Questões de Vestibular: INSTITUTO AOCP

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31 Q688930 | Geografia, Impactos e soluções nos meios natural e rural, Vestibular, UEMG, INSTITUTO AOCP

Sobre a Estrutura Fundiária Brasileira, assinale a alternativa correta.

32 Q688895 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Vestibular, UEMG, INSTITUTO AOCP

Texto associado.

Texto 1


O poeta contemporâneo ainda tem com o que se espantar?

(Audrey de Mattos)


Falar da poesia contemporânea, esta que está aí, sendo produzida neste exato instante, é pensar nas mudanças que, de Aristóteles aos vanguardistas do século XX, transformaram a forma conhecida por poesia em território do heterogêneo: grotesco e sublime, temas elevados e temas cotidianos, linguagem polida e palavreado chulo, tudo convive na poesia contemporânea, nem de longe pacificamente, pois que o estranhamento e o (des)entendimento que assomam à alma de quem lê dão conta de que a atual poesia não veio para repousar (nem deixar repousar) em margens plácidas.

[...]

Trata-se então de ouvir o inaudível e ver o invisível, conforme a fórmula clássica baudelairiana. A linguagem poética, até então mero instrumento de reprodução da realidade, “reclamará uma maior autonomia em relação à normatividade do mundo, reivindicando assim algo que parecia impossível: a capacidade de transfigurar o real e integrar-se ao mundo como elemento constitutivo deste” (Tereza Cabañas, in “A poética da inversão”).

[...]

Do poema enterrado ao poema digital, a poesia incorporará tantas e tão variadas formas de expressão que levarão Antonio Cicero a afirmar, em fins da primeira década do século XXI: “Não há mais vanguarda”. “Qualquer fetichismo residual em relação a qualquer forma convencional da poesia” foi eliminado e “a consequente relativização de todas as formas tradicionais de poesia” afeta todos os poetas pós-vanguarda.

[...]

Adaptado de<http://lounge.obviousmag.org/conversa_de_botequim/2014/09/poesia-no-seculo-xxi-rumos.html#ixzz4ybiYJXfM. Acesso em: 10 nov. 2017.

No Texto 1, o autor defende que

33 Q688901 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Vestibular, UEMG, INSTITUTO AOCP

Texto associado.

A questão refere-se à obra As melhores histórias de Fernando Sabino.


O texto a seguir é um excerto da crônica O caso do charuto.


E o ascensorista inflexível. Que o homem guardasse o charuto no bolso, engolisse o charuto, fizesse o que melhor lhe parecesse. Sem o quê, ele não subiria. Distraído pelos próprios argumentos, o homem, em vez de se desfazer do charuto, tirou dele uma baforada. Foi o bastante para generalizar-se a confusão. A senhora do Bronx resolveu intervir, alegando raivosamente que ela não tinha nada com aquela história e queria subir. O panamenho, como se estivesse no mundo da lua, perguntava em vão e em mau inglês em que andar era o Consulado do Panamá. O gordinho gritava que aquilo era um desaforo etc. etc. E o elevador parado. O dono do charuto levou-o novamente à boca, para ter as mãos livres e poder se explicar, provocando indignação geral. Então o gordinho, fora de si, estendeu o braço para com uma tapa derrubar o charuto, resolvendo assim a questão. Acontece, porém, que seu gesto foi mal calculado e o que ele deu foi um bofetão na cara do homem. O charuto saltou no ar largando brasa para cima do panamenho, que até então não entendia coisa nenhuma.

SABINO, Fernando. As melhores histórias de Fernando Sabino. Rio de Janeiro: BestBolso, 2010. p. 61.

Leia o início da crônica Fantasmas de Minas:


“Tão logo Scliar soube que eu pretendia passar o carnaval em Ouro Preto e não conseguira hotel, amavelmente ofereceu-me sua casa. É uma linda casa, informou com ar matreiro. Tão matreiro que dava até para desconfiar. Mas eu já ouvira falar na casa, [...]”.

SABINO, Fernando. As melhores histórias de Fernando Sabino. Rio de Janeiro: BestBolso, 2010. p. 147.


Tendo como base o restante dessa crônica, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.


( ) Ao longo da crônica, especialmente em sua última parte, há alusões a locais históricos de Minas Gerais e de seus “fantasmas”. O narrador percorre algumas cidades até chegar a Belo Horizonte, cidade na qual o fantasma é ele próprio.

( ) Pode-se afirmar que essa crônica, com uma linguagem permeada por traços de oralidade, consegue ir a fundo no sentimento humano. Isso se dá de maneira mais evidente na narrativa a partir de quando o narrador vai embora de Ouro Preto e passa a apresentar uma linguagem carregada de lirismo.

( ) O narrador em primeira pessoa corrobora para a aproximação do leitor para com a matéria narrada.

34 Q688910 | História, Brasil Monárquico Segundo Reinado 1831 1889, Vestibular, UEMG, INSTITUTO AOCP

As estrofes a seguir pertencem à música de Teixeirinha, denominada “24 de agosto”, produzida em 1962 e presente na 6ª faixa do disco LP “Saudades de Passo Fundo”. A música homenageia Getúlio Vargas.


“Vinte e quatro de agosto a terra estremeceu

Os rádios anunciaram o fato que aconteceu

As nuvens cobriram o céu, o povo em geral sofreu

O Brasil se vestiu de luto, Getúlio Vargas morreu!


Seu nome ficou na história pra nossa recordação

Seu sorriso era a vitória da nossa imensa nação

Com saúde, ele venceu guerra e revolução

Depois foi morrer à bala pela sua própria mão”.

(Adapatado)


Considerando a letra da música e os conhecimentos históricos sobre o tema, assinale a alternativa INCORRETA.

35 Q688919 | Química, Substâncias Inorgânicas e suas características Ácidos, Vestibular, UEMG, INSTITUTO AOCP

Para a produção de gás hidrogênio, em um recipiente fechado e à temperatura constante, introduziu-se monóxido de carbono e vapor de água, os quais apresentavam pressões parciais iguais, de 0,90 atm cada. Após um determinado tempo, o equilíbrio químico foi atingido, CO(g) + H2O(g) ⇋ CO2(g) + H2(g), e medindo-se a pressão parcial do monóxido de carbono obteve-se 0,60 atm. Diante dessa afirmação, assinale a alternativa que apresenta o valor da constante de equilíbrio, Kp, para a reação exposta.

36 Q688922 | Química, Eletroquímica Oxirredução, Vestibular, UEMG, INSTITUTO AOCP

Em um balão volumétrico, foram adicionados 60 mL de uma solução de HNO3 de concentração desconhecida e 40 mL de solução de KOH 0,4 mol/L. Sabendo-se que o pH final da mistura é igual a 12, é correto afirmar que a molaridade da solução de ácido nítrico era de

37 Q688923 | Biologia, Briófitas e Pteridófitas, Vestibular, UEMG, INSTITUTO AOCP

Considerando as seguintes semirreações, em uma célula galvânica com eletrodos de alumínio e chumbo, é correto afirmar que


Al3+ + 3e- ⇄ Al0 E0red = -0,13V

Pb2+ + 2e- ⇄ Pb0 E0red = -1,66V

38 Q688934 | Inglês, Vestibular, UEMG, INSTITUTO AOCP

Texto associado.

Brazil must legalise drugs – its existing policy just destroys lives


For decades, guns and imprisonment have been the hallmarks of Brazil’s war against the drug trafficking. But the only way to beat the gangs is to stop creating criminals, says a top Brazilian judge

“The war raging in Rocinha, Latin America’s largest favela, has already been lost. Rooted in a dispute between gangs for control of drug trafficking, it has disrupted the daily life of the community in Rio de Janeiro since mid-September. With the sound of shots coming from all sides, schools and shops are constantly forced to close. Recently, a stray bullet killed a Spanish tourist. The war is not the only thing being lost.

For decades, Brazil has had the same drug policy approach. Police, weapons and numerous arrests. It does not take an expert to conclude the obvious: the strategy has failed. Drug trafficking and consumption have only increased. […]

In a case still before the Brazilian supreme court, I voted for decriminalising the possession of marijuana for private consumption. […]

Drugs are an issue that has a profound impact on the criminal justice system, and it is legitimate for the supreme court to participate in the public debate. So here are the reasons for my views.

First, drugs are bad and it is therefore the role of the state and society to discourage consumption, treat dependents and repress trafficking. The rationale behind legalisation is rooted in the belief that it will help in achieving these goals.

Second, the war on drugs has failed. Since the 1970s, under the influence and leadership of the US, the world has tackled this problem with the use of police forces, armies, and armaments. The tragic reality is that 40 years, billions of dollars, hundreds of thousands of prisoners and thousands of deaths later, things are worse. At least in countries like Brazil.

Third, as the American economist Milton Friedman argued, the only result of criminalisation is ensuring the trafficker’s monopoly.

With these points in mind, what would legalisation achieve?

In most countries in North America and Europe, the greatest concern of the authorities is users and the impact drugs have on their lives and on society. These are all important considerations. In Brazil, however, the principal focus must be ending the dominance drug dealers exercise over poor communities. Gangs have become the main political and economic power in thousands of modest neighbourhoods in Brazil. This scenario prevents a family of honest and hard-working people from educating their children away from the influence of criminal factions, who intimidate, co-opt and exercise an unfair advantage over any lawful activity. Crucially, this power of trafficking comes from illegality.

Another benefit of legalisation would be to prevent the mass incarceration of impoverished young people with no criminal record who are arrested for trafficking because they are caught in possession of negligible amounts of marijuana. A third of detainees in Brazil are imprisoned for drug trafficking. Once arrested, young prisoners will have to join one of the factions that control the penitentiaries – and on that day, they become dangerous.

[…]

We cannot be certain that a progressive and cautious policy of decriminalisation and legalisation will be successful. What we can affirm is that the existing policy of criminalisation has failed. We must take chances; otherwise, we risk simply accepting a terrible situation. As the Brazilian navigator Amyr Klink said: “The worst shipwreck is not setting off at all.”

Disponível em:<https://www.theguardian.com/global-development/2017/nov/15/brazil-must-legalise-drugs-existing-policy-destroys-lives-luis-roberto-barroso-supreme-court-judge>. Acesso em: 14 nov. 2017.

A propalada crise climática global atual tem, como uma de suas causas, a emissão de dióxido de carbono (CO²) na atmosfera. A criação de Créditos de Carbono foi umas das supostas saídas encontradas para o problema.


Sobre os Créditos de Carbono, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.


( ) Cada Crédito de Carbono é equivalente a 1T (uma tonelada) de CO² não emitida ou retirada da atmosfera por um País.

( ) Os Créditos de Carbono foram criados, em 1997, no Japão, quando houve a assinatura do Protocolo de Kyoto pelos países que se comprometeram a assinar esse acordo.

( ) Os Estados Unidos, maior emissor de gases poluentes do mundo, lidera a aplicação das políticas definidas no Protocolo de Kyoto.

( ) Créditos de Carbono são certificados negociados como mercadorias nas bolsas de valores.

39 Q688935 | Inglês, Vestibular, UEMG, INSTITUTO AOCP

Texto associado.

Brazil must legalise drugs – its existing policy just destroys lives


For decades, guns and imprisonment have been the hallmarks of Brazil’s war against the drug trafficking. But the only way to beat the gangs is to stop creating criminals, says a top Brazilian judge

“The war raging in Rocinha, Latin America’s largest favela, has already been lost. Rooted in a dispute between gangs for control of drug trafficking, it has disrupted the daily life of the community in Rio de Janeiro since mid-September. With the sound of shots coming from all sides, schools and shops are constantly forced to close. Recently, a stray bullet killed a Spanish tourist. The war is not the only thing being lost.

For decades, Brazil has had the same drug policy approach. Police, weapons and numerous arrests. It does not take an expert to conclude the obvious: the strategy has failed. Drug trafficking and consumption have only increased. […]

In a case still before the Brazilian supreme court, I voted for decriminalising the possession of marijuana for private consumption. […]

Drugs are an issue that has a profound impact on the criminal justice system, and it is legitimate for the supreme court to participate in the public debate. So here are the reasons for my views.

First, drugs are bad and it is therefore the role of the state and society to discourage consumption, treat dependents and repress trafficking. The rationale behind legalisation is rooted in the belief that it will help in achieving these goals.

Second, the war on drugs has failed. Since the 1970s, under the influence and leadership of the US, the world has tackled this problem with the use of police forces, armies, and armaments. The tragic reality is that 40 years, billions of dollars, hundreds of thousands of prisoners and thousands of deaths later, things are worse. At least in countries like Brazil.

Third, as the American economist Milton Friedman argued, the only result of criminalisation is ensuring the trafficker’s monopoly.

With these points in mind, what would legalisation achieve?

In most countries in North America and Europe, the greatest concern of the authorities is users and the impact drugs have on their lives and on society. These are all important considerations. In Brazil, however, the principal focus must be ending the dominance drug dealers exercise over poor communities. Gangs have become the main political and economic power in thousands of modest neighbourhoods in Brazil. This scenario prevents a family of honest and hard-working people from educating their children away from the influence of criminal factions, who intimidate, co-opt and exercise an unfair advantage over any lawful activity. Crucially, this power of trafficking comes from illegality.

Another benefit of legalisation would be to prevent the mass incarceration of impoverished young people with no criminal record who are arrested for trafficking because they are caught in possession of negligible amounts of marijuana. A third of detainees in Brazil are imprisoned for drug trafficking. Once arrested, young prisoners will have to join one of the factions that control the penitentiaries – and on that day, they become dangerous.

[…]

We cannot be certain that a progressive and cautious policy of decriminalisation and legalisation will be successful. What we can affirm is that the existing policy of criminalisation has failed. We must take chances; otherwise, we risk simply accepting a terrible situation. As the Brazilian navigator Amyr Klink said: “The worst shipwreck is not setting off at all.”

Disponível em:<https://www.theguardian.com/global-development/2017/nov/15/brazil-must-legalise-drugs-existing-policy-destroys-lives-luis-roberto-barroso-supreme-court-judge>. Acesso em: 14 nov. 2017.

The text expresses the opinion of a top Brazilian judge about drugs. Mark the correct answer concerning the subject matter discussed throughout the essay.

40 Q688900 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Vestibular, UEMG, INSTITUTO AOCP

Texto associado.

A questão refere-se à obra As melhores histórias de Fernando Sabino.


O texto a seguir é um excerto da crônica O caso do charuto.


E o ascensorista inflexível. Que o homem guardasse o charuto no bolso, engolisse o charuto, fizesse o que melhor lhe parecesse. Sem o quê, ele não subiria. Distraído pelos próprios argumentos, o homem, em vez de se desfazer do charuto, tirou dele uma baforada. Foi o bastante para generalizar-se a confusão. A senhora do Bronx resolveu intervir, alegando raivosamente que ela não tinha nada com aquela história e queria subir. O panamenho, como se estivesse no mundo da lua, perguntava em vão e em mau inglês em que andar era o Consulado do Panamá. O gordinho gritava que aquilo era um desaforo etc. etc. E o elevador parado. O dono do charuto levou-o novamente à boca, para ter as mãos livres e poder se explicar, provocando indignação geral. Então o gordinho, fora de si, estendeu o braço para com uma tapa derrubar o charuto, resolvendo assim a questão. Acontece, porém, que seu gesto foi mal calculado e o que ele deu foi um bofetão na cara do homem. O charuto saltou no ar largando brasa para cima do panamenho, que até então não entendia coisa nenhuma.

SABINO, Fernando. As melhores histórias de Fernando Sabino. Rio de Janeiro: BestBolso, 2010. p. 61.

Levando em consideração a totalidade da crônica O caso do charuto, percebe-se que o narrador
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