Questões de Vestibular: Segundo Exame

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21 Q684073 | Raciocínio Lógico, Segundo Exame, UERJ, UERJ

Tem-se que o número a6 a5 a4 a3 a2 a1 é divisível por 11, se o valor da expressão (a1 − a2 + a3 − a4 + a5 − a6 ) também é divisível por 11.

Por exemplo, 178409 é divisível por 11 porque:

(9 − 0 + 4 − 8 + 7 − 1 = 11) é divisível por 11.

Considere a senha de seis dígitos 3894xy, sendo x e y pertencentes ao conjunto { 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 }.

Se essa senha forma um número divisível por 99, o algarismo y é igual a:

22 Q684074 | Biologia, Segundo Exame, UERJ, UERJ

Um indivíduo do sexo masculino deseja investigar informações genéticas recebidas de ambos os seus avós maternos.

Essas informações podem ser encontradas no seguinte material genético:

23 Q684076 | Biologia, Sistema Circulatório Humano, Segundo Exame, UERJ, UERJ

No chamado doping sanguíneo, atletas retiram determinado volume de sangue e o reintroduzem no corpo, em momento próximo ao da competição.

Esse procedimento, que melhora o desempenho do atleta, possibilita o aumento do seguinte parâmetro sanguíneo:

24 Q688944 | Biologia, Segundo Exame, UERJ, UERJ

A lactose é hidrolisada no leite “sem lactose”, formando dois carboidratos, conforme a equação química:

lactose + água → glicose + galactose

Se apenas os carboidratos forem considerados, o valor calórico de 1 litro tanto do leite integral quanto do leite “sem lactose” é igual a −90 kcal, que corresponde à entalpia-padrão de combustão de 1 mol de lactose.

Assumindo que as entalpias-padrão de combustão da glicose e da galactose são iguais, a entalpia de combustão da glicose, em kcal/mol, é igual a:

25 Q684061 | Física, Estática e Hidrostática, Segundo Exame, UERJ, UERJ

“Isso é apenas a ponta do iceberg” é uma metáfora utilizada em contextos onde há mais informação sobre um determinado fato do que se pode perceber de imediato. Essa analogia é possível pois 90% de cada um desses blocos de gelo estão submersos, ou seja, não estão visíveis.

Essa característica está associada à seguinte propriedade física do iceberg:

26 Q684066 | Português, Significação Contextual de Palavras e Expressões Sinônimos e Antônimos, Segundo Exame, UERJ, UERJ

CREONTE:

Esperem um pouco

Eu preciso de alguém pra refletir

comigo se eu estou caduco, louco,

ou o mundo está ficando esquisito...

Fazem baderna, chiam, quebram trem,

Quebram estação, muito bem, bonito

E a gente inda tem que dizer amém

(...)

JASÃO:

Não discuto quebrar... Agora

quem às três da manhã tá de olho aberto,

se espreme pra chegar no emprego às sete,

lá passa o dia todo, volta às onze

da noite pra acordar a canivete

de novo às três, tinha que ser de bronze

pra fazer isso sempre, todo dia

(...)

Na resposta de Jasão a Creonte, o uso da palavra “agora”, sublinhada acima, possui função argumentativa, expressando sentido de:

27 Q684067 | Português, Figuras de Linguagem, Segundo Exame, UERJ, UERJ

JOANA:

(...)

Seu povo é que é urgente, força cega,

coração aos pulos, ele carrega

um vulcão amarrado pelo umbigo

Ele então não tem tempo, nem amigo,

nem futuro, que uma simples piada

pode dar em risada ou punhalada

Como a mesma garrafa de cachaça

acaba em carnaval ou desgraça

(...)

Na caracterização do povo brasileiro feita por Joana no trecho acima, observa-se uma sequência da seguinte figura de linguagem:

28 Q684070 | Português, Significação Contextual de Palavras e Expressões Sinônimos e Antônimos, Segundo Exame, UERJ, UERJ

Texto associado.

JOANA:

(...)

A Creonte, à filha, a Jasão e companhia

vou deixar esse presente de casamento

Eu transfiro pra vocês a nossa agonia

porque, meu Pai, eu compreendi que o sofrimento

de conviver com a tragédia todo dia

é pior que a morte por envenenamento

(...)

A obra de Chico Buarque e Paulo Pontes inspira-se na tragédia clássica “Medeia” para denunciar “uma tragédia brasileira”, conforme se observa no subtítulo da obra.

Essa denúncia expõe o seguinte problema:

29 Q684079 | Química, Sistemas Homogêneos Constantes Kc e Kp Deslocamento do Equilíbrio Fatores, Segundo Exame, UERJ, UERJ

Considere as quatro reações químicas em equilíbrio apresentadas abaixo.

I H2 (g) + I2 (g) ⇋ 2 HI (g)

II 2 SO2 (g) + O2 (g) ⇋ 2 SO3 (g)

III CO (g) + NO2 (g) ⇋ CO2 (g) + NO (g)

IV 2 H2O (g) ⇋ 2 H2(g) + O2 (g)

Após submetê-las a um aumento de pressão, o deslocamento do equilíbrio gerou aumento também na concentração dos produtos na seguinte reação:

30 Q684080 | Geografia, Segundo Exame, UERJ, UERJ

O BRASIL SOB A LAMA

O Brasil viveu, na última semana, um pesadelo. O país ainda chora os 110 mortos e mais de 200 desaparecidos deixados pela avalanche de lama da sexta-feira passada, dia 25 de janeiro, em Brumadinho (MG), causada pelo rompimento de uma barragem de rejeitos da mineradora Vale. A tragédia tem um precedente muito próximo, também no Estado de Minas Gerais, em Mariana. Em 5 de novembro de 2015, o rompimento de duas paredes de contenção na represa da Samarco matou 19 pessoas e deixou um irreparável rastro de destruição ambiental.

É assombroso constatar que, mais de três anos depois, o Brasil continua debatendo sobre os mesmos problemas que ocasionaram a primeira tragédia. Mais ainda, que durante todo este tempo nada tenha sido feito para melhorar a segurança de tais instalações. É terrível também ver como uma parte da sociedade continua demonizando a fiscalização ambiental e militando em uma dicotomia cega e antiquada entre preservação e desenvolvimento econômico.

Adaptado de brasil.elpais.com, 01/02/2019

NÃO HÁ DESENVOLVIMENTO SEM PROTEÇÃO AMBIENTAL

O desastre de Brumadinho é uma boa oportunidade para refletir sobre uma visão muito disseminada no Brasil de que a proteção ambiental é um entrave ao desenvolvimento. Muitos acreditam que devemos desenhar políticas econômicas sem analisar suas consequências ambientais. Isso está profundamente equivocado. Os livros de economia das melhores universidades do mundo já não falam mais de crescimento sem considerar os seus impactos ambientais, que no passado eram tratados como simples “externalidades”. Na visão antiga, qualquer forma de extrair minério é boa porque faz a economia crescer. Não entra nessa perspectiva a análise do custo das vidas e da degradação ambiental decorrente de desastres como os de Brumadinho ou Mariana. Se os órgãos ambientais tivessem exigido maiores investimentos da Vale na segurança das barragens antes de conceder a licença, isso teria sido visto como um “entrave ambiental”.

VIRGÍLIO VIANA

Adaptado de brasil.elpais.com, 16/03/2019.

Nos textos são apresentados alguns dos significados dos desastres humanos e ambientais causados pelo rompimento de barragens de rejeitos de mineração em Mariana e Brumadinho.

Os desastres mencionados indicam a permanência do seguinte critério na relação entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental:

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