15 considera que o espelho do humano é, antes de mais nada, o olhar do semelhante.
É o reconhecimento do outro que nos confirma que existimos e que somos (mais ou menos) os
mesmos ao longo da vida, na medida em que as pessoas próximas continuam a nos devolver nossa
“identidade”. O rosto é a sede do olhar que reconhece e que também busca reconhecimento. É
que o rosto não se reduz à dimensão da imagem: ele é a própria presentificação de um ser humano,
20 em sua singularidade irrecusável. Além disso, dentre todas as partes do corpo, o rosto é a que faz
apelo ao outro. A parte que se comunica, expressa amor ou ódio e, sobretudo, demanda amor.
A literatura pode nos ajudar a amenizar o drama da paciente francesa. O personagem Robinson
Crusoé do livro Sexta-feira ou os limbos do Pacífico, de Michel Tournier, perde a noção de sua
identidade e enlouquece, na falta do olhar de um semelhante que lhe confirme que ele é um
25 ser humano. No início do romance, o náufrago solitário tenta fazer da natureza seu espelho. Faz
do estranho, familiar, trabalhando para “civilizar” a ilha e representando diante de si mesmo o
papel de senhor sem escravos, mestre sem discípulos. Mas depois de algum tempo o isolamento
degrada sua humanidade.
A paciente francesa, que agradeceu aos médicos a recomposição de uma face humana, ainda que
30 não seja a “sua”, vai agora depender de um esforço de tolerância e generosidade por parte dos
que lhe são próximos. Parentes e amigos terão de superar o desconforto de olhar para ela e não
encontrar a mesma de antes. Diante de um rosto outro, deverão ainda assim confirmar que ela
continua sendo ela. E amar a mulher estranha a si mesma que renasceu daquela operação.
MARIA RITA KEHL
Adaptado de folha.uol.com.br, 11/12/2005.
*narcisismo ? amor do indivíduo por sua própria imagem
o espelho do humano é, antes de mais nada, o olhar do semelhante. (l. 15) No trecho, a expressão sublinhada enfatiza uma ideia, tal como se observa em:

15 Q670347 | Português, Sintaxe, Vestibular UERJ, UERJ, UERJ

Texto associado.
COM O OUTRO NO CORPO, O ESPELHO PARTIDO


O que acontece com o sentimento de identidade de uma pessoa que se depara, diante do
espelho, com um rosto que não é seu? Como é possível manter a convicção razoavelmente estável
que nos acompanha pela vida, a respeito do nosso ser, no caso de sofrermos uma alteração radical
em nossa imagem? Perguntas como essas provocaram intenso debate a respeito da ética médica
5 depois do transplante de parte da face em uma mulher que teve o rosto desfigurado por seu
cachorro em Amiens, na França.
Nosso sentimento de permanência e unidade se estabelece diante do espelho, a despeito de
todas as mudanças que o corpo sofre ao longo da vida. A criança humana, em um determinado
estágio de maturação, identifica-se com sua imagem no espelho. Nesse caso, um transplante
10 (ainda que parcial) que altera tanto os traços fenotípicos quanto as marcas da história de vida
inscritas na face destruiria para sempre o sentimento de identidade do transplantado? Talvez não.
Ocorre que o poder do espelho – esse de vidro e aço pendurado na parede – não é tão absoluto:
o espelho que importa, para o humano, é o olhar de um outro humano. A cultura contemporânea
do narcisismo*, ao remeter as pessoas a buscar continuamente o testemunho do espelho, não
15 considera que o espelho do humano é, antes de mais nada, o olhar do semelhante.
É o reconhecimento do outro que nos confirma que existimos e que somos (mais ou menos) os
mesmos ao longo da vida, na medida em que as pessoas próximas continuam a nos devolver nossa
“identidade”. O rosto é a sede do olhar que reconhece e que também busca reconhecimento. É
que o rosto não se reduz à dimensão da imagem: ele é a própria presentificação de um ser humano,
20 em sua singularidade irrecusável. Além disso, dentre todas as partes do corpo, o rosto é a que faz
apelo ao outro. A parte que se comunica, expressa amor ou ódio e, sobretudo, demanda amor.
A literatura pode nos ajudar a amenizar o drama da paciente francesa. O personagem Robinson
Crusoé do livro Sexta-feira ou os limbos do Pacífico, de Michel Tournier, perde a noção de sua
identidade e enlouquece, na falta do olhar de um semelhante que lhe confirme que ele é um
25 ser humano. No início do romance, o náufrago solitário tenta fazer da natureza seu espelho. Faz
do estranho, familiar, trabalhando para “civilizar” a ilha e representando diante de si mesmo o
papel de senhor sem escravos, mestre sem discípulos. Mas depois de algum tempo o isolamento
degrada sua humanidade.
A paciente francesa, que agradeceu aos médicos a recomposição de uma face humana, ainda que
30 não seja a “sua”, vai agora depender de um esforço de tolerância e generosidade por parte dos
que lhe são próximos. Parentes e amigos terão de superar o desconforto de olhar para ela e não
encontrar a mesma de antes. Diante de um rosto outro, deverão ainda assim confirmar que ela
continua sendo ela. E amar a mulher estranha a si mesma que renasceu daquela operação.
MARIA RITA KEHL
Adaptado de folha.uol.com.br, 11/12/2005.
*narcisismo ? amor do indivíduo por sua própria imagem
Ocorre que o poder do espelho – esse de vidro e aço pendurado na parede (l. 12) O fragmento introduzido pelo travessão especifica o sentido de espelho. Além da função de especificar o sentido de uma palavra, esse fragmento também cumpre, no parágrafo, o papel de: 

16 Q670415 | Português, Sintaxe, UFPR Vestibular UFPR, UFPR, FUNPAR UFPR

Texto associado.
Leia o excerto abaixo:

As bombas que os aliados lançaram sobre a Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial conseguiram atingir a borda inferior do espaço: a ionosfera se enfraqueceu sob a influência da onda expansiva de tantos explosivos. __________ o efeito tenha sido temporário, chegou a ser sentido nos céus da Inglaterra. __________, os bombardeios alemães, primeiro os da Luftwaffe (a aviação nazista) e, depois, com os foguetes V1 e V2, mal deixaram vestígios na atmosfera. 
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas acima, na ordem em que aparecem no texto.

17 Q669580 | Português, Sintaxe, Vestibular Segundo Semestre UECE, UECE, UECE

Texto associado.
TEXTO
Não Espere Pelo Fim
(133)     Foi com palavras aprazíveis e um
(134) ingênuo sorriso que o homem de rosto
(135) enrugado e cabelos acinzentados dirigiu-se à
(136) sua ranzinza colega de abrigo:
(137)     – A vida não acabou. Não é chegada a
(138) hora de postar-se diante do túmulo como se
(139) a morte estivesse à espreita. É tempo de se
(140) renovar, tomar novas escolhas e trilhar por
(141) novos caminhos. Alimente os sonhos! Seja
(142) jovem novamente!
(143)     Tão rápido, naquele dia, nasceu uma
(144) inesperada paixão entre os dois. Aquele
(145) carinho que Emanuel sempre sentira por
(146) Maria das Dores enfim foi retribuído.
(147)     Quem disse que os velhos não podem
(148) se apaixonar?
(149)     Maldito preconceito que cria raízes
(150) profundas, inclusive na alma dos segregados!
(151)     E, assim, tão logo o tempo passou.
(152) Anos de risos fáceis.
(153)     No entanto, não foi com lágrimas de
(154) arrependimento que Maria fitou o epitáfio de
(155) Emanuel, mas sim com olhos aquosos de
(156) saudade e uma profunda paz em seu coração
(157) renovado.
JONES, Sebastião. Não Espere Pelo Fim. Disponível em: http://autoressaconcursosliterarios.blogspot.com/2013/05/o s-20-minicontos-classificados.html. [online]. 2013. Acessado em 26 de abril de 2019.
Dentre as expressões sublinhadas nas opções abaixo, assinale a que NÃO tem a função sintática de sujeito.

18 Q669273 | Português, Sintaxe, Vestibular CEDERJ, CEDERJ, CECIERJ

TEXTO I
Plebiscito
Arthur Azevedo 

A cena passa-se em 1890.
A família está toda reunida na sala de jantar.
O senhor Rodrigues palita os dentes, repimpado
numa cadeira de balanço. Acabou de comer como um
5 abade.
Dona Bernardina, sua esposa, está muito
entretida a limpar a gaiola de um canário belga.
Os pequenos são dois, um menino e uma
menina. Ela distrai-se a olhar para o canário. Ele,
10 encostado à mesa, os pés cruzados, lê com muita
atenção uma das nossas folhas diárias.
Silêncio.
De repente, o menino levanta a cabeça e
pergunta:
15 — Papai, que é plebiscito?
O senhor Rodrigues fecha os olhos
imediatamente para fingir que dorme.
O pequeno insiste:
— Papai?
20 Pausa:
— Papai?
Dona Bernardina intervém:
— Ó seu Rodrigues, Manduca está lhe
chamando. Não durma depois do jantar, que lhe faz mal.
25 O senhor Rodrigues não tem remédio senão abrir
os olhos.
(...)

Trecho. AZEVEDO, Arthur. Plebiscito. In: “Contos fora da moda”, Editorial Alhambra – Rio de Janeiro, 1982, pág. 29. Disponível em: http://www.releituras.com/aazevedo_menu.asp. Acesso: em 03 out. 2016.  
O termo que substituiria, sem alterar o sentido, o elemento sublinhado em “O senhor Rodrigues não tem remédio senão abrir os olhos” (linhas 25-26) é

19 Q669365 | Português, Sintaxe, Vestibular UNICAMP, UNICAMP, COMVEST

Em sua versão benigna, a valorização da malandragem corresponde ao elogio da criatividade adaptativa e da predominância da especificidade das circunstâncias e das relações pessoais sobre a frieza reducionista e generalizante da lei. Em sua versão maximalista e maligna, porém, a valorização da malandragem equivale à negação dos princípios elementares de justiça, como a igualdade perante a lei, e ao descrédito das instituições democráticas. (Adaptado de Luiz Eduardo Soares, Uma interpretação do Brasil para contextualizar a violência, em C. A. Messeder Pereira, Linguagens da violência. Rio de Janeiro: Rocco, 2000, p. 23-46.) Considerando as posições expressas no texto em relação à valorização da malandragem, é correto afirmar que:  

20 Q678397 | Texto associado, Sintaxe, Vestibular de Medicina, UNIFACIG, CONSULPLAN

Texto associado.
Texto para responder às questão

A saúde em pedaços: os determinantes sociais da saúde (DSS)

A redução da saúde à sua dimensão biológica se constitui em um dos maiores dilemas da área. Isso porque essa visão estreita fundamenta práticas de pouco alcance quando se trata de saúde coletiva, porquanto prioriza a assistência individual e curativa, constituindo-se em uma espiral em torno das doenças e que, exatamente por isso, ajuda a reproduzi-las. Porém, essa concepção, embora hegemônica, não existe sem ser tensionada.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda na primeira metade do século XX, tentou destacar que saúde não é só a ausência de doença. Todavia, pouco explica o porquê disso, uma vez que, como diria Ana Lúcia Magela de Rezende, na sua “Dialética da Saúde”, cai na tautologia de definir a saúde como sendo o completo bem-estar físico, psíquico e social. Ora, dizer que saúde é bem-estar é o mesmo que dizer que seis é meia dúzia. O que é o bem-estar?

Na formulação da OMS essa questão permanece vaga. O uso do termo completo junto a bem-estar torna o conceito ainda mais problemático, tendo em vista seu caráter absolutista e, logo, inalcançável nestes termos.

Foi o campo da Saúde do Trabalhador e, posteriormente, com maior precisão, a Saúde Coletiva (com origens na Medicina Social Latino-Americana) que superaram as dicotomias entre saúde e doença, social e biológico, e individual e coletivo ao formularem a concepção de saúde enquanto processo. Considerando tal processualidade, nem estamos absolutamente doentes nem absolutamente sãos, mas em contínuo movimento entre essas condições. Saúde e doença são dois momentos de um mesmo processo, coexistem, uma explicando a existência da outra.

O predomínio de uma ou de outra depende do recorte e/ou ângulo de análise em cada momento e contexto. Essa forma de entender a saúde rompe com o pragmatismo biologicista, mas sem negar que a dimensão biológica é parte relevante do processo saúde-doença.

Possui o mérito (com autores como Berlinguer, Donnangelo, Laurell, Arouca, Tambellini, Breilh, Nogueira, entre outros) de demonstrar que, embora a saúde se manifeste individual e biologicamente, ela é fruto de um processo de determinação social. Processo esse que é histórico e dinâmico, uno mas heterogêneo. Na verdade, só pode ser processo por causa dessas características. Ele nem pode ser considerado estaticamente ou como algo imutável ou imune às transformações sociais, nem pode ser considerado como um conjunto de fragmentos ou fatores quase que autônomos uns dos outros ou, muito menos, como uma massa homogênea e amorfa.

(Diego de Oliveira Souza. Doutor em Serviço Social/UERJ. Professor do PPGSSUFAL/Maceió e da graduação em Enfermagem/UFAL/Arapiraca. Disponível em:https://docs.wixstatic.com/ugd/15557d_eae93514d26e4 aecb5e50ab81243343f.pdf. Acesso em agosto de 2019. Adaptado.)
Estabeleça a relação adequada, considerando os conhecimentos acerca da sintaxe da língua. I. Predicativo. II. Sujeito da oração. III. Adjunto adnominal. IV. Complemento verbal direto. V. Complemento verbal indireto. ( ) “essa concepção” (1º§) ( ) o destacado em “permanece vaga” (3º§) ( ) o elemento destacado em “reproduzi-las” (1º§) ( ) o destacado em “bem-estar físico, psíquico e social” (2º§) A sequência está correta em
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