Questões de Vestibular: Teologia

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21 Q683444 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino Religioso, Teologia, MEC, INEP, 2022

A diversidade religiosa presente não só no Brasil, mas também em todos os continentes, implica um desafio cada vez maior ao ecumenismo. Isso porque nem sempre a diversidade é vista como riqueza, mas como competição, proselitismo e ameaça para as igrejas tradicionais. O grande desafio está em favorecer um espírito de abertura para compreender essa realidade diversificada, rompendo com qualquer resquício de intolerância, o que não significa abdicar de nossa identidade religiosa singular, condição fundamental para qualquer processo dialogal, nem renunciar à consciência crítica para avaliar os limites presentes nas experimentações em curso. É contra essa tendência, veiculada nos diversos fundamentalismos, que se impõe, hoje, o imperativo de pensar no diálogo inter-religioso como condição de possibilidade para um mundo mais pacífico e mais solidário.
STÜRMER, R. Diálogo inter-religioso. Revista de Teologia & Cultura, vol. IV, n. 15, p. 53, 2008 (adaptado).

A partir das concepções de diálogo inter-religioso e diversidade religiosa, apresentadas no texto, avalie as afirmações a seguir.
I. A diversidade religiosa na sociedade brasileira tem se mostrado como um fator de agregação social que contribuiu com a convivência de diferentes credos, além de garantir a inexistência de conflitos étnico religiosos.
II. A diversidade religiosa implica em atitude de respeito pelo outro, em reconhecer que a pluralidade não é uma ameaça e que cada pessoa humana tem direito a expressar a sua espiritualidade e o seu pertencimento religioso.
III. O diálogo inter-religioso abarca um vasto campo, que inclui a explanação teológica da doutrina, a comunicação das respectivas experiências espirituais, bem como o empenho comum em favor dos grandes projetos da humanidade.
IV. O diálogo inter-religioso implica a superação de atitudes intolerantes para com os diversos grupos, evitando postura crítica diante das experiências do próprio grupo religioso.

É correto apenas o que se afirma em

22 Q683453 | Direito Constitucional, Teologia, MEC, INEP, 2022

TEXTO 1
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 1988.


TEXTO 2
Art. 18. Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.
Declaração de Direitos Humanos, 1948. Disponível em: https://www.oas.org/dil/port/. Acesso em: 22 jul. 2022

Considerando os textos apresentados, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. A garantia da diversidade e da liberdade religiosa é responsabilidade constitucional do Estado brasileiro.

PORQUE
II. O fato de o Estado brasileiro constituir-se sobre uma plataforma político-social laica não o dispensa da responsabilidade governamental pela garantia dos direitos relacionados à prática religiosa dos cidadãos.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

23 Q683460 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino Religioso, Teologia, MEC, INEP, 2022

O maior dos acontecimentos recentes — que “Deus está morto”, que a crença no Deus cristão caiu em descrédito — já começa a lançar suas primeiras sombras sobre a Europa. Mas no principal pode-se dizer: o próprio acontecimento é grande demais, distante demais, demasiado à parte da capacidade de apreensão de muitos para que sequer sua notícia pudesse já chamar-se chegada:sem falar que muitosjá soubessem o que propriamente se deu com isso — e tudo quanto, depois de solapada esse crença, tem agora de cair, porque estava edificada sobre ela, apoiado a ela, arraigado nela; por exemplo, toda a nossa moral europeia. De fato, nós filósofos e “espíritos livres” sentimo-nos, à notícia de que “o velho Deus está morto”, como que iluminados pelos raios de uma nova aurora; nosso coração transborda de gratidão, assombro, pressentimento, expectativa — eis que enfim o horizonte nos aparece livre outra vez, posto mesmo que não esteja claro, enfim podemos lançar outra vez ao largo nossos navios, navegar a todo perigo, toda ousadia do conhecedor é outra vez permitida, o mar, nosso mar, está outra vez aberto, nunca dantes houve tanto mar aberto.
NIETZSCHE, F. W. A Gaia Ciência. In: Obras incompletas. Tradução de Rubens Rodrigues Torres Filho. 3ª ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983, p. 211-212 (adaptado).

A expressão “Deus está morto”, utilizada no texto, refere-se

24 Q683448 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino Religioso, Teologia, MEC, INEP, 2022

Com a globalização, a noção de tempo-espaço ganhou novo significado na sociedade contemporânea. A intimidade pode ser vivida, mesmo à distância, com a utilização dos recursos disponíveis provenientes do avanço tecnológico que foi trazido com fenômeno da tecnologização da mídia globalizada. Por isso mesmo é que a globalização tem atingido a estrutura dos nossos pressupostos básicos como um fenômeno daqui, produzindo alterações substantivas em nossa maneira de ser, pensar, compreender e explicar o mundo que nos circunda e as relações necessárias que nele se estabelecem. Certamente, a variável globalização e sistema de crença religiosa deve ser aqui analisada em termos de uma relação geracional. Nessa relação é possível compreender a natureza da mudança ocorrida na estrutura ontológica da fé. Essa estrutura é incorporada cada vez mais no cotidiano, alterando, positivamente, o turvo horizonte da vivência humana em que se configura o complexo mundo da competitividade.
PIRES, A. C. Globalização, desconfessionalização e espiritualidade evangélica no Brasil: uma análise socioteológica. Estudos de Religião, v. 24, n. 38, 25-36, jan./jun. 2010 (adaptado).
A partir das considerações do texto, no que diz respeito à espiritualidade, a globalização
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