Questões de Enem e Vestibulares: UERJ

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Gracias a la vida
Gracias a la vida, que me ha dado tanto
Me dio dos luceros que cuando los abro
Perfecto distingo lo negro del blanco
Y en el alto cielo su fondo estrellado
Y en las multitudes el hombre que yo amo
Gracias a la vida, que me ha dado tanto
Me ha dado el sonido del abecedario
Con él las palabras que pienso y declaro
Madre amigo hermano
Y luz alumbrando la ruta del alma del que estoy amando
Gracias a la vida, que me ha dado tanto
Me ha dado la marcha de mis pies cansados
Con ellos anduve ciudades y charcos
Playas y desiertos, montañas y llanos
Y la casa tuya, tu calle y tu patio
Gracias a la vida, que me ha dado tanto
Me dio el corazón que agita su marco
Cuando miro el fruto del cerebro humano
Cuando miro el bueno tan lejos del malo
Cuando miro el fondo de tus ojos claros
Gracias a la vida, que me ha dado tanto
Me ha dado la risa y me ha dado el llanto
Así yo distingo dicha de quebranto
Los dos materiales que forman mi canto
Y el canto de ustedes que es el mismo canto
Y el canto de todos que es mi propio canto
Gracias a la vida, gracias a la vida
Gracias a la vida, gracias a la vida
                                               VIOLETA PARRA
                                                    letras.mus.br
You missed the starting gun (?. 12)
The fragment above ends the metaphor created in the second stanza.
This metaphor establishes a connection between “life” and the following element:
A corrente elétrica no enrolamento primário de um transformador corresponde a 10 A, enquanto no enrolamento secundário corresponde a 20 A. Sabendo que o enrolamento primário possui 1200 espiras, o número de espiras do enrolamento secundário é:
Texto associado.
A origem operária do 8 de março
Para muitos, o 8 de março é apenas um dia para dar flores e fazer homenagens às mulheres. Mas, diferentemente
de outras datas comemorativas, esta não foi criada pelo comércio. Oficializado pela Organização das Nações
Unidas em 1975, o chamado Dia Internacional da Mulher era celebrado muito tempo antes, desde o início do
século XX. E se hoje a data é lembrada como um pedido de igualdade de gênero e com protestos ao redor do
mundo, no passado nasceu principalmente de uma raiz trabalhista. Foram as mulheres das fábricas nos Estados
Unidos e em alguns países da Europa que começaram uma campanha dentro do movimento socialista para
reivindicar seus direitos – as condições de trabalho delas eram ainda piores do que as dos homens à época.
Adaptado de bbc.com.
Com base na reportagem, a criação do Dia Internacional da Mulher tem origem nas manifestações sociais em
defesa de:
Texto associado.
Tratado de Versalhes (1919)
PARTE VII
Sanções
Artigo 227
As Potências aliadas ou associadas acusam publicamente a Guilherme II de Hohenzollern,
ex-Imperador da Alemanha, por ofensa suprema contra a moral internacional e a autoridade
sagrada dos Tratados.
PARTE VIII
Reparações
Artigo 231
Os Governos aliados e associados declaram e a Alemanha reconhece que ela e seus aliados
são responsáveis por haver causado todas as perdas e todos os prejuízos que sofreram
os Governos aliados e associados e seus cidadãos, como consequência da guerra que foi
imposta pela agressão da Alemanha e de seus aliados.

Adaptado de cervantesvirtual.com.
O Tratado de Versalhes foi elaborado no contexto das negociações de paz após o fim da Primeira Guerra Mundial
(1914-1918).
A partir do texto, observa-se que no tratado foram instituídas cláusulas para o governo alemão com base no
seguinte princípio:
Texto associado.
A lei de conservação do momento linear está associada às relações de simetrias espaciais.
Nesse contexto, considere uma colisão inelástica entre uma partícula de massa M e velocidade V e um corpo, inicialmente em repouso, de massa igual a 10M. Logo após a colisão, a velocidade do sistema composto pela partícula e pelo corpo equivale a: 
Em seu ciclo, um átomo de carbono pode ser incorporado a diferentes compostos por meio de processos
contínuos de decomposição e formação de novas moléculas. Os átomos de carbono deste caderno de prova, por
exemplo, serão degradados ao longo do tempo e, posteriormente, incorporados a outros seres vivos.
Considere que, ao se degradarem, os átomos de carbono deste caderno se distribuam igualmente entre os 7,5
bilhões de habitantes do planeta.
Sabendo que o caderno possui 90 g de massa, com 45% de carbono em sua composição, o número de átomos
que será incorporado em cada habitante é igual a:
Texto associado.
Violência e psiquiatria
O tipo de violência que aqui considerarei pouco tem a ver com pessoas que utilizam martelos para
golpear a cabeça de outras, nem se aproximará muito do que se supõe façam os doentes mentais.
Se se quer falar de violência em psiquiatria, a violência que brada, que se proclama em tão alta
voz que raramente é ouvida, é a sutil, tortuosa violência perpetrada pelos outros, pelos “sadios”,
contra os rotulados de “loucos”. Na medida em que a psiquiatria representa os interesses ou
pretensos interesses dos sadios, podemos descobrir que, de fato, a violência em psiquiatria é
sobretudo a violência da psiquiatria.
Quem são porém as pessoas sadias? Como se definem a si próprias? As definições de saúde mental
propostas pelos especialistas ou estabelecem a necessidade do conformismo a um conjunto de
normas sociais arbitrariamente pressupostas, ou são tão convenientemente gerais – como, por
exemplo, “a capacidade de tolerar conflitos” – que deixam de fazer sentido. Fica-se com a
lamentável reflexão de que os sadios serão, talvez, todos aqueles que não seriam admitidos na
enfermaria de observação psiquiátrica. Ou seja, eles se definem pela ausência de certa experiência.
Sabe-se, porém, que os nazistas asfixiaram com gás dezenas de milhares de doentes mentais,
assim como dezenas de milhares de outros tiveram seus cérebros mutilados ou danificados
por sucessivas séries de choques elétricos: suas personalidades foram deformadas, de modo
sistemático, pela institucionalização psiquiátrica. Como podem fatos tão concretos emergir na
base de uma ausência, de uma negatividade – a compulsiva não loucura dos sadios? De fato,
toda a área de definição de sanidade mental e loucura é tão confusa, e os que se arriscam
dentro dela são tão aterrorizados pela ideia do que possam encontrar, não só nos “outros”
como também em si mesmos, que se deve considerar seriamente a renúncia ao projeto.
                                                                                                                                   DAVID COOPER
                                  Adaptado de Psiquiatria e antipsiquiatria. São Paulo: Perspectiva, 1967.

a violência em psiquiatria é sobretudo a violência da psiquiatria. (l. 6-7)
A relação entre “violência” e “psiquiatria” é destacada pelos dois termos sublinhados, que expressam,
respectivamente, as noções de:
Marcelo Gleiser expõe em seu texto argumentos que se contrapõem à ideia de simetria como verdade absoluta na ciência. Um desses argumentos é identificado em:
Texto associado.
Três teses sobre o avanço da febre amarela
Como a febre amarela rompeu os limites da Floresta Amazônica e alcançou o Sudeste, atingindo
os grandes centros urbanos? A partir do ano passado, o número de casos da doença alcançou
níveis sem precedentes nos últimos cinquenta anos. Desde o início de 2017, foram confirmados
779 casos, 262 deles resultando em mortes. Trata-se do maior surto da forma silvestre da doença
5 já registrado no país. Outros 435 registros ainda estão sob investigação.
Como tudo começou? Os navios portugueses vindos da África nos séculos XVII e XVIII não
trouxeram ao Brasil somente escravos e mercadorias. Dois inimigos silenciosos vieram junto: o
vírus da febre amarela e o mosquito Aedes aegypti. A consequência foi uma série de surtos de
febre amarela urbana no Brasil, com milhares de mortos. Por volta de 1940, a febre amarela urbana
10 foi erradicada. Mas o vírus migrou, pelo trânsito de pessoas infectadas, para zonas de floresta na
região Amazônica. No início dos anos 2000, a febre amarela ressurgiu em áreas da Mata Atlântica.
Três teses tentam explicar o fenômeno.
Segundo o professor Aloísio Falqueto, da Universidade Federal do Espírito Santo, “uma pessoa
pegou o vírus na Amazônia e entrou na Mata Atlântica depois, possivelmente na altura de Montes
15 Claros, em Minas Gerais, onde surgiram casos de macacos e pessoas infectadas”. O vírus teria
se espalhado porque os primatas da mata eram vulneráveis: como o vírus desaparece da região
na década de 1940, não desenvolveram anticorpos. Logo os macacos passaram a ser mortos por
seres humanos que temem contrair a doença. O massacre desses bichos, porém, é um “tiro no
pé”, o que faz crescer a chance de contaminação de pessoas. Sem primatas para picar na copa das
20 árvores, os mosquitos procuram sangue humano.
De acordo com o pesquisador Ricardo Lourenço, do Instituto Oswaldo Cruz, os mosquitos
transmissores da doença se deslocaram do Norte para o Sudeste, voando ao longo de rios e
corredores de mata. Estima-se que um mosquito seja capaz de voar 3 km por dia. Tanto o homem
quanto o macaco, quando picados, só carregam o vírus da febre amarela por cerca de três dias.
25 Depois disso, o organismo produz anticorpos. Em cerca de dez dias, primatas e humanos ou
morrem ou se curam, tornando-se imunes à doença.
Para o infectologista Eduardo Massad, professor da Universidade de São Paulo, o rompimento
da barragem da Samarco, em Mariana (MG), em 2015, teve papel relevante na disseminação
acelerada da doença no Sudeste. A destruição do habitat natural de diferentes espécies teria
30 reduzido significativamente os predadores naturais dos mosquitos. A tragédia ambiental ainda
teria afetado o sistema imunológico dos macacos, tornando-os mais suscetíveis ao vírus.
Por que é importante determinar a “viagem” do vírus? Basicamente, para orientar as campanhas
de vacinação. Em 2014, Eduardo Massad elaborou um plano de imunização depois que 11
pessoas morreram vítimas de febre amarela em Botucatu (SP): “Eu fiz cálculos matemáticos
35 para determinar qual seria a proporção da população nas áreas não vacinadas que deveria ser
imunizada, considerando os riscos de efeitos adversos da vacina. Infelizmente, a Secretaria de
Saúde não adotou essa estratégia. Os casos acontecem exatamente nas áreas onde eu havia
recomendado a vacinação. A Secretaria está correndo atrás do prejuízo”. Desde julho de 2017,
mais de 100 pessoas foram contaminadas em São Paulo e mais de 40 morreram.
40 O Ministério da Saúde afirmou em nota que, desde 2016, os estados e municípios vêm sendo
orientados para a necessidade de intensificar as medidas de prevenção. A orientação é que
pessoas em áreas de risco se vacinem.
NATHALIA PASSARINHO
Adaptado de bbc.com, 06/02/2018.
Casos de febre amarela desde o início de 2017:
• confirmados ? 779;
• suspeitos ? 435.
Mortes entre os casos confirmados: 262.
Admita que, em função da disseminação da febre amarela, o percentual de mortalidade de 33% ocorra em uma
cidade de 800 mil habitantes, onde 5% da população foram infectados por essa doença.
Nessa cidade, o total de óbitos deverá ser igual a:
Texto associado.
MISÉRIA. MOVIMENTO GREVISTA ASSUME CADA VEZ MAIORES PROPORÇÕES. 
Apresenta-se com aspecto cada vez mais alarmante o movimento que começou no Cotonifício Crespi e se propagou a outras fábricas em número avultado. Não há como negar a justiça do movimento grevista. São suas causas inegáveis: salários baixos e vida caríssima. Com elas coincide a época de ouro da indústria, que trabalha como nunca e tem lucros como jamais. Censuram-se as violências dos grevistas. Entretanto, no fundo, não se encontraria uma justificação para essa atitude? Pais de família que vivem sendo explorados pelos patrões, que veem os industriais fazendo-se milionários à custa de seu suor e de sua miséria. Esses pais não podem ter a calma precisa para reclamar dentro de uma lei que não os protege, antes permite que o seu sangue seja sugado por vampiros insaciáveis. O Combate, 12/07/1917. Adaptado de memoria.bn.br.calma precisa para reclamar dentro de uma lei que não os protege, antes permite que o seu sangue seja sugado por vampiros insaciáveis. 
 O Combate, 12/07/1917. 
 Adaptado de memoria.bn.br.

De greve em greve 

Ao longo da história republicana, vários movimentos sociais preferiram interpretação própria da modernização, como expansão de direitos. E agiram para converter ideia em fato. São Paulo viu isso em 1917, quando assistiu a sua primeira greve geral. A cidade parou. Aderiram categorias em cascata, demandantes de melhoras salariais e de condições de trabalho. Manifestantes daquele tempo se parecem mais com os de hoje do que se possa imaginar. A resposta das autoridades de então também segue a moda. Em 1917, um jovem sapateiro espanhol foi baleado no estômago. Em 2017, um estudante teve a cabeça golpeada com um cassetete. O enterro do sapateiro virou a maior manifestação de protesto que os paulistanos tinham visto até então. Já na greve geral de abril de 2017, 35 milhões de pessoas pararam, segundo os sindicatos. 

 Angela Alonso 
 Adaptado de Folha de São Paulo, 07/05/2017
As matérias jornalísticas referem-se a movimentos grevistas ocorridos no Brasil nos anos de 1917 e 2017, apresentando contextos diretamente associados aos conflitos entre capital e trabalho em área urbana. Tendo como base essas matérias, as principais semelhanças entre os dois contextos mencionados se relacionam aos seguintes fatores: