Questões de Vestibular: UNIVAP

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21 Q686984 | História, Movimentos de Reforma Religiosa protestantes e católicos, Processo Seletivo 3, UNIVAP, UNIVAP

“A consolidação da ocupação europeia na região de São Paulo a partir de 1553 estabeleceu uma espécie de porta de entrada para o vasto sertão, o qual proporcionava uma atraente fonte de riquezas, sobretudo na forma de índios” (MONTEIRO, John. Negros da Terra, 1994).

O bandeirismo foi uma atividade paulista do século XVI e XVII. Suas expedições podem ser divididas em dois grandes momentos

22 Q686992 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Processo Seletivo 3, CÁSPER LÍBERO, UNIVAP

Texto associado.

Leia o texto a seguir e responda à questão:


Quem são e o que querem os que negam a Internet?

Nicholas Carr


O Vale do Silício, conjunto monótono de centros comerciais, parques empresariais e complexos de fast-food, não parece um núcleo cultural, e, no entanto, se converteu exatamente nisso. Nos últimos 20 anos, a partir do exato momento em que a empresa de tecnologia norte-americana Netscape comercializou o navegador inventado pelo visionário inglês Tim Berners-Lee, o Silicon Valley tem remodelado os Estados Unidos e grande parte do mundo à sua imagem e semelhança. Provocou uma revolução na forma de trabalhar dos meios de comunicação, mudou a forma de conversar das pessoas e reescreveu as regras de realização, venda e valorização das obras de arte e outros trabalhos relacionados com o intelecto.

De bom grado, a maioria das pessoas foi outorgando ao setor tecnológico um crescente poder sobre suas mentes e suas vidas. No fim das contas, os computadores e a Internet são úteis e divertidos, e os empresários e engenheiros se dedicaram a fundo para inventar novas maneiras de fazer com que desfrutemos dos prazeres, benefícios e vantagens práticas da revolução tecnológica, geralmente sem ter que pagar por esse privilégio. Um bilhão de habitantes do planeta usam o Facebook diariamente. Cerca de dois bilhões levam consigo um smartphone a todos os lugares e costumam dar uma olhada no dispositivo a cada poucos minutos durante o tempo em que passam acordadas. Os números reforçam o que já sabemos: ansiamos pelas dádivas do Vale do Silício. Compramos no Amazon, viajamos com o Uber, dançamos com o Spotify e falamos por WhatsApp e Twitter.

Mas as dúvidas sobre a chamada revolução digital têm crescido. A visão imaculada que as pessoas tinham do famoso vale tem ganhado uma sombra inclusive nos Estados Unidos, um país de apaixonados pelos equipamentos eletrônicos. Uma onda de artigos recentes, surgida após as revelações de Edward Snowden sobre a vigilância na Internet por parte dos serviços secretos, tem manchado a imagem positiva que os consumidores tinham do setor de informática. Dão a entender que, por trás da retórica sobre o empoderamento pessoal e a democratização, se esconde uma realidade que pode ser exploradora, manipuladora e até misantrópica.

As investigações jornalísticas encontraram provas de que nos armazéns e escritórios do Amazon, assim como nas fábricas asiáticas de computadores, os trabalhadores enfrentam condições abusivas. Descobriu-se que o Facebook realiza experiências clandestinas para avaliar o efeito psicológico em seus usuários manipulando o “conteúdo emocional” das publicações e notícias sugeridas. As análises econômicas das chamadas empresas de serviços compartilhados, como Uber e Airbnb, indicam que, apesar de proporcionarem lucros a investidores privados, é possível que estejam empobrecendo as comunidades em que operam. Livros como The People’s Platform [A plataforma do povo], de Astra Taylor, publicado em 2014, mostram que com certeza a Internet está aprofundando as desigualdades econômicas e sociais, em vez de ajudar a reduzi-las.

As incertezas políticas e econômicas ligadas aos efeitos do poder do Vale do Silício vão além, enquanto o impacto cultural dos meios de comunicação digitais se submete a uma severa reavaliação. Prestigiosos autores e intelectuais, entre eles o prêmio Nobel peruano Mario Vargas Llosa e o romancista norte-americano Jonathan Franzen, apresentam a Internet como causa e sintoma da homogeneização e da trivialização da cultura. No início deste ano, o editor e crítico social Leon Wieseltier publicou no The New York Times uma enérgica condenação do “tecnologicismo”, em que sustentou que os “gangsteres” empresariais e os filisteus tecnológicos confiscaram a cultura. “À medida que aumenta a frequência da expressão, sua força diminui”, disse, e “o debate cultural está sendo absorvido sem parar pelo debate empresarial”.

Também no plano pessoal estão se multiplicando as preocupações sobre a nossa obsessão com os dispositivos fornecedores de dados. Em vários estudos recentes, os cientistas começaram a relacionar algumas perdas de memória e empatia com o uso de computadores e da Internet, e estão encontrando novas provas que corroboram descobertas anteriores de que as distrações do mundo digital podem dificultar nossas percepções e julgamentos. Quando o trivial nos invade, parece que perdemos o controle do que é essencial. Em Reclaiming Conversation [Recuperando a conversa], seu controverso novo livro, Sherry Turkle, professora do Massachusetts Institute of Technology (MIT), mostra como uma excessiva dependência das redes sociais e dos sistemas de mensagens eletrônicas pode empobrecer as nossas conversas e até mesmo nossos relacionamentos. Substituímos a verdadeira intimidade por uma simulada.

Quando examinamos mais de perto a crença do Vale do Silício, descobrimos sua incoerência básica. É uma filosofia quimérica que abrange um amálgama estranho de credos, incluindo a fé neoliberal no livre mercado, a confiança maoísta no coletivismo, a desconfiança libertária na sociedade e a crença evangélica em um paraíso a caminho. Mas o que realmente motiva o Vale do Silício tem muito pouco a ver com ideologia e quase tudo com a forma de pensar de um adolescente. A veneração do setor de tecnologia pela ruptura se assemelha ao desejo de um adolescente por destruir coisas, sem conserto, mesmo que as consequências sejam as piores possíveis.

Portanto, não surpreende que cada vez mais pessoas contemplem com olhar crítico e cético o legado do setor. Apesar de proliferarem, os críticos continuam, no entanto, constituindo a minoria. A fé da sociedade na tecnologia como uma panaceia para os males sociais e individuais permanece firme, e continua a haver uma forte resistência a qualquer questionamento ao Vale do Silício e seus produtos. Ainda hoje se costuma descartar os opositores da revolução digital chamando-os de nostálgicos retrógrados ou os tachando de “antitecnologia”.

Tais acusações mostram como está distorcida a visão predominante da tecnologia. Ao confundir seu avanço com o progresso social, sacrificamos nossa capacidade de ver claramente a tecnologia e de diferenciar os seus efeitos. No melhor dos casos, a inovação tecnológica nos possibilita novas ferramentas para ampliar nossas aptidões, concentrar nosso pensamento e exercitar a nossa criatividade; amplia as possibilidades humanas e o poder de ação individual. Mas, com frequência demais, as tecnologias promulgadas pelo Vale do Silício têm o efeito oposto. As ferramentas da era digital geram uma cultura de distração e dependência, uma subordinação irreflexiva que acaba por restringir os horizontes das pessoas, em vez de ampliá-los.

Colocar em dúvida o Vale do Silício não é se opor à tecnologia. É pedir mais aos nossos tecnólogos, a nossas ferramentas, a nós mesmos. É situar a tecnologia no plano humano que corresponde a ela. Olhando retrospectivamente, nos equivocamos ao ceder tanto poder sobre nossa cultura e nossa vida cotidiana a um punhado de grandes empresas da Costa Oeste dos Estados Unidos. Chegou o momento de corrigir o erro.

Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2015/10/23/tecnologia/1445612531_992107.html Publicado em 25/10/2015. Acesso em 06/11/2017 [Adaptado]

.. Acesso em: 1 set. 2016. Assinale a alternativa que indica, corretamen - te, o contexto histórico em que ocorreu o afas - tamento dos dois países. "> EUA e Cuba ampliam aproximação com retomada de voos regulares de passageiros

O primeiro voo regular de passageiros dos Estados Unidos para Cuba em mais de meio século pousou nesta quarta-feira na ilha caribenha, inaugurando mais um capítulo nos esforços do governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para aprimorar os laços e fortalecer o comércio e as viagens com o ex-inimigo... Disponível em: <http://www.jcnet.com.br/Interna-cional/2016/09/eua-e-cubaampliam-aproximacao--com-retomada-de-voos-regulares.html>.. Acesso em: 1 set. 2016.

Assinale a alternativa que indica, corretamen - te, o contexto histórico em que ocorreu o afas - tamento dos dois países.

23 Q687076 | Português, Grafia e Emprego de Iniciais Maiúsculas, Processo Seletivo 2, UNIVAP, UNIVAP

Em “Pablo, Ricardo e Guilherme gostam de jogos eletrônicos. Ele prefere games on-line.” Há um problema de ambiguidade. Dessa forma, abaixo, foram escritas diversas paráfrases, com o intuito de eliminação da ambiguidade.

I. Pablo, Ricardo e Guilherme gostam de jogos eletrônicos. Estes dois últimos preferem games on-line. II. Pablo, Ricardo e Guilherme gostam de jogos eletrônicos. Os outros dois não preferem games on-line. III. Pablo, Ricardo e Guilherme gostam de jogos eletrônicos. Ricardo e o outro preferem games on-line. IV. Pablo, Ricardo e Guilherme gostam de jogos eletrônicos. Este prefere games on-line.

24 Q686974 | Física, Impulso e Quantidade de Movimento, Processo Seletivo 3, UNIVAP, UNIVAP

Segundo cientistas do MIT (Massachusetts Institute of Technology), a partir de 2025, metade das crianças nascidas nos EUA será diagnosticada com autismo. Os cientistas afirmam que, grande parte dos casos de autismo é devido a fatores ambientais, entre os quais, o uso abusivo do herbicida glifosato (C3H8NO5P), especialmente em lavouras de soja. O número de mols contido em 507 g do glifosato é

25 Q687088 | Biologia, Introdução aos estudos das Plantas, Processo Seletivo 2, UNIVAP, UNIVAP

Os mamíferos portam três padrões reprodutivos, os quais são denominados: eutérios, metatérios e prototérios. Os prototérios são os únicos que têm a capacidade de realizar a postura de ovos. Os eutérios possuem uma refinada relação entre a mãe e o filhote por meio da placenta. Os metatérios possuem um tipo transitório de placenta, denominada coriovitelina. A alternativa que apresenta os representantes dos eutérios, metatérios, prototérios, respectivamente, é

26 Q687100 | História, Medievalidade Europeia, Processo Seletivo 2, UNIVAP, UNIVAP

“Homem de iniciativa e visão empresarial foi responsável por grandes empreendimentos econômicos no Segundo Reinado. Dentre eles, a construção da primeira ferrovia brasileira e a instalação da iluminação a gás na cidade do Rio de Janeiro.” COTRIM, Gilberto. Disponível em: http://www.professoredley.com.br. Acessado em:14/12/2016.

Esse texto é uma referência ao

27 Q686954 | Português, Conjunções Relação de causa e consequência, Processo Seletivo 3, UNIVAP, UNIVAP

Todos os vocábulos encontram-se com a grafia correta na alternativa

28 Q686986 | Conhecimentos Gerais, Política, Processo Seletivo 3, UNIVAP, UNIVAP

“A análise atenta da documentação revela que a instauração do Estado Brasileiro (em 1822) se dá em meio à coexistência, no interior do que fora anteriormente a América portuguesa, de múltiplas identidades políticas, cada qual expressando trajetórias coletivas que, reconhecendo-se particulares, baliza, cada qual à sua maneira, o passado, o presente e o futuro das comunidades humanas em cujo interior eram engendradas”. (JANCSO, Istvan; PIMENTA, João Paulo. Peças de um mosaico ou apontamentos para o estudo da emergência da identidade nacional brasileira. Revista de História das Ideias, Volume 21, 2000, p. 392).

Com base no texto acima e no conhecimento acerca da formação do Estado nacional basileiro em 1822, é possível afirmar que

29 Q687103 | Conhecimentos Gerais, Política, Processo Seletivo 2, UNIVAP, UNIVAP

“A casa-grande, completada pela senzala, representa todo um sistema econômico, social, político: de produção (a monocultura latifundiária); de trabalho (a escravidão); de transporte (o carro de boi, o banguê, a rede, o cavalo". FREIRE, Gilberto. Casa-Grande e Senzala, 2003.

A sociedade colonial brasileira estava baseada na exploração de mão de obra cativa de origem africana. Os escravos eram utilizados
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