Questões de Vestibular: Ciências Econômicas

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11 Q683241 | Economia, Contabilidade Nacional PIB, Ciências Econômicas, MEC, INEP, 2022

Texto 1
A utilidade de uma coisa faz dela um valor de uso. Essa utilidade condicionada pelas propriedades do corpo da mercadoria, pois ela não existe sem esse corpo. O seu caráter não depende do fato de a apropriação de suas qualidades úteis custar muito ou pouco trabalho aos homens. O valor de uso se efetiva apenas no uso ou no consumo. O valor de troca aparece inicialmente como a relação quantitativa, a proporção na qual valores de uso de um tipo são trocados por valores de uso de outro tipo, uma relação que se altera constantemente no tempo e no espaço. Na própria relação de troca das mercadorias, seu valor de troca apareceu-nos como algo completamente independente de seus valores de uso. No entanto, abstraindo-se agora o valor de uso dos produtos do trabalho, obteremos seu valor.
MARX, K. O Capital: crítica da economia política. Livro 1, cap. 1. São Paulo: Boitempo, 2011 (adaptado).
Texto 2
Portanto, o único elemento que era comum a todas as mercadorias e diretamente comparável em termos quantitativos era o tempo de trabalho necessário para sua produção. Quando Marx considerou, abstratamente, as mercadorias, ignorando todas assuas diferenças e peculiaridades, elasforam reduzidas às incorporações materiais do trabalho em sua produção. As mercadorias, assim consideradas por Marx, eram definidas como valores.
HUNT, E. K. História do pensamento econômico: uma perspectiva crítica. Rio de Janeiro: Campus, 1982 (adaptado).
Considerando os textos apresentados, de acordo com a perspectiva marxista, avalie as afirmações a seguir.
I. O elemento comum às mercadorias que se apresenta na relação de troca ou no valor de troca das mercadorias é o seu valor.
II. O conceito de valor presente na obra de Marx decorre de bases teóricas utilitaristas.
III. A quantidade de trabalho socialmente necessária ou o tempo de trabalho socialmente necessário para a produção da mercadoria determinam a grandeza de seu valor.
IV. O valor da força de trabalho, assim como ocorre com as demais mercadorias, é determinado pela quantidade de trabalho socialmente necessária para sua (re)produção.

É correto apenas o que se afirma em

12 Q683243 | Economia, Elasticidade, Ciências Econômicas, MEC, INEP, 2022

TEXTO 1
Pela metade do século XIX, a força de trabalho da economia brasileira era, basicamente, constituída por uma massa de escravizados que talvez não alcançasse 2 milhões de indivíduos. Qualquer empreendimento que se pretendesse realizar teria de chocar-se com a inelasticidade da oferta de trabalho. O primeiro censo demográfico, realizado em 1872, indica que nesse ano havia no Brasil aproximadamente 1,5 milhão de indivíduos escravizados. Considera-se que, no começo do século, havia um pouco mais de 1 milhão de escravizados e que, nos primeiros cinquenta anos do século XIX, foram importados, muito provavelmente, mais de meio milhão de escravizados.
FURTADO, C. Formação Econômica do Brasil. 34. ed. São Paulo: Cia das Letras, 2007 (adaptado).
TEXTO 2
No sistema de parceria, os colonos eram contratados na Europa, e sua viagem era paga, bem como o transporte até as fazendas. Todas as despesas relativas ao transporte e à manutenção eram adiantamentos que deveriam ser pagos a partir do momento em que os colonos pudessem se sustentar pelo próprio trabalho. Eram cobrados juros sobre os adiantamentos e, a cada família, era atribuída certa quantidade de pés de café para cultivar e colher.
VIGNOLI, F. A imigração e a formação do mercado de trabalho. In: MARQUES, R. M.; REGO, J. M (org.). Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Editora Saraiva, 2007 (adaptado).
Considerando os textos apresentados, avalie as afirmações a seguir.
I. A inelasticidade de oferta de trabalho a que se refere o Texto 1 está associada à taxa de mortalidade da população escravizada, sendo tal taxa superior à taxa de natalidade dessa população.
II. O sistema de parceria, inicialmente, foi subvencionado pelo Estado brasileiro, que financiou a imigração, responsabilizando-se pelo recrutamento, pelo transporte e pela distribuição dos trabalhadores.
III. O sistema de parceria, tratado no Texto 2, representou uma das experiências iniciais de imigração e, por ter sido bem sucedido, transformou-se na base da contratação de novos trabalhadores egressos do exterior.
IV. Os dois textos tratam de um mesmo episódio histórico: a transição do trabalho escravo para o trabalho livre no Brasil.

É correto apenas o que se afirma em

13 Q682102 | Economia, Desenvolvimento Econômico, Ciencias Economicas, ENADE, IBMEC, 2022

"Nos últimos anos, o envelhecimento da população brasileira deixou de ser forte tendência para se tornar realidade. Isto sugere reflexões, por um lado sobre a nova unidade familiar, agora com menor número de integrantes e com a participação significativa de idosos na estruturação orçamentária da família; e, por outro, sobre melhor qualidade de vida em idade avançada, embora ainda esteja longe dos padrões esperados para a manutenção do equilíbrio social, considerando a má distribuição de renda em nosso país. A mudança na estrutura etária brasileira provoca um impacto no surgimento de novas demandas da sociedade civil, visto que os idosos terão maior influência sobre determinados mercados". SANTANNA, Paulo Roberto de et al. Pesquisa de mercado aplicada a pequenos empreendimentos: centro de lazer para a terceira idade do estado do Rio de Janeiro. Rev. Adm. Pública, Rio de Janeiro , v. 43, n. 4, p. 945-977, Agos. 2009 . Disponível em: Acesso em 15 Set. 2020. De acordo com a consolidada tendência de envelhecimento populacional, assinale a alternativa correta:

14 Q682103 | Economia, Desenvolvimento Econômico, Ciencias Economicas, ENADE, IBMEC, 2022

"Entenderemos por "desenvolvimento", portanto, apenas as mudanças da vida econômica que não lhe forem impostas de fora, mas que surjam de dentro por sua própria iniciativa. Se se concluir que não há tais mudanças emergindo na própria esfera econômica, e que o fenômeno que chamamos de desenvolvimento econômico é na prática baseado no fato de que os dados mudam e que a economia se adapta continuamente a eles, então diríamos que não há nenhum desenvolvimento econômico. Pretenderíamos com isso dizer que o desenvolvimento econômico não é um fenômeno a ser explicado economicamente, mas que a economia, em si mesmo sem desenvolvimento, é arrastada pelas mudanças do mundo a sua volta, e que as causas e portanto a explicação do desenvolvimento devem ser procuradas fora do grupo de fatos que são descritos pela teoria econômica."
SCHUMPETER, Joseph. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. 3 ed. São Paulo: Nova Cultural, 1988. p. 47.
Para Schumpeter, a vida econômica sob o capitalismo opera como um fluxo circular, isto é, o sistema tende a se repor, ano após ano e o desenvolvimento econômico consiste nessas mudanças na vida econômica, engendradas pelo próprio sistema, em fenômenos e mudanças qualitativas que criam os pré-requisitos de um etapa para a outra. Para o autor, quem é a figura ou agente fundamental de todos os processos, desde o que investiga a inovação ao que a aplica no fluxo.

15 Q682107 | Economia, História Econômica Brasileira, Ciencias Economicas, ENADE, IBMEC, 2022

"O rápido desenvolvimento da indústria açucareira, malgrado as enormes dificuldades decorrentes do meio físico, da hostilidade do silvícola e do custo dos transportes, indica claramente que o esforço do governo português se concentrara nesse setor. O privilégio outorgado ao donatário de só ele fabricar moenda e engenho de água denota ser a lavoura do açúcar a que se tinha especialmente em mira introduzir."
Furtado, Celso. Formação econômica do Brasil (p. 60). Companhia das Letras. Edição do Kindle. (adaptado).
O período acima refere-se aos séculos XVI e XVII, conhecido como Brasil colônia, quando a economia típica dessa estrutura se desenvolveu de forma a explorar produtos agrícolas, cujo destino era a Europa. Nesse sentido, assinale a alternativa que contém apenas elementos marcantes dessa estrutura.

16 Q682121 | Economia, Desenvolvimento Econômico, Ciencias Economicas, ENADE, IBMEC, 2022

Levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2018 apontou que as mulheres ganham, em média, 20,5% menos que os homens, no Brasil.
Enquanto a menor desigualdade em termos salariais foi observada no caso de docentes do ensino fundamental, com as mulheres ganhando cerca de 9,5% menos que os homens, a maior desigualdade salarial ocorreu entre as agricultoras, gerentes de comércio varejista e atacadista, recebendo, respectivamente, 35,8% e 34% menos que os homens. (Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-03/pesquisa-do-ibge-mostra-que-mulher-ganha-menos-em-todas-ocupacoes Acesso em: 15 de Set. 2020. Adaptado)
Considerando este cenário, avalie as afirmações a seguir:
I. Esta diferença salarial no Brasil deve-se unicamente ao objetivo organizacional de maximizar a riqueza das pessoas acionistas.
II. Á pessoa à frente da gestão financeira deve considerar a possibilidade da geração de fluxo de caixa e o risco de que isto ocorra, para maximizar a riqueza das pessoas acionistas.
III. Ações positivas junto a stakeholders, como as pessoas que são clientes, funcionárias, empresas fornecedoras e outras, colaboram com o objetivo principal de um negócio.
A partir dessas informações é correto o que se afirma em:

17 Q683253 | Economia, Fundamentos Macroeconomicos, Ciências Econômicas, MEC, INEP, 2022

A publicação da obra A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, em 1936, por John Maynard Keynes, foi fundamental para que os economistas se deparassem com duas das principais abordagens acerca da relação entre investimento e poupança. A visão mais convencional se alicerçava na hipótese de que a poupança prévia seria condição necessária para a realização do investimento; por outro lado, para Keynes, a poupança era resultado do investimento.
As correntes do pensamento econômico apresentam visões distintas sobre as relações entre o investimento (I) e a poupança (S). Considerando o exposto, avalie as afirmações a seguir.
I. O comportamento dos poupadores não condiciona a realização de investimentos, de acordo com a abordagem neoclássica.
II. O investimento determina a poupança, pois, ao estimular a demanda agregada, ele induz um aumento na renda e na poupança, segundo o princípio da demanda efetiva de Keynes.
III. O investimento, no mercado de fundos emprestáveis, é determinado pela poupança, e a taxa de juros é responsável pela igualdade entre poupança e investimento (S = I), no modelo clássico, de acordo com a Lei de Say.
IV. A taxa de juros, para o modelo clássico, é determinada pela produtividade marginal do capital e pela preferência intertemporal dos indivíduos; tal análise difere da perspectiva de Keynes, que analisa a taxa de juros como resultante da preferência por liquidez, dada a oferta de moeda.

É correto apenas o que se afirma em

18 Q682112 | Conhecimentos Bancários, Ciencias Economicas, ENADE, IBMEC, 2022

O Estadão publicou em 13 de julho de 2020 a notícia intitulada "Na crise, brasileiro busca reserva de emergência, liquidez diária e risco baixo", abordando o resultado da pesquisa realizada pelo Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FVGcef).
Os resultados apontaram que após o Carnaval, com a queda de 7% do Ibovespa como efeito da pandemia do Covid-19, houve uma busca pela Poupança, Certificado de Depósitos Bancários (CDB) e Tesouro Selic. Com as pessoas em casa e a perda da renda durante a crise, a reserva de emergência fez falta, principalmente para 10,3% dos entrevistados, que alegaram não possuir esta reserva financeira. No primeiro semestre deste ano houve uma forte captação pela Poupança. O Tesouro Direto registrou a entrada de 1,39 milhão de novos cadastros até maio e a Bolsa de Valores (B3) 968 mil, no primeiro semestre. Priorizando a segurança as pessoas buscaram investimentos com suporte do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), como CDBs e LCAs.
Disponível em: https://einvestidor.estadao.com.br/investimentos/brasileiro-novo-comportamento-financeiro Acesso em: 15 de Set. 2020. (Adaptado)
Considerando este cenário, avalie as afirmações a seguir:
I. O comportamento do investidor, de buscar investimentos cobertos pelo FGC, buscou reduzir a variabilidade do retorno do investimento, caracterizando o comportamento de aversão ao risco.
II. O comportamento do investidor, de buscar investimentos cobertos pelo FGC, representa uma forma de eliminar o risco não diversificável.
III. O comportamento do investidor, de buscar investimentos cobertos pelo FGC, buscou maiores ganhos com o prêmio pelo risco de mercado.
A partir dessas informações é correto o que se afirma em:

19 Q682117 | Economia, História Econômica Mundial, Ciencias Economicas, ENADE, IBMEC, 2022

Em épocas passadas, antes da Grande Depressão, os países da América Latina cresceram ao serem impulsionados, de fora para dentro, pelo crescimento persistente das exportações. Nada nos autoriza a supor, pelo menos por enquanto, que esse fenômeno venha a se repetir com intensidade análoga, a não ser em casos muito particulares.
PREBISCH, R. O desenvolvimento econômico da América Latina e alguns de seus problemas principais. In: BIELSCHOWSKY, R. Cinquenta anos de pensamento na Cepal. Rio de Janeiro: Record, 2000 (adaptado).
A Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal) foi criada há 70 anos. A conclusão da análise cepalina no contexto do pós Segunda Guerra Mundial foi a de conduzir deliberadamente a industrialização na América Latina como forma de alcançar o desenvolvimento econômico.
Considerando a abordagem cepalino-estruturalista, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. A sugestão cepalino-estruturalista é a adoção do modelo de crescimento para dentro, que consiste em impulsionar a indústria local e promover o aumento da produtividade, não havendo alternativa de desenvolvimento sustentado de longo prazo para a região.
PORQUE
II. As diferenças estruturais entre os países do centro e da periferia implicam o acúmulo de desvantagens comerciais por parte da periferia primário-exportadora.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

20 Q682118 | Economia, História Econômica Brasileira, Ciencias Economicas, ENADE, IBMEC, 2022

Em 1830, o café já era o principal produto na pauta de exportações do Brasil, seguido pelo açúcar e pelo algodão. Nessa época, surgiu a nova classe empresária no país: os cafeicultores. Essa classe passou a acumular capitais, principalmente com as exportações do café, além do comércio e do transporte de alimentos e de animais.
FURTADO, C. Formação Econômica do Brasil. 32. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005 (adaptado).
A respeito do período a que o texto se refere, assinale a opção correta.
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