Questões de Enem e Vestibulares: Vestibular Segundo Semestre IF PE

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TEXTO 13
Milagre Brasileiro
Julinho da Adelaide
1975
Cadê o meu?
Cadê o meu, ó meu?
Dizem que você se defendeu
É o milagre brasileiro
Quanto mais trabalho
Menos vejo dinheiro
É o verdadeiro boom
Tá tá no bem bom
Mas eu vivo sem nenhum
Cadê o meu?
Cadê o meu, ó meu?
Eu não falo por despeito
Mas, também, se eu fosse eu
Quebrava o teu
Cobrava o meu
Direito
HOLLANDA, C. B. de. Chico Buarque, letra e música: incluindo Gol de Letras de Humberto Werneck e Carta ao Chico de Tom Jobim. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. 313 p., p. 113.

Com relação à ideia global do TEXTO 13, uma música de Chico Buarque, e a partir de seus conhecimentos sobre a economia no período da Ditadura Civil-Militar brasileira (1964-1985), é CORRETO afirmar que 
TEXTO 6
Piaimã
A inteligência do herói estava muito perturbada. Acordou com os berros da bicharia lá em baixo nas ruas, disparando entre as malocas temíveis. E aquele diacho de sagui-açu (...) não era saguim não, chamava elevador e era uma máquina. De-manhãzinha ensinaram que todos aqueles piados berros cuquiadas sopros roncos esturros não eram nada disso não, eram mas cláxons campainhas apitos buzinas e tudo era máquina. As onças pardas não eram onças pardas, se chamavam fordes hupmobiles chevrolés dodges mármons e eram máquinas.
O herói aprendendo calado. De vez em quando estremecia. Voltava a ficar imóvel escutando assuntando maquinando numa cisma assombrada. Tomou-o um respeito cheio de inveja por essa deusa de deveras forçuda, Tupã famanado que os filhos da mandioca chamavam de Máquina, mais cantadeira que a Mãe-d’água, em bulhas de sarapantar. Então resolveu ir brincar com a Máquina pra ser também imperador dos filhos da mandioca. Mas as três cunhãs deram muitas risadas e falaram que isso de deuses 
era gorda mentira antiga, que não tinha deus não e que com a máquina ninguém não brinca porque ela mata. A máquina não era deus não, nem possuía os distintivos femininos de que o herói gostava tanto. Era feita pelos homens. Se mexia com eletricidade com fogo com água com vento com fumo, os homens aproveitando as forças da natureza. Porém jacaré acreditou? nem o herói! 
[... ]
Estava nostálgico assim. Até que uma noite, suspenso no terraço dum arranhacéu com os manos, Macunaíma concluiu: — Os filhos da mandioca não ganham da máquina nem ela ganha deles nesta luta. Há empate.
ANDRADE, Mário. Macunaíma, o herói sem nenhum caráter. Belo Horizonte: Itatiaia, 1986. p. 110.

O Modernismo brasileiro caracterizou-se pela inovação na linguagem e na temática. No trecho de Macunaíma, no TEXTO 6, Mário de Andrade, bem ao estilo antropofágico, segue à risca esse caráter inovador, sobretudo, quanto ao uso de:
A- construções sintáticas pouco usuais;
B- palavras de origem indígena;
C- linguagem coloquial;
D- figuras do folclore nacional.


Faça a correspondência dessas características da obra de Mário de Andrade com os excertos do TEXTO 6, a seguir.
( ) “Voltava a ficar imóvel escutando assuntando maquinando”.
( ) “mais cantadeira que a Mãe-d’água”.
( ) “Mas as três cunhãs deram muitas risadas”.
( ) “que não tinha deus não”.

Então, assinale a alternativa que representa as características do trecho de Macunaíma na ordem em que aparecem, respectivamente, os excertos retirados do TEXTO 6.
TEXTO 5
Briga à toa – Jorge de Altinho
Se você quer voltar pra mim
Tem que me dizer agora
Meu amor, vamos embora
Pois quem ama, não demora
A gente perde tempo à toa
Não tem briga boa, bom mesmo é amar
Você sofrendo, me querendo
E eu aqui roendo, doido pra voltar
Não adianta mais fingir
Que não dá mais pra ir na mesma direção
É bom a gente se entender
Pra depois não sofrer com a separação
Disponível: < https://www.letras.mus.br/jorge-de-altinho/briga-a-toa/>. Acesso em: 10 maio. 2017.

No título da música “Briga à toa” do compositor pernambucano Jorge de Altinho, transcrita no TEXTO 5, há um acento grave indicativo de crase que se justifica pelo fato de “à toa” ser uma locução adverbial de modo. Assinale, entre as alternativas a seguir, aquela em que a afirmativa acerca da omissão ou o do uso da crase está CORRETA.
TEXTO 10
Nutrição durante a gravidez
Sem dúvidas, o maior crescimento do feto ocorre durante o último trimestre de gestação; seu peso quase duplica durante os últimos 2 meses de gestação. Comumente, a mãe não absorve proteínas, cálcio, fosfatos e ferro suficientes pela dieta, durante os últimos meses de gestação para suprir essas necessidades extras do feto. Entretanto, antecipando essas necessidades extras, o corpo da mãe já armazenou essas substâncias – parte na placenta, mas a maioria nos depósitos normais da mulher.
Se os elementos nutricionais apropriados não estiverem presentes na dieta da gestante, pode ocorrer uma série de deficiências maternas, especialmente de cálcio, fosfatos, ferro e vitaminas. Por exemplo, o feto precisa de cerca de 375 miligramas de fero para formar seu sangue, e a mãe precisa de outros 600 miligramas para formar seu próprio sangue extra. A reserva normal de ferro não ligado à hemoglobina na mulher, no início da gravidez, geralmente fica em torno de 100 miligramas e quase nunca acima de 700 miligramas. Por isso, sem ferro suficiente na dieta, a gestante muitas vezes desenvolve
anemia hipocrômica.
JOHN E. HALL. Tratado de fisiologia médica. 12º ed Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

Na profilaxia e tratamento da anemia hipocrômica, normalmente são utilizados medicamentos à base de Ferro. Num dos mais comuns, o ferro apresenta-se na forma de “ferro aminoácido quelato”, fórmula química C4H8N2O4Fe. Quantos milimols de ferro ao dia um paciente que utilize diariamente a posologia de 265mg do medicamento ingere?
(Dados: C = 12,0 g/mol; H = 1,0 g/mol; N = 14,0 g/mol; O = 16,0 g/mol; Fe = 53,0 g/mol)

Considere dois resistores R1 e R2. Quando estes resistores são associados em série, a resistência equivalente da associação é 25?; quando os resistores são associados em paralelo, a resistência equivalente é 6?. Os valores de R1 e R2 são, em ?,
TEXTO 6
Piaimã
A inteligência do herói estava muito perturbada. Acordou com os berros da bicharia lá em baixo nas ruas, disparando entre as malocas temíveis. E aquele diacho de sagui-açu (...) não era saguim não, chamava elevador e era uma máquina. De-manhãzinha ensinaram que todos aqueles piados berros cuquiadas sopros roncos esturros não eram nada disso não, eram mas cláxons campainhas apitos buzinas e tudo era máquina. As onças pardas não eram onças pardas, se chamavam fordes hupmobiles chevrolés dodges mármons e eram máquinas.
O herói aprendendo calado. De vez em quando estremecia. Voltava a ficar imóvel escutando assuntando maquinando numa cisma assombrada. Tomou-o um respeito cheio de inveja por essa deusa de deveras forçuda, Tupã famanado que os filhos da mandioca chamavam de Máquina, mais cantadeira que a Mãe-d’água, em bulhas de sarapantar. Então resolveu ir brincar com a Máquina pra ser também imperador dos filhos da mandioca. Mas as três cunhãs deram muitas risadas e falaram que isso de deuses 
era gorda mentira antiga, que não tinha deus não e que com a máquina ninguém não brinca porque ela mata. A máquina não era deus não, nem possuía os distintivos femininos de que o herói gostava tanto. Era feita pelos homens. Se mexia com eletricidade com fogo com água com vento com fumo, os homens aproveitando as forças da natureza. Porém jacaré acreditou? nem o herói! 
[... ]
Estava nostálgico assim. Até que uma noite, suspenso no terraço dum arranhacéu com os manos, Macunaíma concluiu: — Os filhos da mandioca não ganham da máquina nem ela ganha deles nesta luta. Há empate.
ANDRADE, Mário. Macunaíma, o herói sem nenhum caráter. Belo Horizonte: Itatiaia, 1986. p. 110.

O livro Macunaíma, de Mário de Andrade, é um marco do Modernismo brasileiro. A passagem transcrita é significativa do estranhamento provocado pela cidade grande e por suas máquinas no protagonista da obra. Além disso, o trecho é bastante representativo da grande variedade de figuras de linguagem utilizadas pelo autor para construção da narrativa. As máquinas, muitas passam, então, à condição de antagonistas dos homens brancos, os “filhos da mandioca”. Como se pode ver no trecho: “Os filhos da mandioca não ganham da máquina nem ela ganha deles nesta luta. Há empate”, embora em muitos trechos Macunaíma divinize a máquina, em outros, ele a humaniza, através da figura de linguagem classificada como
A Polialelia é o tipo de herança genética determinada por 3 ou mais alelos que condicionam um só caráter, obedecendo aos padrões mendelianos. Ocorre quando surgem novos alelos por mutações que provocam alterações na proteína original. É esse o tipo de herança genética responsável pela determinação do sistema ABO, que caracteriza os tipos sanguíneos, A, B, AB e O, sendo os alelos responsáveis por esses fenótipos: Ia, Ib e i.
Antônio é grupo sanguíneo tipo A e seus pais são grupo sanguíneo A e O, ele está pretendendo ter filhos com Rosa (grupo B), cujos pais possuem grupo sanguíneo B e O. De posse desses conhecimentos, marque a alternativa que lista CORRETAMENTE os possíveis tipos sanguíneos dos filhos de Antônio e Rosa.

TEXTO 5
Briga à toa – Jorge de Altinho
Se você quer voltar pra mim
Tem que me dizer agora
Meu amor, vamos embora
Pois quem ama, não demora
A gente perde tempo à toa
Não tem briga boa, bom mesmo é amar
Você sofrendo, me querendo
E eu aqui roendo, doido pra voltar
Não adianta mais fingir
Que não dá mais pra ir na mesma direção
É bom a gente se entender
Pra depois não sofrer com a separação
Disponível: < https://www.letras.mus.br/jorge-de-altinho/briga-a-toa/>. Acesso em: 10 maio. 2017.

O poema e a música apresentam algumas características em comum: o ritmo, a musicalidade e, sobretudo, a estruturação em versos. Já no texto em prosa, a pontuação tem fundamental importância, uma vez que ela é imprescindível para representar pausas na fala, entonações, dúvidas, emoções etc. A música “Briga à toa”, de Jorge de Altinho, por exemplo, caso fosse transformada em um texto em prosa, necessitaria de algumas adequações na pontuação. Com base nessas informações, analise as afirmativas a respeito da pontuação do TEXTO 5.
I. Seria necessária uma vírgula entre os dois primeiros versos, “Se você quer voltar pra mim / Tem que me dizer agora”, um vez que o primeiro verso é uma oração subordinada adverbial anteposta à principal.
II. A vírgula, em “Meu amor, vamos embora”, deveria ser mantida, pois está isolando um vocativo, ou seja, um chamamento “Meu amor”.
III.Na escrita em prosa, no trecho “Meu amor, vamos embora / Pois quem ama, não demora”, seria mantida a vírgula antes de “não demora”.
IV.Em “Não adianta mais fingir / Que não dá mais pra ir na mesma direção”, haveria a necessidade de uma vírgula antes do segundo verso, pois se trata de uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
V. No final do segundo verso “Meu amor, vamos embora”, poderia haver um sinal de exclamação para denotar toda emoção na súplica que está sendo feita pelo eu-lírico.

Estão CORRETAS apenas as proposições