Questões de Vestibular: Pedagogia

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31 Q683441 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino Religioso, Teologia, MEC, INEP, 2022

Os textos sagrados foram escritos há muitos anos, mas continuam válidos para o mundo de hoje. Um texto é sempre resposta a questões de uma determinada época; para compreendê-lo, o intérprete deve entrar no seu mundo. Ao mesmo tempo, a leitura posterior está necessariamente marcada pelos dados e questões da época do leitor, de modo que, na compreensão, se dá uma “fusão de horizontes”: do leitor e da obra. Dessa maneira, um mesmo texto pode ser compreendido e interpretado — dentro dos limites que ele mesmo impõe — de formas diferentes, conforme variem os elementos que, na época posterior, são considerados relevantes para a compreensão. O leitor é elemento ativo na recepção e interpretação textual, de modo que o sentido de um texto não depende somente dele mesmo, mas da leitura sucessiva. A leitura sucessiva torna o texto vivo, capaz de falar também para épocas posteriores à sua fixação escrita. A tradição posterior ao texto é constituída por esse movimento que precede o leitor e que continuará depois dele e por isso está em contínuo crescimento e transformação.
LIMA, M. L. A. Exegese Bíblica: teoria e prática. São Paulo: Paulinas, 2018 (adaptado).

Sobre o pensamento explicitado no texto, assinale a opção correta.

32 Q683443 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino Religioso, Teologia, MEC, INEP, 2022

Para que seja possível desenvolver um novo paradigma em teologia faz-se necessário abordar a história do divórcio entre teologia e espiritualidade, tendo em vista a necessidade de integração entre essas realidades. A dinâmica da teologia é cada vez mais interpelada a ter a espiritualidade como lugar privilegiado (metodológico), a lhe dar plausibilidade histórica e, assim, tornar a teologia instrumento adequado para a ação pastoral e a evangelização. Nestes termos é necessário que a espiritualidade transpasse todo o processo da construção teológica, como consequência de uma profunda relação entre teologia e espiritualidade.
COSTA, R. C. C. Teologia e espiritualidade hoje: do divórcio ao romance. Estudos de Religião, v. 24, n. 39, jul./dez. 2010 (adaptado).

Considerando a abordagem realizada no texto, sobre a espiritualidade e sua relação com a teologia, assinale a opção correta.

33 Q683451 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino Religioso, Teologia, MEC, INEP, 2022

Muitos já se dedicaram a elaborar um relato dos fatos que se cumpriram entre nós, conforme nos foram transmitidos por aqueles que, desde o início, foram testemunhas oculares e servos da palavra. Eu mesmo investiguei tudo cuidadosamente, desde o começo, e decidi escrever-te um relato ordenado, ó excelentíssimo Teófilo, para que tenhas a certeza das coisas que te foram ensinadas.
Lucas 1:1-4, Bíblia Sagrada: Nova Versão Internacional. São Paulo: Editora Vida, 2000, p. 816.

O Evangelho Segundo São Lucas, de acordo a tradição, teria sido escrito por esse personagem do Novo Testamento, embora o livro seja anônimo. Assim como os demais Evangelhos, o livro relata parte da vida de Jesus de Nazaré, o Messias da religião cristã.
A partir da reflexão apresentada e da análise historiográfica das religiões e da teologia aplicadas às origens dos Evangelhos Sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas), avalie as seguintes afirmações.
I. Para a história das fontes, os Evangelhos Sinóticos foram escritos sem nenhuma dependência entre si, cada escritor escreveu a partir de suas memórias e experiências.
II. Segundo a história das formas, os relatos sobre Jesus de Nazaré iniciaram-se por intermédio da tradição oral e, como é próprio dessa tradição, assumiram formas padronizadas de transmissão conforme os interesses do grupo — que, no caso dos Evangelhos, era o dos primeiros seguidores de Jesus.
III. A história da redação entende que os escritores dos Evangelhos Sinóticos exerceram com maior propriedade a função de teólogos, e não de historiadores, pois desenvolveram suas obras a partir das demandas teológicas e pastorais próprias das comunidades a que pertenciam.

É correto o que se afirma em

34 Q683464 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino Religioso, Teologia, MEC, INEP, 2022

O tema do pluralismo religioso, com suas várias facetas nas sociedades modernas, altera significativamente as configurações religiosas. Três conceitos oriundos dos estudos migratórios são muito úteis para examinar o fenômeno do pluralismo religioso: fronteira (não mais geográfica mas formas da pessoa inserir-se no mundo e nas suas relações com os outros), identidade religiosa (multiplicidade de identidades: não só religiosas,mastambémsimbólicas, profissionais, étnicas) e errância (pessoas que vivem na fronteira em busca de um território para se fixar. Têm consciência de que estão em saída, mesmo sem saber para onde ir e onde estabelecer-se).
COUTINHO, S. R.; SANCHES, J. W. L. O pluralismo religioso e as religiões em movimento. Revista de Cultura Teológica, 2021.

Considerando a abordagem realizada no texto, avalie as afirmações a seguir.
I. Os estudos migratórios demonstram que a globalização vem alterando profundamente as fronteiras, diminuindo as barreiras quanto à entrada de imigrantes na maioria dos países, estes ao saírem de seus locais de origem encontram abrigo e proteção, reafirmando suas identidades através do pluralismo religioso.
II. Os estudos migratórios tem constatado que as identidades religiosas sinalizam para as concepções absolutas e heterogêneas da sociedade contemporânea e oferecem a solução de problemas de ordem de intolerância, preconceito e discriminação religiosa.
III. O tema de estudo da fronteira perpassa a movimentação das pessoas que se deslocam pelos espaços e, procuram ultrapassar os limites fronteiriços demorando a fixar residência, aspecto que demostra a errância.
IV. O estudo sobre as fronteiras entre as religiões e, por conseguinte, sobre identidade religiosa e errância religiosa, traz contribuições importantes e fundamentais para o conhecimento do fenômeno do pluralismo religioso e as relações entre as religiões nos dias atuais.

É correto apenas o que se afirma em

35 Q683445 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino Religioso, Teologia, MEC, INEP, 2022

Uma fonte de inspiração para os que se aventuraram pelo ramo da administração no século XX foi o austríaco Peter Drucker. Nascido em 1909, ele foi um aclamado professor, escritor e consultor administrativo. É reconhecido como um dos maiores pensadores sobre os impactos da globalização na economia e nas organizações. Entre suas frases mais famosas estão: “o problema em nossas vidas não é a ausência de saber o que fazer, mas a ausência de fazê-lo” e “administração é fazer as coisas direito, liderança é fazer as coisas certas.”
Disponível em: https://www.napratica.org.br/peter-drucker-paida-administracao-moderna/. Acesso em: 22 jul. 2022 (adaptado).

A partir da reflexão proposta por Drucke sobre liderança, avalie as afirmações a seguir.
I. O líder religioso precisa ser uma referência verdadeira para sua comunidade. II. A liderança gera um nível de influência que transforma e impacta um grupo. III. O líder religioso tem a capacidade inata de fazer com que as pessoas o sigam. IV. A boa administração é suficiente para formar um grupo coeso e unido pelos mesmos ideais.
É correto apenas o que se afirma em

36 Q683452 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino Religioso, Teologia, MEC, INEP, 2022

A lei procura tornar os homens virtuosos, e o objeto dos preceitos da lei são os atos de virtude. Mas é condição da virtude que os virtuosos operem de modo deleitável e com firmeza. E isso faz principalmente o amor, pois pelo amor fazemos as coisas com deleite e firmeza. Logo, o amor do bem é a última intenção da lei. Além disso, os legisladores, pela determinação da lei promulgada, movem aqueles para os quais a lei foi estabelecida. Em todas as coisas que são movidas por um primeiro movente, tanto uma é mais perfeitamente movida, quanto mais participa da moção do primeiro movente, como também da sua semelhança. Deus, que é quem dá a lei divina, faz todas as coisas pelo seu amor. Por isso, o que para Deus tende desse modo, isto é, amando, move-se perfeitamente para Deus. Ora, todo agente procura a perfeição naquilo que opera. Porisso, este é o fim de toda a legislação: que o homem ame a Deus.
AQUINO, T. de. Suma contra os gentios. Vol. 2. Porto Alegre: EDIPUCRS (adaptado).

Com base no texto apresentado, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. O objetivo do legislador deve ser promover a virtude.
PORQUE
II. A lei promulgada move a lei divina.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

37 Q683454 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino Religioso, Teologia, MEC, INEP, 2022

A análise da experiência transcendental só pode ser acompanhada por aqueles que se dispõem, positivamente, a uma provocação do Absoluto. Antes mesmo do conhecimento, enquanto capacidade específica dos seres humanos, cabe a tarefa de dar, à vida, uma orientação e um sentido.
ZILLES, U. Crer e compreender. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004, p. 23 (adaptado).

Nesse contexto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Crer em Deus pode auxiliar e influir na compreensão da pergunta pelo sentido da vida e do mundo.
PORQUE
II. O ser humano, por sua natureza, procura a verdade, não apenas verdades parciais, físicas ou científicas, mas também uma verdade superior, que explique o sentido da vida.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

38 Q683455 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino Religioso, Teologia, MEC, INEP, 2022

Realizamos um estudo de índole exploratória, com convertidos à Seicho-no-iê, religião japonesa do grupo das "novasreligiões". Nossossujeitos eram jovens e adultos, de ambos ossexos, brasileiros de origem não oriental. Dada a notável diferença de crenças e práticas da Seicho-no-iê, queríamos investigar a dinâmica pessoal e social presente no fato da conversão. Os resultados principais do estudo apontaram algumas características ligadas à personalidade que permitem descrever o adepto brasileiro, jovem ou adulto, do sexo masculino ou feminino, como alguém outrora mortificado e diminuído pela consciência de ser pecador e pela representação de Deus como distante e arbitrário.
Sentir-se pecador incluía não só profundo sentimento de culpa, mas também desestima pessoal. Nos jovens, a desestima se prolongava em desânimo, por não contarem com recursos psicológicos amadurecidos e por sentirem contrariada a tendência à realização pessoal e profissional. Nos adultos, revelava-se na crítica rememorativa ao negativismo católico perante a vida. A Seicho-no-iê, ao contrário da experiência relatada pelos adeptos com sua religião anterior, é uma religião otimista: traz uma mensagem que lisonjeia os desejos de autovalorização e segurança e que, por isso, pode ser acolhida como clara e explicativa, apesar de seus enunciados não serem cognitivamente evidentes.
PAIVA, G. J. de. Algumas relações entre psicologia e religião. Revista Psicologia USP, v. 1, n. 1, 1990 (adaptado).


Sobre a relação entre psicologia e religião, abordada no texto, avalie as afirmações a seguir.
I. A psicologia da religião busca compreender o fenômeno religioso a partir dos aspectos subjetivos das experiências religiosas e das relações entre psique e religião.
II. O trânsito religioso, característico da modernidade, é facultado pela mobilidade inerente às sociedades plurais e, em grande medida, é propiciado também pela opção por religiões que satisfaçam determinadas necessidades.
III. A psicologia da religião permite apreender os processos subjetivos que marcam os sujeitos religiosos em suas dinâmicas de relação com o fenômeno religioso, que são passíveis de redução a um único fator.

É correto o que se afirma em

39 Q683457 | Pedagogia, Direitos Humanos, Teologia, MEC, INEP, 2022

TEXTO 1
Apesar de todos os progressos verificados desde a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, há muito por fazer até que o direito a uma vida sem violência se torne realidade para milhares de mulheres e homens espalhados por todo o mundo. É bem verdade que a violação aos Direitos Humanos ocorre tanto contra homens como contra mulheres, mas também é verdade que, na maioria das vezes, o impacto varia de acordo com o sexo da vítima.
A classificação da violência de gênero está intimamente relacionada à desigualdade na distribuição do poder e a tantas relações assimétricas existentes entre homens e mulheres, que tendem a perpetuar a desvalorização da mulher. A diferença entre esse tipo de violência e outras formas de agressão talvez esteja no fator de risco, que é determinado pelo simples fato de ser mulher. Por isso, é importante que a violência contra as mulheres seja adequadamente discutida com base em uma análise do patriarcado.
BORSATO, A. S. Jesus, as mulheres e os Direitos Humanos: diferenças. In: REIMER, I. R. (org.). Direitos humanos: enfoques bíblicos, teológicos e filosóficos. São Leopoldo: Oikos; Goiânia: PUC, 2011 (adaptado).

TEXTO 2
A partir da década de 1980, a contribuição dos movimentos feministas para a releitura e reconstrução da história da humanidade passou a ter grande destaque nas pesquisas acadêmicas. Os referenciais hermenêuticos feministas, com suas múltiplas possibilidades de leitura, buscam resgatar o espaço devido à mulher na Bíblia, na religião e na sociedade atual, quebrando os grilhões históricos de silenciamentos impostos por uma cultura caracteristicamente patriarcal, que, durante séculos, justificou toda sorte de violências contra a mulher em nome da “natureza” e da religião.
De acordo com os textos, o que é essencial para garantir direitos humanos fundamentais a partir da análise crítica do patriarcado?

40 Q683458 | Pedagogia, Teorias e Práticas para o Ensino Religioso, Teologia, MEC, INEP, 2022

TEXTO 1
A troca de informações pode transformar-se numa verdadeira comunicação, os contatos podem amadurecer em amizade, as conexões podem facilitar a comunhão. Se as redes sociais são chamadas a concretizar esse grande potencial, as pessoas que delas participam devem esforçar-se por serem autênticas, porque nesses espaços não se partilhamapenasideias e informações,mas, emúltima instância, a pessoa comunica-se a si mesma.
BENTO XVI. Redes sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização, 2013. (adaptado).

TEXTO 2
Há um uso do ouvido que não é verdadeira escuta, mas o contrário: o espionar. De fato, uma tentação sempre presente, mas que neste tempo da internet parece mais assanhada, é a de procurar saber e espiar, instrumentalizando os outros para os nossos interesses. Por outro lado, aquilo que torna boa e plenamente humana a comunicação é precisamente a escuta de quem está à nossa frente, face a face; a escuta do outro aproximando-nos, dele com abertura leal, confiante e honesta.
FRANCISCO. Escutar com o ouvido do coração. 56º Dia Mundial das Comunicações Sociais, 2022. (adaptado).
As mensagens do Papa Bento XVI e do Papa Francisco, proferidas em diferentes contextos de evolução das redes sociais, apontam para a
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