Questões de Enem e Vestibulares: CEDERJ

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Em 1910, a Independência da África do Sul não se desdobrou num processo de democratização que ampliasse os direitos de todos os habitantes do novo país. Já em 1940, instituiu-se o Apartheid, regime marcado pela 

Em um acidente no laboratório, um frasco contendo 2.0 kg de NaOH foi quebrado e, para neutralizar essa soda foi proposta a reação

                HCl(aq) + NaOH(aq) ? NaCl(aq) + H2O(l), 

que liberou 660 Kcal. Se 1 cal = 4.18 J, a variação da entalpia de neutralização, em kJ mol-1, é igual a:

 A sequência ln(2), ln(4), ln(8),....,ln(2n ),... é uma

Texto 2
O que Lima Barreto pode ensinar ao Brasil de hoje
Denilson Botelho

Lima Barreto (1881-1922) viveu numa época
de transições. No seu aniversário de sete anos, viu
a abolição ser festejada em praça pública na companhia 
do pai, registrando as lembranças do episódio 
5 em seu Diário íntimo. No ano seguinte, em 1889,
viu a monarquia dar lugar à república. E passou a
juventude e o resto de sua curta existência – faleceu
aos 41 anos – enfrentando os desafios de ser negro
num país que aboliu a escravidão, mas não fez com
10 que a liberdade viesse acompanhada dos direitos de
cidadania pelos quais temos lutado desde então. Da
mesma forma, vivenciou também os desafios de uma
república que se fez excludente, frustrando a expectativa 
por um regime democrático.
15 Mas por que devemos ler Lima Barreto hoje?
São vários os motivos, mas um deles revela-se da
maior importância. Nos últimos anos, os grandes
grupos empresariais de mídia têm contribuído
  
decisivamente para demonizar a política. A pregação
20 de um discurso anticorrupção tem se revestido de um
moralismo sem precedentes e, ao mesmo tempo, esterilizante. 
Muitos são aqueles que têm sido levados
a recusar o debate político sob o argumento tolo, 
generalizante e perigoso que sugere que todo político
25 é ladrão e corrupto. A estratégia abre espaço para
a figura enganosa do “gestor”, que, fingindo renegar
a política, governa para contemplar os interesses de
poucos em detrimento da maioria.
O fato é que encontramos em Lima Barreto
30 um vigoroso antídoto para lidar com essa situação,
pois estamos diante de um escritor que fez da literatura 
a arte do engajamento. Escrever era para ele
uma forma efetiva de participar dos acontecimentos.
Os mais de 500 artigos e crônicas que publicou em
35 dezenas de jornais e revistas do Rio de Janeiro – assim 
como seus romances e contos – não deixavam
escapar nenhum tema importante em discussão na
época. Lima não se esquivava do debate e muito menos 
de opinar e apresentar enfaticamente os seus
40 pontos de vista, geralmente urdidos com base nas
leituras que fazia quase obsessivamente. Em síntese, 
escrever era fazer política, era participar da vida
política do país e isso resultou numa literatura militante, 
que nos leva a perceber a centralidade da política
45 em nossas vidas.
Fragmento: http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/o-que-lima-
-barreto-pode-ensinar-ao-brasil-de-hoje/ Acesso em 21 ago 2017.
  

Em “ser negro num país que aboliu a escravidão, mas não fez com que a liberdade viesse acompanhada dos direitos de cidadania pelos quais temos lutado desde então” (linhas 8-11), observa-se uma figura de linguagem denominada

“Os terrestres agora tinham compreendido a lição: não basta que duas criaturas sejam diferentes para que tenham de ser inimigas. Por isso aproximaram-se do marciano e estenderam-lhe as mãos. E ele, que tinha seis, apertou de uma vez só a mão aos três, enquanto com as mãos livres fazia gestos de saudação”. ECO, Umberto; CAMI, Eugenio. Os três astronautas. Lisboa: Quetzal Editores, 1989. Adaptação.

Este trecho sintetiza um dos sentimentos mais complexos da sociedade contemporânea, que, falsamente, justifica as ações de desprezo por outrem. Tal sentimento é designado pelo termo

Texto 2
O que Lima Barreto pode ensinar ao Brasil de hoje
Denilson Botelho

Lima Barreto (1881-1922) viveu numa época
de transições. No seu aniversário de sete anos, viu
a abolição ser festejada em praça pública na companhia 
do pai, registrando as lembranças do episódio 
5 em seu Diário íntimo. No ano seguinte, em 1889,
viu a monarquia dar lugar à república. E passou a
juventude e o resto de sua curta existência – faleceu
aos 41 anos – enfrentando os desafios de ser negro
num país que aboliu a escravidão, mas não fez com
10 que a liberdade viesse acompanhada dos direitos de
cidadania pelos quais temos lutado desde então. Da
mesma forma, vivenciou também os desafios de uma
república que se fez excludente, frustrando a expectativa 
por um regime democrático.
15 Mas por que devemos ler Lima Barreto hoje?
São vários os motivos, mas um deles revela-se da
maior importância. Nos últimos anos, os grandes
grupos empresariais de mídia têm contribuído
  
decisivamente para demonizar a política. A pregação
20 de um discurso anticorrupção tem se revestido de um
moralismo sem precedentes e, ao mesmo tempo, esterilizante. 
Muitos são aqueles que têm sido levados
a recusar o debate político sob o argumento tolo, 
generalizante e perigoso que sugere que todo político
25 é ladrão e corrupto. A estratégia abre espaço para
a figura enganosa do “gestor”, que, fingindo renegar
a política, governa para contemplar os interesses de
poucos em detrimento da maioria.
O fato é que encontramos em Lima Barreto
30 um vigoroso antídoto para lidar com essa situação,
pois estamos diante de um escritor que fez da literatura 
a arte do engajamento. Escrever era para ele
uma forma efetiva de participar dos acontecimentos.
Os mais de 500 artigos e crônicas que publicou em
35 dezenas de jornais e revistas do Rio de Janeiro – assim 
como seus romances e contos – não deixavam
escapar nenhum tema importante em discussão na
época. Lima não se esquivava do debate e muito menos 
de opinar e apresentar enfaticamente os seus
40 pontos de vista, geralmente urdidos com base nas
leituras que fazia quase obsessivamente. Em síntese, 
escrever era fazer política, era participar da vida
política do país e isso resultou numa literatura militante, 
que nos leva a perceber a centralidade da política
45 em nossas vidas.
Fragmento: http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/o-que-lima-
-barreto-pode-ensinar-ao-brasil-de-hoje/ Acesso em 21 ago 2017.
  

O texto “O que Lima Barreto pode ensinar ao Brasil de hoje” é composto por

Para formar uma comissão sorteiam-se, ao acaso, os nomes de quatro alunos da turma de Maria. Sabendo-se que tal turma tem 30 alunos (incluindo Maria), a probabilidade de Maria fazer parte da comissão é:

A lista a seguir descreve algumas características de um determinado grupo de plantas que são comuns em regiões de climas frio e temperado:

I    São terrestres e podem ser árvores ou arbustos.

II   Possuem folhas férteis, além de caule, raiz e flores.

III  As sementes são nuas e não são formadas em um ovário fechado.

IV  A fecundação ocorre sem a necessidade de água para o deslocamento do gameta masculino.V Produzem grãos de pólen para o processo reprodutivo.

O grupo das plantas com todas as características informadas é o das