Questões de Enem e Vestibulares: Vestibular Primeiro Semestre UECE

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A catedral Notre-Dame de Paris, que foi consumida pelo fogo no dia 15 de abril de 2019, é um monumento símbolo da capital francesa, que foi palco de importantes acontecimentos da história da França como, por exemplo,
A independência de Moçambique ocorreu em 1975, após um longo processo que começou com a organização da FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique), um movimento político nacionalista que foi fundado em 25 de junho de 1962, com o objetivo de lutar pela libertação do domínio colonial
Texto associado.
TEXTO 2
Em Busca de Novas Armas Contra o
Aedes Aegypt
38 O infectologista Rivaldo Venâncio da Cunha já
39 foi diagnosticado com dengue duas vezes.
40 Nenhuma surpresa. O coordenador de
41 Vigilância em Saúde e Laboratórios de
42 Referência da Fundação Oswaldo Cruz
43 (Fiocruz) e professor da Medicina da
44 Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
45 vive no Brasil, país castigado pela doença nas
46 últimas três décadas e por outras também
47 transmitidas pelo Aedes aegypt. Essas
48 epidemias, explica o pesquisador nesta
49 entrevista, devem continuar décadas adiante:
50 “Ainda utilizamos o modelo de controle do
51 mosquito que foi exitoso há 110 anos com
52 Oswaldo Cruz”. Nem as águas de março que
53 acabaram de fechar o verão são promessa de
54 uma trégua. “Temos observado que, em
55 algumas localidades do Brasil, o padrão de
56 ocorrência da dengue tem se mantido estável
57 mesmo fora do verão. Isso aponta o óbvio: a
58 população e as autoridades sanitárias têm de
59 atuar durante todo o ano, e não somente no
60 verão. Infelizmente, isso não ocorre em um
61 padrão homogêneo”, ensina Cunha, que
62 comemora, no entanto, abordagens
63 promissoras para o controle do mosquito e vê
64 uma melhora da vigilância nas últimas
65 décadas.
66 Ciência Hoje: O Brasil sofreu
67 recentemente com grandes surtos de
68 dengue, zika e febre amarela. Devemos
69 esperar novos surtos em breve? O que
70 dizem os dados epidemiológicos?
71 Rivaldo Venâncio da Cunha: As doenças
72 transmitidas pelo Aedes continuarão ocorrendo
73 nos próximos 20 ou 30 anos. Por que
74 continuarão ocorrendo? Porque utilizamos o
75 modelo de controle do mosquito que foi
76 exitoso há 110 anos com Oswaldo Cruz e,
77 depois, com Clementino Fraga e outros. Se
78 não houver uma nova abordagem para
79 controle do vetor, continuaremos tendo
80 epidemias, porque, infelizmente, as questões
81 estruturais da sociedade permanecem
82 praticamente inalteradas. Essa bárbara
83 segregação social que o Brasil tem,
84 esse apartheid social, que é fruto de séculos,
85 criou condições para haver comunidades
86 extremamente vulneráveis, onde a coleta do
87 lixo, quando existe, é feita de forma
88 inadequada, e nas quais o fornecimento de
89 água é irregular. São lugares onde o Estado
90 inexiste. Há comunidades em que policiais não
91 podem entrar a qualquer hora, imagine um
92 agente de controle de vetores. Essa
93 complexidade urbana não aparenta que será
94 modificada nos próximos anos.
CUNHA, Rivaldo Venâncio da. Em Busca de Novas Armas
Contra o Aedes Aegypt. Ciência Hoje, São Paulo, n.353, abr.
2019. Entrevista concedida a Valquíria Daher. Disponível
em: http://cienciahoje.org.br/artigo/em-busca-de-novasarmas-contra-o-aedes-aegypt/.
Acessado em 27 de abril de 2019. 
A intertextualidade é um dos fatores responsáveis pela construção de sentido. Ela é percebida quando o leitor recupera, no texto em tela, informações de outros textos que se encontram explícitas ou inferidas. Sobre essa questão, considere as seguintes afirmativas:
I. “Nem as águas de março que acabaram de fechar o verão são promessa de uma trégua” (linhas 52-54).
II. “Essa bárbara segregação social que o Brasil tem, esse apartheid social [...] criou condições para haver comunidades extremamente vulneráveis [...]” (linhas 82- 86).
III. “Essa complexidade urbana não aparenta que será modificada nos próximos anos” (linhas 92-94).
É correto afirmar que há intertextualidade em
Um dos conceitos utilizados para a compreensão de genética diz que a propriedade de um alelo de produzir o mesmo fenótipo tanto em condição homozigótica quanto em condição heterozigótica é causada por um gene
Texto associado.
TEXTO 3
No Mundo das Letras
95 Vem à livraria nas horas de maior
96 movimento, mas isso, já se sabe, é de
97 propósito: facilita-lhe o trabalho.
98 Rouba livros. Faz isso há muitos anos,
99 desde a infância, praticamente. Começou
100 roubando um texto escolar que precisava
101 para o colégio: foi tão fácil que gostou; e
102 passou a roubar romances de aventura, livros
103 de ficção científica, textos sobre arte,
104 política, ciência, economia. Aperfeiçoou tanto
105 a técnica que chegava a furtar quatro, cinco
106 livros de uma vez. Roubou livros em todas as
107 cidades por onde passou. Em Londres, uma
108 vez, quase o pegaram; um incidente que
109 recorda com divertida emoção.
110 No início, lia os livros que roubava.
111 Depois, a leitura deixou de lhe interessar. A
112 coisa era roubar por roubar, por amor à arte;
113 dava os livros de presente ou simplesmente
114 os jogava fora. Mas cada vez tinha menos
115 tempo para ir às livrarias; os negócios o
116 absorviam demais. Além disso, não podia,
117 como empresário, correr o risco de um
118 flagrante. Um problema – que ele resolveu
119 como resolve todos os problemas, com
120 argúcia, com arrojo, com imaginação.
121 Zás! Acabou de surrupiar um. Nada de
122 espetacular nessa operação: simplesmente
123 pegou um pequeno livro e o enfiou no bolso.
124 Olha para os lados; aparentemente ninguém
125 notou nada. Cumprimenta-me e se vai.
126 Um minuto depois retorna. Como é que
127 me saí, pergunta, não sem ansiedade.
128 Perfeito, respondo, e ele sorri, agradecido. O
129 que me deixa satisfeito; elogiá-lo é não
130 apenas um ato de compaixão, é também uma
131 medida de prudência. Afinal, ele é o dono da
132 livraria.
SCLIAR, Moacyr. No Mundo das Letras. In: SCLIAR, Moacyr;
FONSECA, Rubem; MIRANDA, Ana. Pipocas. São Paulo:
Companhia das Letras, 2003.
Uma forma de retomar fragmentos, ao longo do texto, é usar expressões que apresentam uma paráfrase para resumir o que se precede ou sucede. Considerando esse aspecto, no trecho “[...] um incidente que recorda com divertida emoção” (linhas 108-109), a expressão sublinhada refere-se ao
Texto associado.
TEXTO 2
Em Busca de Novas Armas Contra o
Aedes Aegypt
38 O infectologista Rivaldo Venâncio da Cunha já
39 foi diagnosticado com dengue duas vezes.
40 Nenhuma surpresa. O coordenador de
41 Vigilância em Saúde e Laboratórios de
42 Referência da Fundação Oswaldo Cruz
43 (Fiocruz) e professor da Medicina da
44 Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
45 vive no Brasil, país castigado pela doença nas
46 últimas três décadas e por outras também
47 transmitidas pelo Aedes aegypt. Essas
48 epidemias, explica o pesquisador nesta
49 entrevista, devem continuar décadas adiante:
50 “Ainda utilizamos o modelo de controle do
51 mosquito que foi exitoso há 110 anos com
52 Oswaldo Cruz”. Nem as águas de março que
53 acabaram de fechar o verão são promessa de
54 uma trégua. “Temos observado que, em
55 algumas localidades do Brasil, o padrão de
56 ocorrência da dengue tem se mantido estável
57 mesmo fora do verão. Isso aponta o óbvio: a
58 população e as autoridades sanitárias têm de
59 atuar durante todo o ano, e não somente no
60 verão. Infelizmente, isso não ocorre em um
61 padrão homogêneo”, ensina Cunha, que
62 comemora, no entanto, abordagens
63 promissoras para o controle do mosquito e vê
64 uma melhora da vigilância nas últimas
65 décadas.
66 Ciência Hoje: O Brasil sofreu
67 recentemente com grandes surtos de
68 dengue, zika e febre amarela. Devemos
69 esperar novos surtos em breve? O que
70 dizem os dados epidemiológicos?
71 Rivaldo Venâncio da Cunha: As doenças
72 transmitidas pelo Aedes continuarão ocorrendo
73 nos próximos 20 ou 30 anos. Por que
74 continuarão ocorrendo? Porque utilizamos o
75 modelo de controle do mosquito que foi
76 exitoso há 110 anos com Oswaldo Cruz e,
77 depois, com Clementino Fraga e outros. Se
78 não houver uma nova abordagem para
79 controle do vetor, continuaremos tendo
80 epidemias, porque, infelizmente, as questões
81 estruturais da sociedade permanecem
82 praticamente inalteradas. Essa bárbara
83 segregação social que o Brasil tem,
84 esse apartheid social, que é fruto de séculos,
85 criou condições para haver comunidades
86 extremamente vulneráveis, onde a coleta do
87 lixo, quando existe, é feita de forma
88 inadequada, e nas quais o fornecimento de
89 água é irregular. São lugares onde o Estado
90 inexiste. Há comunidades em que policiais não
91 podem entrar a qualquer hora, imagine um
92 agente de controle de vetores. Essa
93 complexidade urbana não aparenta que será
94 modificada nos próximos anos.
CUNHA, Rivaldo Venâncio da. Em Busca de Novas Armas
Contra o Aedes Aegypt. Ciência Hoje, São Paulo, n.353, abr.
2019. Entrevista concedida a Valquíria Daher. Disponível
em: http://cienciahoje.org.br/artigo/em-busca-de-novasarmas-contra-o-aedes-aegypt/.
Acessado em 27 de abril de 2019. 
Quanto à utilização de letras maiúsculas no texto 2, atente para as seguintes assertivas:
I. A expressão “Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fundação Oswaldo Cruz” (linhas 41-42) é utilizada com letras maiúsculas para realçar o nome da instituição em questão.
II. A palavra “Medicina” (linha 43) é grafada, no texto 2, com letra maiúscula, porque o autor considera esse termo como uma área do saber, diferenciando-a das demais áreas.
III. O termo “Estado” (linha 89) aparece, no texto 2, com letra maiúscula, porque significa uma entidade de direito público administrativo que congrega várias instâncias do poder público.
Está correto o que se afirma em
Considere uma bola de futebol de salão que cai em linha reta, choca-se (colide) com o piso da quadra e inicia nova subida com 50% da velocidade que tinha imediatamente antes de tocar o solo. Considerando os instantes imediatamente antes do choque e imediatamente após, é correto afirmar que, entre esses instantes,
A clorofila, que é o pigmento mais importante no processo fotossintético das plantas, capta a radiação luminosa e transforma essa forma de energia em energia química. A energia luminosa utilizada para essa reação é provinda da luz solar e absorvida pela clorofila. A absorção da energia luminosa e sua transformação em energia permitem o crescimento, o florescimento e a produção de frutos das plantas. A reação química que ocorre na fotossíntese pode ser corretamente representada da seguinte forma:
Nas últimas décadas, tem havido um crescente debate sobre o alcance e a natureza das cidades e do processo de urbanização. Considerando esse assunto, assinale a afirmação verdadeira.
Carlos é vendedor em uma pequena empresa comercial. Seu salário mensal é a soma de uma parte fixa com uma parte variável. A parte variável corresponde a 2% do valor alcançado pelas vendas no mês. No mês de abril, as vendas de Carlos totalizaram R$ 9.450,00, o que lhe rendeu um salário de R$ 1.179,00. Se o salário de Carlos em maio foi de R$ 1.215,00, então, o total de suas vendas neste mês ficou entre