Questões de Vestibular: UFRGS Vestibular 1 dia UFRGS

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11 Q669462 | Literatura, UFRGS Vestibular 1 dia UFRGS, UFRGS, UFRGS

Texto associado.
Sobre autores do Naturalismo brasileiro, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações.
( ) Em A carne, de Júlio Ribeiro, faz-se presente a tensão entre intelectualidade e desejo sexual, em especial no corpo da protagonista Lenita. 
 ( ) Em Bom-crioulo, de Adolfo Caminha, há o relacionamento homossexual entre o escravo fugido Amaro e o marinheiro branco Aleixo.
 ( ) Em O Ateneu, de Raul Pompéia, há denúncia de preconceito sofrido pelo menino negro Sérgio, no colégio interno onde estuda. 
 ( ) Em O mulato, de Aluísio Azevedo, o casal formado pelo “mulato” Raimundo e por sua prima branca Ana Rosa é bem aceito pelos demais personagens do romance. 
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

12 Q597082 | Português, Interpretação de Textos, UFRGS Vestibular 1 dia UFRGS, UFRGS, UFRGS

Texto associado.
Considere as seguintes afirmações sobre as escritoras Carolina Maria de Jesus e Clarice Lispector e sobre suas obras.
 I - Carolina Maria de Jesus (1914 – 1977) e Clarice Lispector (1920 – 1977) pertencem à mesma geração cronológica, mas não tiveram a mesma trajetória no campo literário, dada a diferença de classe e raça. 
 II - Quarto de despejo, publicado em 1960, é o testemunho, em primeira pessoa, de Carolina Maria de Jesus sobre sua vida de miséria em uma favela paulista. Editado por Audalio Dantas, está presente no livro a tensão entre a linguagem dominada por Carolina e aquela que, para ela, seria a linguagem literária. 
 III- Clarice Lispector, em A hora da estrela (1977), cria uma personagem, Macabéa, que narra, em primeira pessoa, as dificuldades de sua vida de empregada doméstica e moradora de uma favela carioca. 
Quais estão corretas?

13 Q596999 | Português, Interpretação de Textos, UFRGS Vestibular 1 dia UFRGS, UFRGS, UFRGS

Texto associado.
Sobre a peça Gota d’Água: uma tragédia brasileira, de Chico Buarque e Paulo Pontes, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações. 
 ( ) Paulo Pontes e Chico Buarque, no texto de apresentação à peça de 1975, criticam a experiência capitalista do “milagre econômico” brasileiro e conclamam a intelectualidade a aproximar-se do povo, inscrevendo o drama na vertente nacional popular do período.
 ( ) Algumas das canções hoje clássicas de Chico Buarque e Paulo Pontes integram a peça como a que dá título ao texto – Gota d’Água – e Basta um dia, ambas interpretadas por Bibi Ferreira na montagem original. 
 ( ) Gota d’Água, embora ambientada no subúrbio carioca, atualiza Medeia, texto clássico de Eurípides, mantendo a linguagem elevada da tragédia grega. 
 ( ) O desfecho da peça de Chico Buarque e Paulo Pontes não segue o texto da tragédia de Eurípides: Joana e Jasão se reconciliam e vivem em harmonia com os filhos. 
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

14 Q596777 | Português, Interpretação de Textos, UFRGS Vestibular 1 dia UFRGS, UFRGS, UFRGS

Texto associado.
Leia o poema “Um dia, de repente”, escrito pela poeta porto-alegrense Lara de Lemos (1923-2010).
Um dia, de repente,
arrastam-nos à força
para um lugar incerto.
Um dia, de repente,
desnudam-nos impudica/
mente.
Um dia, de repente,
é o duro frio
do escuro catre.
Um dia, de repente,
somos apenas um ser vivo:
verme ou gente?
Considere as seguintes afirmações sobre o poema. 
I - O poema recupera o episódio de encarceramento, ocorrido com Lara de Lemos, durante a ditadura civil-militar no Brasil. 
II - O poema é construído na primeira pessoa do plural, reforçando a solidariedade do sujeito lírico com todos que viveram a mesma situação. III- A repetição de “Um dia, de repente” revive a arbitrariedade das prisões e da tortura.              
Quais estão corretas? 

15 Q596826 | Português, Interpretação de Textos, UFRGS Vestibular 1 dia UFRGS, UFRGS, UFRGS

Texto associado.
Instrução: A questão refere-se ao romance a máquina de fazer espanhóis, de Valter Hugo Mãe. 
Assinale a alternativa correta sobre o romance. 

16 Q670900 | Física, UFRGS Vestibular 1 dia UFRGS, UFRGS, UFRGS

Texto associado.
Utilizados em diversas áreas de pesquisa, balões estratosféricos são lançados com seu invólucro impermeável parcialmente cheio de gás, para que possam suportar grande expansão à medida em que se elevam na atmosfera. 
Um balão, lançado ao nível do mar, contém gás hélio à temperatura de 27 °C, ocupando um volume inicial Vi . O balão sobe e atinge uma altitude superior a 35 km, onde a pressão do ar é 0,005 vezes a pressão ao nível do mar e a temperatura é -23 °C.
Considerando que o gás hélio se comporte como um gás ideal, qual é, aproximadamente, a razão Vf /Vi , entre os volumes final Vf e inicial Vi ?

17 Q597012 | Português, Interpretação de Textos, UFRGS Vestibular 1 dia UFRGS, UFRGS, UFRGS

Texto associado.
Instrução: A questão refere-se ao romance Diário da queda, de Michel Laub.
Assinale a alternativa correta sobre o romance. 

18 Q596635 | Português, Interpretação de Textos, UFRGS Vestibular 1 dia UFRGS, UFRGS, UFRGS

Texto associado.
No bloco superior abaixo, estão listados os títulos dos romances de Carolina Maria de Jesus e de Clarice Lispector; no inferior, trechos desses romances.
 Associe adequadamente o bloco inferior ao superior. 
1 - Quarto de despejo 
2 - A hora da estrela 
 
( ) Ela me incomoda tanto que fiquei oco. Estou oco desta moça. E ela tanto mais me incomoda quanto menos reclama. [...] Como me vingar? Ou melhor, como me compensar? Já sei: amando meu cão que tem mais comida do que a moça. Por que ela não reage? Cadê um pouco de fibra? Não, ela é doce e obediente. 
 ( ) Achei um saco de fubá no lixo e trouxe para dar ao porco. Eu já estou tão habituada com as latas de lixo, que não sei passar por elas sem ver o que há dentro. [...] Ontem eu li aquela fábula da rã e a vaca. Tenho a impressão que sou rã. Queria crescer até ficar do tamanho da vaca.
 ( ) A vida é igual um livro. Só depois de ter lido é que sabemos o que encerra. E nós quando estamos no fim da vida é que sabemos como a nossa vida decorreu. A minha, até aqui, tem sido preta. Preta é a minha pele. Preto é o lugar onde eu moro.
 ( ) “Una Furtiva Lacrima” fora a única coisa belíssima na sua vida. [...] Era a primeira vez que chorava, não sabia que tinha tanta água nos olhos. [...] Não chorava por causa da vida que levava: porque, não tendo conhecido outros modos de viver, aceitara que com ela era “assim”. Mas também creio que chorava porque, através da música, adivinhava talvez que havia outros modos de sentir. 
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

19 Q597060 | Português, Interpretação de Textos, UFRGS Vestibular 1 dia UFRGS, UFRGS, UFRGS

Texto associado.
Leia as seguintes afirmações sobre os romances Dom Casmurro , de Machado de Assis, e Diário da
queda , de Michel Laub.
I - Os dois romances são narrados em primeira pessoa, como processo de compreensão do vivido.
II - Os dois narradores apresentam uma relação amorosa com esposa e filhos, reproduzindo a tradição
familiar.
III- O balanço final dos narradores de cada romance demonstra grande aprendizado, a partir das
experiências vividas, repleto de esperança e de otimismo.
Quais estão corretas?

20 Q669458 | Português, Interpretação de Textos, UFRGS Vestibular 1 dia UFRGS, UFRGS, UFRGS

Texto associado.
Leia o trecho da crônica O vestuário feminino , de Júlia Lopes de Almeida (1862-1934).
É uma esquisitice muito comum entre senhoras intelectuais, envergarem paletó, colete e colarinho
de homem, ao apresentarem-se em público, procurando confundir-se, no aspecto físico, com os
homens, como se lhes não bastassem as aproximações igualitárias do espírito.
Esse desdém da mulher pela mulher faz pensar que: ou as doutoras julgam, como os homens, que
a mentalidade da mulher é inferior, e que, sendo elas exceção da grande regra, pertencem mais ao
sexo forte, do que do nosso, fragílimo; ou que isso revela apenas pretensão de despretensão.
Seja o que for, nem a moral nem a estética ganham nada com isso. Ao contrário; se uma mulher
triunfa da má vontade dos homens e das leis, dos preconceitos do meio e da raça, todas as vezes que
for chamada ao seu posto de trabalho, com tanta dor, tanta esperança, e tanto susto adquirido, deve
ufanar-se em apresentar-se como mulher. Seria isso um desafio?
Não; naturalíssimo pareceria a toda a gente que uma mulher se apresentasse em público como
todas as outras. [...]
Os colarinhos engomados, as camisas de peito chato, dão às mulheres uma linha pouco sinuosa,
e contrafeita, porque é disfarçada. [...]
Nas cidades, sobre o asfalto das ruas ou o saibro das alamedas, não sabe a gente verdadeiramente
para que razão apelar, quando vê, cingidas a corpos femininos, essas toilettes híbridas, compostas de
saias de mulher, coletes e paletós de homem... Nem tampouco é fácil de perceber o motivo por que,
em vez da fita macia, preferem essas senhoras especar o pescoço num colarinho lustrado a ferro, e
duro como um papelão!
Considere as seguintes afirmações sobre o trecho.
I - A crônica, publicada em 1906, registra as exigências que uma sociedade patriarcal impõe a
mulheres que circulam no âmbito público.
II - A crônica apresenta um chamado para que mulheres de atuação pública – espaço majoritariamente
masculino – mantenham características convencionadas como femininas, em especial no vestuário.
III- A autora, ao falar do vestuário feminino, está tratando também de meio, raça e gênero, temas
estruturantes do debate literário no final do século XIX, início do XX.
Quais estão corretas?
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