Questões de Vestibular: Esamc

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61 Q687149 | Atualidades, Primeiro Semestre, Esamc, Esamc

Leia os excertos, referentes às Constituições de 1937 e 1988, respectivamente:
A essência autoritária e centralista da Constituição de 1937 a colocava em sintonia com os modelos fascistizantes de organização políticoinstitucional então em voga em diversas partes do mundo [...]. Sua principal característica era a enorme concentração de poderes nas mãos do chefe do Executivo [...], ficando a cargo do presidente da República a nomeação das autoridades estaduais, os interventores. Aos interventores, por seu turno, cabia nomear as autoridades municipais. (Constituição de 1937. Disponível em: https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/ AEraVargas1/anos37-45/PoliticaAdministracao/Constituicao1937. Acesso em: 17 ago. 2018, às 14h00.)

A independência dos poderes significa: [...] que cabe às Câmaras do Congresso e aos Tribunais [...] elaborar os respectivos regimentos internos, em que se consubstanciam as regras de seu funcionamento [...], ao passo que o Chefe do Executivo incumbe a organização da Administração Pública [...] [e] a independência e autonomia do Poder Judiciário se tornaram ainda mais pronunciadas, pois passou para a sua competência também a nomeação dos juízes e tomar outras providências referentes à sua estrutura e funcionamento [...]. (Constituição Federal do Brasil, 1988. Artigos 95, 96 e 99. Disponível em: https://anacarolinafp.jusbrasil.com.br/artigos/140301057/ triparticao-dos-poderes-no-brasil-constituicao-de-1988. Acesso em: 17 ago. 2018, às 14h30 (adaptado).
Ao longo da história do Brasil, tivemos várias Constituições outorgadas e outras tantas promulgadas. A questão dos 3 poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) varia de acordo com a forma de governo adotada em cada período.
Tomando por base os momentos políticos do Brasil em 1937 e 1988, julgue as afirmativas: I. Em 1937 Getúlio Vargas implantou o Estado Novo, outorgando a Constituição daquele ano. Por ser o período ditatorial de seu governo, o conceito de divisão dos poderes foi substituído pela sua concentração nas mãos do presidente. II. A Constituição promulgada em 1988, após o longo período de go- verno dos militares, representou a redemocratização do país. Desta forma a tripartição dos poderes, com a consolidação da independência entre eles, foi algo quase natural. III. Ambas as Constituições foram promulgadas. A de 1937, porém, garantiu a concentração dos poderes ao presidente, já que havia a necessidade de contenção das oposições mais radicais a seu governo.
Está (ão) correta (s):

62 Q687151 | Geografia, Primeiro Semestre, Esamc, Esamc

Leia o texto:
“De 2007 a 2014 o Brasil registrou 25 mil casos de intoxicações por agrotóxicos. Recente pesquisa da Professora Larissa Bombardi (USP) apontou que 25% do total de vítimas que sofreram danos causados pela exposição aos pesticidas é composta por crianças e adolescentes... Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) os efeitos associados à exposição continuada e frequente aos produtos tóxicos compreendem: “além do câncer, infertilidade, impotência, abortos, malformações fetais, neurotoxicidade, desregulação hormonal e efeitos sobre o sistema imunológico... A pergunta perturbadora é: como chegamos a essa situação?” (Quando o preço do desenvolvimento é o envenenamento de crianças. Publicado em 10 ago. 2018. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/ sociedade/quando-o-preco-do-desenvolvimento-e-o-envenenamento-de-criancas. Acesso em: 21 ago. 2018, às 16h10.)

Com base no texto acima, bem como em seus conhecimentos sobre a agricultura brasileira, assinale a alternativa correta:

63 Q687157 | Biologia, Sistema Esquelético e Muscular Humano, Primeiro Semestre, Esamc, Esamc

Leia o excerto:
A Monsanto, fabricante de produtos químicos, viu escalar o número de processos contra ela desde que foi condenada, no início do mês, a pagar indenização a um homem com câncer terminal. (Processos contra Monsanto disparam após empresa ser condenada a indenizar americano com câncer. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ ultimas-noticias/bbc/2018/08/23/processos-contra-monsanto-disparam-aposempresa-ser-condenada-a-indenizar-americano-com-cancer.htm?cmpid=copiaecola. Publicado em: 23 ago. 2018. Acesso em: 25 ago 2018, às 17h30.)
O efeito danoso dos agrotóxicos no organismo dos seres humanos se dá pelo fato de ele:

64 Q678572 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Segundo Semestre, Esamc, Esamc

Texto associado.
A técnica na sofisticada marcha da humanidade em direção ao precipício
Márcio Seligmann-Silva

[...] Aparentemente, a marcha incontornável da humanidade em direção ao precipício (em regimes capitalistas puros, nos de capitalismo de Estado e nos que tentaram, de modo infeliz, a ditadura dos partidos comunistas) não pode ser alterada sem um levante de uma população que, lamentavelmente, parece cada vez mais fascinada pelo mundo da técnica dos gadgets.

Como no mito dos lemingues que se suicidam no mar, nossa espécie supostamente racional faria algo semelhante por meios mais “sofisticados”. [...]

A chamada “força do mercado”, esse “quarto poder” que efetivamente manda e desmanda no mundo, está calcada nesse modelo de técnica predadora sem o qual as indústrias (e suas ações no mercado) não existiriam. O capitalismo se alimenta da Terra, mas desconsidera que esta mesma Terra é finita e está sendo exaurida.

O filósofo Hans Jonas dedicou os últimos anos de sua longa vida (1903- 1993) à construção de uma nova ética da responsabilidade à altura desses desafios contemporâneos. Ele afirmava que “não temos o direito de hipotecar a existência das gerações futuras por conta de nosso comodismo” e propôs uma virada.

Ao invés de construir um modelo calcado no presente, com o objetivo do viver bem e da felicidade conectados ao aqui e agora, estabeleceu o desafio de construir uma ética do futuro: da destruição da casa-Terra, ele deduz o imperativo de salvar essa morada para garantir a possibilidade de vida futura.

Em vez de apostar no modelo liberal do progresso infinito a qualquer custo ou de acreditar na promessa revolucionária que traria de um golpe o “paraíso sobre a Terra?” ele aposta em um “summum bonum” moderado, modesto, o único possível para a nossa sobrevivência. Fala de um “princípio de moderação”, reconhecendo que a conta deveria ser paga pelos que mais possuem.

Hoje, podemos dizer que esse futuro que ele desenhava, ou seja, esse tempo já sem muito tempo de sobrevida, tornou-se o nosso tempo. Sua “heurística do medo” — a saber, uma pedagogia da humanidade que se transformaria a partir do confronto com a visão medonha de seu fim muito próximo — soa ainda poderosa, mas um tanto inocente, mesmo reconhecendo que suas ideias influenciaram protocolos como o Acordo de Paris, de 2015.

Observando a sequência de crimes socioambientais, parece que essa heurística não está rendendo frutos. Não aprendemos com as catástrofes, e isso nos levará, caso não alteremos nosso curso, à catástrofe final. Ou seja, a emoção do medo do Armagedom está sendo vencida pela razão instrumental e sua promessa (distópica) de transformar a natureza em mercadoria.

[...] Um lamentável e terrível exemplo da situação em que nos encontramos em termos dessa submissão a um determinado modelo liberal associado a uma técnica espoliadora e destrutiva é justamente o que acaba de ocorrer com o rompimento da barragem da empresa Vale em Brumadinho (MG).

Apenas a arrogância fáustica, a hybris que cega, o sentimento de onipotência podem justificar que essa barragem (como tantas outras) tenha sido construída logo acima de uma área urbana e das instalações dos funcionários da empresa. Novamente a situação de risco associada a esse tipo de tecnologia ficou exposta. Os alarmes que não soaram reproduzem o silêncio da humanidade diante das repetidas manifestações da violência da técnica.
O cerne do capitalismo é o lucro e isso explica, nesse caso e em outros, tudo de modo simples e direto. O crime de Brumadinho deve ultrapassar 300 vítimas fatais diretas, fora a destruição de toda uma região habitada também por pescadores, ribeirinhos e indígenas pataxó que dependiam diretamente do rio Paraopeba para a sua sobrevivência. Se pensarmos nos inúmeros atingidos, apenas no Brasil, por barragens (de mineradoras e de hidroelétricas), fica claro que não se trata apenas de uma questão de “barragem a montante”.

(Adaptado de “A técnica na sofisticada marcha da humanidade em direção ao precipício”, publicado na FOLHA DE S.PAULO, em 17/02/19, pelo Prof. Dr Márcio Seligmann-Silva, titular de teoria literária do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp.)
Releia o seguinte trecho: “Ao invés de construir um modelo calcado no presente, com o objetivo do viver bem e da felicidade conectados ao aqui e agora, estabeleceu o desafio de construir uma ética do futuro: da destruição da casa-Terra, ele deduz o imperativo de salvar essa morada para garantir a possibilidade de vida futura.”
Segundo o texto, o dito “modelo [de desenvolvimento] calcado no presente” conduz:

65 Q678579 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Segundo Semestre, Esamc, Esamc

Texto associado.
A técnica na sofisticada marcha da humanidade em direção ao precipício
Márcio Seligmann-Silva

[...] Aparentemente, a marcha incontornável da humanidade em direção ao precipício (em regimes capitalistas puros, nos de capitalismo de Estado e nos que tentaram, de modo infeliz, a ditadura dos partidos comunistas) não pode ser alterada sem um levante de uma população que, lamentavelmente, parece cada vez mais fascinada pelo mundo da técnica dos gadgets.

Como no mito dos lemingues que se suicidam no mar, nossa espécie supostamente racional faria algo semelhante por meios mais “sofisticados”. [...]

A chamada “força do mercado”, esse “quarto poder” que efetivamente manda e desmanda no mundo, está calcada nesse modelo de técnica predadora sem o qual as indústrias (e suas ações no mercado) não existiriam. O capitalismo se alimenta da Terra, mas desconsidera que esta mesma Terra é finita e está sendo exaurida.

O filósofo Hans Jonas dedicou os últimos anos de sua longa vida (1903- 1993) à construção de uma nova ética da responsabilidade à altura desses desafios contemporâneos. Ele afirmava que “não temos o direito de hipotecar a existência das gerações futuras por conta de nosso comodismo” e propôs uma virada.

Ao invés de construir um modelo calcado no presente, com o objetivo do viver bem e da felicidade conectados ao aqui e agora, estabeleceu o desafio de construir uma ética do futuro: da destruição da casa-Terra, ele deduz o imperativo de salvar essa morada para garantir a possibilidade de vida futura.

Em vez de apostar no modelo liberal do progresso infinito a qualquer custo ou de acreditar na promessa revolucionária que traria de um golpe o “paraíso sobre a Terra?” ele aposta em um “summum bonum” moderado, modesto, o único possível para a nossa sobrevivência. Fala de um “princípio de moderação”, reconhecendo que a conta deveria ser paga pelos que mais possuem.

Hoje, podemos dizer que esse futuro que ele desenhava, ou seja, esse tempo já sem muito tempo de sobrevida, tornou-se o nosso tempo. Sua “heurística do medo” — a saber, uma pedagogia da humanidade que se transformaria a partir do confronto com a visão medonha de seu fim muito próximo — soa ainda poderosa, mas um tanto inocente, mesmo reconhecendo que suas ideias influenciaram protocolos como o Acordo de Paris, de 2015.

Observando a sequência de crimes socioambientais, parece que essa heurística não está rendendo frutos. Não aprendemos com as catástrofes, e isso nos levará, caso não alteremos nosso curso, à catástrofe final. Ou seja, a emoção do medo do Armagedom está sendo vencida pela razão instrumental e sua promessa (distópica) de transformar a natureza em mercadoria.

[...] Um lamentável e terrível exemplo da situação em que nos encontramos em termos dessa submissão a um determinado modelo liberal associado a uma técnica espoliadora e destrutiva é justamente o que acaba de ocorrer com o rompimento da barragem da empresa Vale em Brumadinho (MG).

Apenas a arrogância fáustica, a hybris que cega, o sentimento de onipotência podem justificar que essa barragem (como tantas outras) tenha sido construída logo acima de uma área urbana e das instalações dos funcionários da empresa. Novamente a situação de risco associada a esse tipo de tecnologia ficou exposta. Os alarmes que não soaram reproduzem o silêncio da humanidade diante das repetidas manifestações da violência da técnica.
O cerne do capitalismo é o lucro e isso explica, nesse caso e em outros, tudo de modo simples e direto. O crime de Brumadinho deve ultrapassar 300 vítimas fatais diretas, fora a destruição de toda uma região habitada também por pescadores, ribeirinhos e indígenas pataxó que dependiam diretamente do rio Paraopeba para a sua sobrevivência. Se pensarmos nos inúmeros atingidos, apenas no Brasil, por barragens (de mineradoras e de hidroelétricas), fica claro que não se trata apenas de uma questão de “barragem a montante”.

(Adaptado de “A técnica na sofisticada marcha da humanidade em direção ao precipício”, publicado na FOLHA DE S.PAULO, em 17/02/19, pelo Prof. Dr Márcio Seligmann-Silva, titular de teoria literária do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp.)
“Os alarmes que não soaram reproduzem o silêncio da humanidade diante das repetidas manifestações da violência da técnica.”
O trecho acima, em meio a um poético jogo de palavras dos universos do som e do silêncio, faz uma dura crítica, segundo a qual a humanidade:

66 Q678582 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Segundo Semestre, Esamc, Esamc

Leia o trecho abaixo para a questão:
“Fabiano recebia na partilha a quarta parte dos bezerros e a terça dos cabritos. Mas como não tinha roça e apenas se limitava a semear na vazante uns punhados de feijão e milho, comia da feira, desfazia-se dos animais, não chegava a ferrar um bezerro ou assinar a orelha de um cabrito. […]
Ora, daquela vez, como das outras, Fabiano ajustou o gado, arrependeu-se, enfim deixou a transação meio apalavrada e foi consultar a mulher. Sinhá Vitória mandou os meninos para o barreiro, sentou-se na cozinha, concentrou-se, distribuiu no chão sementes de várias espécies, realizou somas e diminuições. No dia seguinte Fabiano voltou à cidade, mas ao fechar o negócio notou que as operações de Sinhá Vitória, como de costume, diferiam das do patrão. Reclamou e obteve a explicação habitual: a diferença era proveniente de juros. Não se conformou: devia haver engano. Ele era bruto, sim senhor, viase perfeitamente que era bruto, mas a mulher tinha miolo. Com certeza havia um erro no papel do branco.
Não se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos. Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria!
O patrão zangou-se, repeliu a insolência, achou bom que o vaqueiro fosse procurar serviço noutra fazenda.
Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou. Bem, bem. Não era preciso barulho não. Se havia dito palavra à-toa, pedia desculpa. […].”
(RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro: Record, 2013. p.93-94.)
Vidas Secas (1938), um clássico de Graciliano Ramos, narra as dificuldades de sobrevivência de uma família de retirantes, encabeçada por Fabiano e Sinhá Vitória, no sertão nordestino. Fabiano, na cena apresentada, é injustiçado por:

67 Q678587 | Matemática, Problemas, Segundo Semestre, Esamc, Esamc

Um porta moedas contém moedas de 5, 10 e 25 centavos totalizando R$ 6,60. Sabe-se que o número de moedas de 25 centavos é o dobro do número de moedas de 10 centavos e que a quantidade total de moedas é igual a 42. Quantas moedas de 5 centavos há nesse porta moedas?

68 Q678599 | Inglês, Segundo Semestre, Esamc, Esamc

Texto associado.
Considere o trecho do resumo de um artigo relacionado ao uso de agrotóxicos na agricultura brasileira para responder à questão.

The intensive use of pesticides in Brazilian agriculture is a public health issue due to contamination of the environment, food and human health poisoning. The study aimed to show the spatial distribution of the planted area of agricultural crops, the use of pesticides and related health problems, as a Health Surveillance strategy. We obtained data from the planted area of 21 predominant crops, indicators of the consumption of pesticides per hectare for each crop and health problems. The amount of pesticides used in the Brazilian municipalities was spatially distributed and correlated with the incidence of pesticides poisoning: acute, sub-acute and chronic. The health problems showed positive and significant correlations with pesticide use.

(Adaptado de: http://www.scielo.br/scielo.php?pid= S1413-81232017021003281&script=sci_abstract&tlng=en - Acessado em: 07/03/2019.)
De acordo com o texto, o uso intensivo de agrotóxicos

69 Q678603 | Inglês, Segundo Semestre, Esamc, Esamc

Texto associado.
Considere a notícia a seguir para responder à questão.
Poetry for a surveillance society
Joseph McAllister combines technologies with media to produce unique art Thu, Jun 14, 2018, 06:35 - Marie Boran

I think that I shall never see a poem as lovely as a …webcam? Joseph McAllister describes himself as “a computational artist and privacy advocate”. He combines technologies like machine learning and programming with media including sculpture and interactive theatre to produce unique art for the increasingly technocratic age we live in.

His latest work is Webcam Poetry, which uses a machine learning method known as “dense captioning”, a method that detects objects in video footage and produces descriptions in natural language. Combined with his own programming (he calls it his poetry engine), it takes live streaming webcam footage and “writes” poems based on what it sees.

(Adaptado de: https://www.irishtimes.com/business/technology/ poetry-for-a-surveillance-society-1.3528084 - Acessado em 07/03/2019.)

Segundo o texto, o trabalho “Webcam Poetry”

70 Q678609 | Conhecimentos Gerais, Segundo Semestre, Esamc, Esamc

Leia atentamente os excertos:
Comparo o estado atual da América ao arruinado Império Romano – em que cada parte desmembrada formou um sistema político, conforme seus interesses e situação ou segundo a ambição particular de alguns chefes, famílias ou corporações [...] Por outro lado, não somos índios nem europeus, mas uma espécie intermediária entre os legítimos proprietários da terra e os usurpadores espanhóis, em suma, sendo americanos por nascimento e nossos direitos os da Europa, temos de disputá-los com os do país e nos mantermos nele contra a invasão dos invasores [...].
(BOLÍVAR, Simón. Cartas da Jamaica. Discurso de 1815. In____Escritos políticos – Coleção Repertórios. Campinas: Unicamp, 1992, p. 60-61.)
[O povo vietnamita] se ergueu como um só homem para resistir aos colonialistas franceses. [...] Há mais de dez anos, nossos irmãos do Sul combatem com heroísmo incomparável, aceitando incontáveis sacrifícios, para se libertarem do jugo atroz dos imperialistas americanos e seus lacaios. [...] Nossos compatriotas lutam obstinadamente para libertar o Sul, preservar o Norte, reunificar a pátria e contribuir para a salvaguarda da paz e da independência dos outros povos.
(MINH, Ho-Chi. A resistência do Vietnam. Discurso de 1965. RJ: Laemmert, 1968, p. 238-239.)
O discurso de Ho-Chi Minh foi proferido exatos 150 anos após o de Simón Bolívar, mas apresenta várias semelhanças com aquele. Assinale a alternativa na qual podem ser identificadas aproximações entre os dois discursos:
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