Questões de Vestibular: UENP

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11 Q684474 | Literatura, Escolas Literárias, Primeiro Dia, UENP, UENP

Texto associado.

Leia o trecho a seguir, extraído do conto “Preciosidade”, do livro Laços de família, e responda à questão.

Não, ela não estava sozinha. Com os olhos franzidos pela incredulidade, no fim longínquo de sua rua, de dentro do vapor, viu dois homens. Dois rapazes vindo. Olhou ao redor como se pudesse ter errado de rua ou de cidade. Mas errara os minutos: saíra de casa antes que a estrela e dois homens tivessem tempo de sumir. Seu coração se espantou.

O primeiro impulso, diante de seu erro, foi o de refazer para trás os passos dados e entrar em casa até que eles passassem: “Eles vão olhar para mim, eu sei, não há mais ninguém para eles olharem e eles vão me olhar muito!” Mas como voltar e fugir, se nascera para a dificuldade. Se toda a sua lenta preparação tinha o destino ignorado a que ela, por culto, tinha que aderir. Como recuar, e depois nunca esquecer a vergonha de ter esperado em miséria atrás de uma porta?

(LISPECTOR, C. Laços de família. 11. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979. p. 101-102.)

Com base no trecho, assinale a alternativa correta.

12 Q684463 | Texto associado, Morfologia, Primeiro Dia, UENP, UENP

Texto associado.

Leia o texto a seguir e responda às questões de 6 a 11.

Mais que farinha, água e sal

De ajudante de padaria ao título de melhor chef do Paraná. Uma história de determinação e simplicidade de quem viu no primeiro ofício sua maior paixão. Do trabalho na pouca idade, o acordar de madrugada para colocar o pão fresco na mesa de muitos londrinenses à experiência e estudo. Foi preciso colocar muito a mão na massa para que Rodrigo Bernardes, 36, chegasse a ser embaixador da gastronomia paranaense trabalhando no ramo da panificação.

“Eu acordava às 3h30 da manhã, adiantava o trabalho na padaria, saía por volta das 11h30 e 12h00. De lá eu ia dar aula e à tarde e à noite fazia faculdade”, conta Bernardes. Dormia pouco, trabalhava e estudava muito. Com formação em gastronomia e tecnologia de alimentos e pós-graduação em gastronomia fina, continuou na área de panificação e confeitaria, paixão inexplicável.

O trabalho veio aos 10 anos. Filho mais velho de três irmãos, família humilde, era preciso que o menino aprendesse alguma função. Varrer o chão, lavar formas, carregar sacos, um olho no próprio trabalho e outro no padeiro. “Eu queria aprender, mas naquela época era difícil passarem as receitas até por medo de perder o emprego”, recorda.

Até que um padeiro, vendo os desejos do garoto, foi mostrando o que era feito no processo. Observando, Bernardes foi guardando tudo na memória. “Um dia faltou o padeiro e o proprietário não tinha ninguém para substituí-lo, só aí meu chefe me deu a chance de tentar fazer o pão. Ali eu agarrei a oportunidade com as duas mãos e deu certo. Aquele dia eu percebi que tinha futuro. Eu saí da padaria e não sabia se eu chorava, se eu ria”, enfatiza. A partir de então, Bernardes se tornou assistente de padeiro, trabalhando junto com o mestre.

Casado e com uma filha de 4 anos, conta que na casa quem faz a comida é a mulher. “Em casa de ferreiro, espeto é de pau”, revela. Observador, Bernardes sabe mesmo sobre as padarias londrinenses. “Você já comeu pão na padaria X ?”, ele pergunta. Também sabe onde há padarias modernizadas, administradas por fulano, que fez história no segmento na cidade e que agora está com loja nova. Sabe sobre os padeiros, aqueles que o ensinaram e aqueles a quem ensinou.

(Adaptado de: TAINE, L. Mais que farinha, água e sal. Londrina: Folha de Londrina. Folha Gente. 21 e 22 abr. 2018, p. 1.)

Em relação aos recursos linguístico-semânticos presentes no texto, considere as afirmativas a seguir. I. Em “Também sabe onde há padarias modernizadas”, o advérbio “também” pode ser substituído pela conjunção “mas”, sem prejuízo de significação. II. Em “Foi preciso colocar muito a mão na massa para que Rodrigo Bernardes, 36, chegasse a ser embaixador”, a expressão grifada está sendo empregada em seu sentido literal. III. Em “Eu saí da padaria e não sabia se eu chorava, se eu ria”, a sucessão de sons verbais organizados provoca a sensação de ritmo e musicalidade, ou seja, a poetização da prosa. IV. Em “Eu acordava às 3h30 da manhã, adiantava o trabalho na padaria, saía por volta das 11h30”, as vírgulas foram empregadas para marcar uma enumeração de ações.
Assinale a alternativa correta.

13 Q684466 | Português, Significação Contextual de Palavras e Expressões Sinônimos e Antônimos, Primeiro Dia, UENP, UENP

Texto associado.

Leia o texto a seguir e responda às questões de 6 a 11.

Mais que farinha, água e sal

De ajudante de padaria ao título de melhor chef do Paraná. Uma história de determinação e simplicidade de quem viu no primeiro ofício sua maior paixão. Do trabalho na pouca idade, o acordar de madrugada para colocar o pão fresco na mesa de muitos londrinenses à experiência e estudo. Foi preciso colocar muito a mão na massa para que Rodrigo Bernardes, 36, chegasse a ser embaixador da gastronomia paranaense trabalhando no ramo da panificação.

“Eu acordava às 3h30 da manhã, adiantava o trabalho na padaria, saía por volta das 11h30 e 12h00. De lá eu ia dar aula e à tarde e à noite fazia faculdade”, conta Bernardes. Dormia pouco, trabalhava e estudava muito. Com formação em gastronomia e tecnologia de alimentos e pós-graduação em gastronomia fina, continuou na área de panificação e confeitaria, paixão inexplicável.

O trabalho veio aos 10 anos. Filho mais velho de três irmãos, família humilde, era preciso que o menino aprendesse alguma função. Varrer o chão, lavar formas, carregar sacos, um olho no próprio trabalho e outro no padeiro. “Eu queria aprender, mas naquela época era difícil passarem as receitas até por medo de perder o emprego”, recorda.

Até que um padeiro, vendo os desejos do garoto, foi mostrando o que era feito no processo. Observando, Bernardes foi guardando tudo na memória. “Um dia faltou o padeiro e o proprietário não tinha ninguém para substituí-lo, só aí meu chefe me deu a chance de tentar fazer o pão. Ali eu agarrei a oportunidade com as duas mãos e deu certo. Aquele dia eu percebi que tinha futuro. Eu saí da padaria e não sabia se eu chorava, se eu ria”, enfatiza. A partir de então, Bernardes se tornou assistente de padeiro, trabalhando junto com o mestre.

Casado e com uma filha de 4 anos, conta que na casa quem faz a comida é a mulher. “Em casa de ferreiro, espeto é de pau”, revela. Observador, Bernardes sabe mesmo sobre as padarias londrinenses. “Você já comeu pão na padaria X ?”, ele pergunta. Também sabe onde há padarias modernizadas, administradas por fulano, que fez história no segmento na cidade e que agora está com loja nova. Sabe sobre os padeiros, aqueles que o ensinaram e aqueles a quem ensinou.

(Adaptado de: TAINE, L. Mais que farinha, água e sal. Londrina: Folha de Londrina. Folha Gente. 21 e 22 abr. 2018, p. 1.)

Em relação aos recursos linguístico-semânticos presentes no texto, considere as afirmativas a seguir. I. Em “Dormia pouco, trabalhava e estudava muito”, as palavras sublinhadas denotam uma circunstância de modo. II. Em “De lá eu ia dar aula e à tarde e à noite fazia faculdade”, o emprego da crase é obrigatório por se tratar de locuções adverbiais femininas. III. Em “Até que um padeiro, vendo os desejos do garoto, foi mostrando o que era feito”, a expressão grifada indica um limite de tempo. IV. Em “Observador, Bernardes sabe mesmo sobre as padarias londrinenses”, a expressão grifada pode ser substituída por realmente, sem prejuízo de significação.
Assinale a alternativa correta.

14 Q684468 | Português, Figuras de Linguagem, Primeiro Dia, UENP, UENP

Texto associado.
Leia o texto a seguir e responda à questão.
Entalhando a felicidade
“Madeira é um elemento que tem que ser respeitado. Eu nasci numa casa de madeira, me criei numa casa de madeira. Ela era feita com árvores retiradas dali, da região”, conta José Belaque, 63. O artesão expõe suas peças no Calçadão de Londrina, esquina com Hugo Cabral, de segunda a sexta. Após uma vida dedicada ao trabalho contínuo e sistemático, Belaque parece ter encontrado, na madeira, a felicidade.
As peças são criadas para discursar. Os móveis para bonecas obedecem à arte vitoriana, período que estudou em um trabalho como guia turístico. Formas, desenhos, cores, tudo leva ao passado. “A minimização, ou seja, a cozinha do adulto que tinha nas fazendas, agora é feita para as bonecas. A criança vai aprendendo, por meio do brinquedo, a história”, afirma.
História na expressão e na própria madeira. “Isso tudo é um resgate. Foi uma árvore que deu frutos, sombra, conforto e de repente ela se torna um elemento positivo”, defende. “Quando eu era criança, não tinha indústria de brinquedos e a gente queria brincar. Então, os avós e pais construíam os brinquedos de uma forma artesanal. Eu quis voltar num tempo em que se construíam os brinquedos, elementos decorativos e móveis dentro de casa”, afirma.
Há quatro anos, tomou a decisão de viver da arte após a constatação de ter realizado bons trabalhos em sua carreira, já satisfeito com o ponto aonde tinha chegado. A oficina funciona no fundo da casa de Belaque. “Eu estou fazendo uma coisa que amo fazer, na hora em que tenho interesse, então eu digo que estou no período fetal. Eu almoço quando tenho fome, levanto quando o corpo pede, trabalho e me estendo até de madrugada quando estou empolgado”, sorri.
E vai criando conforme suas crenças e constatações expressas na madeira. Recicladas e não recicladas, afirma usar mais o pínus por questão de respeito e custo. As madeiras de primeira linha que possui são controladas e faz questão de afirmar: “Eu só trabalho com aquelas que têm o selo de controle, se não tiver eu não aceito, não compro. Não dou força para criar-se esse comércio”, argumenta.
No fim, o resultado é a felicidade baseada no respeito pela natureza, pela arte e pela sua história. “Dinheiro é maravilhoso, mas chega um período em que ele não é mais tão importante, porque a felicidade não é o dinheiro que traz. É você realizar aquilo que gosta de fazer. Isso é felicidade”, acredita.
(Adaptado de: GONÇALVES, É. Entalhando a felicidade. Londrina: Folha de Londrina, Folha Mais, 26 e 27 de maio de 2018, p. 1).
A partir da leitura do texto, considere as afirmativas a seguir. I. Os móveis construídos pelo artesão resgatam a história da movelaria esculpida em miniatura. II. O texto desestimula a utilização não controlada de madeiras nobres na manufatura de brinquedos. III. Trata-se de um texto essencialmente técnico e parcial, o que caracteriza o texto jornalístico. IV. Por se tratar de um texto jornalístico, a linguagem utilizada é rebuscada, direta e subjetiva.
Assinale a alternativa correta.

15 Q684486 | Inglês, Primeiro Dia, UENP, UENP

Texto associado.
Leia o texto a seguir e responda à questão.

’Hitting women isn’t normal’: tackling male violence in Brazil
A rehabilitation programme for violent men in Espírito Santo is cutting reoffending rates In the state of Espírito Santo, violence against women is rampant. From 2005 to 2012, the state had the highest rate of murders of women in the country. In the years since, it has been in the top five. Nationwide, almost a third of girls and women said in a 2017 survey that they had suffered violence -– ranging from threats and beatings to attempted murder – during the previous year.
The problem permeates all levels of society and it is a huge challenge, says Gracimeri Gaviorno, chief officer of the civil police in Espírito Santo. Gaviorno saw many men reoffend while they waited -– in some cases for years — for their trial, so she decided to do something about it. “You can’t just wait with your arms folded while the justice system takes its time to do something,” she says. In 2016, she worked with psychologists, social workers and other police departments to develop the Homem que é Homem programme to rehabilitate aggressive men.
The programme is voluntary and offered to all men who come into contact with the police for violence against women. For those who complete it, there is no reduction in sentencing, but it can be presented to the judge as a kind of character witness. There are seven courses a year, with four 90-minute sessions a week for five weeks. Everyone arrested for violence against women must attend an introductory lecture.
Ana Paula Milani, a police psychologist involved in running the programme, says: “I start off explaining that hitting a woman isn’t normal and is a crime, and that there is a programme to help them. The majority of men don’t know why they are there, and even after my lecture, some still think it was the woman’s fault.” For every course, around 60 men will come to the first lecture; around 20 agree to participate in the programme and 15 complete it.
Group sessions are run like an AA group. Participants sit in a circle and discussions revolve around gender roles in society. They examine the concept of masculinity -– machismo is rife in Brazil -– and talk about why men are more likely to take drugs and why the male suicide rate is higher. They then discuss how to manage and resolve conflict without resorting to violence. The last meeting is about how to return to having a relationship and how to regain trust. The programme, run by police professionals, has been successful. In its first year, 6% of attendees reoffended; the number fell to 3% in its second year and in 2017, when 73 men completed the course, 2% reoffended. The project has been replicated in three other areas of the state, and there are plans to launch it in two other municipalities.
Gaviorno, who was a finalist in the first awards in Brazil to recognise outstanding contributions to the public sector, is aware that the project plays only a small part in tackling violence against women, which she says continues to be “a huge challenge”. “From the female lawyer who asks for something from the judge and gets it because she is pretty, to the woman who is murdered by her husband, there are a lot of layers of sexism in Brazil,” she says. Until this changes, Gaviorno and her colleagues will have their work cut out.
(Adaptado de: https://www.theguardian.com/society/2018/aug/23/hitting-women-isnt-normal-tackling-male-violence-brazil. Acesso em: 19 jul. 2018.)

Em relação aos recursos linguístico-semânticos do texto, relacione as colunas de modo a identificar a função dos termos em destaque.

(I) Until this changes, Gaviorno and her colleagues will have their work cut out.

(II) From the female lawyer who asks for something from the judge and gets it because she is pretty, to the woman who is murdered by her husband. . .

(III) Everyone arrested for violence against women must attend an introductory lecture.

(IV) “You can’t just wait with your arms folded while the justice system takes its time to do something,”

(V) Group sessions are run like an AA group.


(A) Demonstra obrigatoriedade de uma ação.
(B) Aponta “limite” de algo.
(C) Demonstra que duas ações acontecem ao mesmo tempo.
(D) Aponta “origem e limite” de algo.
(E) Compara duas ideias.

Assinale a alternativa que contém a associação correta.

16 Q684461 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Primeiro Dia, UENP, UENP

Texto associado.

Leia o texto a seguir e responda às questões de 6 a 11.

Mais que farinha, água e sal

De ajudante de padaria ao título de melhor chef do Paraná. Uma história de determinação e simplicidade de quem viu no primeiro ofício sua maior paixão. Do trabalho na pouca idade, o acordar de madrugada para colocar o pão fresco na mesa de muitos londrinenses à experiência e estudo. Foi preciso colocar muito a mão na massa para que Rodrigo Bernardes, 36, chegasse a ser embaixador da gastronomia paranaense trabalhando no ramo da panificação.

“Eu acordava às 3h30 da manhã, adiantava o trabalho na padaria, saía por volta das 11h30 e 12h00. De lá eu ia dar aula e à tarde e à noite fazia faculdade”, conta Bernardes. Dormia pouco, trabalhava e estudava muito. Com formação em gastronomia e tecnologia de alimentos e pós-graduação em gastronomia fina, continuou na área de panificação e confeitaria, paixão inexplicável.

O trabalho veio aos 10 anos. Filho mais velho de três irmãos, família humilde, era preciso que o menino aprendesse alguma função. Varrer o chão, lavar formas, carregar sacos, um olho no próprio trabalho e outro no padeiro. “Eu queria aprender, mas naquela época era difícil passarem as receitas até por medo de perder o emprego”, recorda.

Até que um padeiro, vendo os desejos do garoto, foi mostrando o que era feito no processo. Observando, Bernardes foi guardando tudo na memória. “Um dia faltou o padeiro e o proprietário não tinha ninguém para substituí-lo, só aí meu chefe me deu a chance de tentar fazer o pão. Ali eu agarrei a oportunidade com as duas mãos e deu certo. Aquele dia eu percebi que tinha futuro. Eu saí da padaria e não sabia se eu chorava, se eu ria”, enfatiza. A partir de então, Bernardes se tornou assistente de padeiro, trabalhando junto com o mestre.

Casado e com uma filha de 4 anos, conta que na casa quem faz a comida é a mulher. “Em casa de ferreiro, espeto é de pau”, revela. Observador, Bernardes sabe mesmo sobre as padarias londrinenses. “Você já comeu pão na padaria X ?”, ele pergunta. Também sabe onde há padarias modernizadas, administradas por fulano, que fez história no segmento na cidade e que agora está com loja nova. Sabe sobre os padeiros, aqueles que o ensinaram e aqueles a quem ensinou.

(Adaptado de: TAINE, L. Mais que farinha, água e sal. Londrina: Folha de Londrina. Folha Gente. 21 e 22 abr. 2018, p. 1.)

De acordo com o trecho “Não tão distante, ainda sobrevive a frase de Bernard Shaw: ‘Faz-se o negro passar a vida a engraxar sapatos e depois prova-se a inferioridade do negro pelo fato de ele ser engraxate”’, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a função dos dois pontos.

18 Q684478 | Português, Morfologia, Primeiro Dia, UENP, UENP

Leia o poema a seguir.

tua mão

no meu seio

sim não

não sim

não é assim

que se mede

um coração

(RUIZ S., Alice. Dois em um. São Paulo: Iluminuras, 2018. p. 30.)

Sobre o poema, considere as afirmativas a seguir.

I. A referência ao corpo significa uma predisposição do sujeito lírico para o amor físico.

II. O terceiro e o quarto versos apontam para a ideia de dúvida quanto ao consentimento da carícia.

III. O quinto verso, apesar de proporcionar jogo de palavras com o verso anterior, representa um modo diferente de interpretar o gesto da mão no seio.

IV. Nos dois versos finais, a ideia de medir o coração é utilizada em linguagem figurada para remeter à avaliação de sentimentos.


Assinale a alternativa correta.

19 Q684479 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Primeiro Dia, UENP, UENP

Leia o poema a seguir. de que seda
é tua pele? de que fogo
minha sede? de que vida
tua vinda? pedaço que padeço
sonho que teço que jogo
nos vence? cedo
mais cedo
do que penso
(RUIZ S., Alice. Dois em um. São Paulo: Iluminuras, 2018. p. 41.)

Com base no poema, considere as afirmativas a seguir.
I. Ao unir “sede” e “fogo” no mesmo dístico, o sujeito lírico reforça os paradoxos do desejo e o vigor da sensualidade. II. No jogo entre “vida” e “vinda”, há a sugestão de que o sentimento é motivado por uma ocorrência extraordinária. III. Na última estrofe, o termo “cedo”, além da semelhança com “seda” e “sede”, comporta ambiguidade, pois pode ser verbo e advérbio. IV. No verso “pedaço que padeço”, há uma antítese que reitera a dualidade dos sentimentos expostos também nos demais versos.
Assinale a alternativa correta.

20 Q684488 | Inglês, Primeiro Dia, UENP, UENP

Texto associado.
Leia o texto a seguir e responda à questão.

’Hitting women isn’t normal’: tackling male violence in Brazil
A rehabilitation programme for violent men in Espírito Santo is cutting reoffending rates In the state of Espírito Santo, violence against women is rampant. From 2005 to 2012, the state had the highest rate of murders of women in the country. In the years since, it has been in the top five. Nationwide, almost a third of girls and women said in a 2017 survey that they had suffered violence -– ranging from threats and beatings to attempted murder – during the previous year.
The problem permeates all levels of society and it is a huge challenge, says Gracimeri Gaviorno, chief officer of the civil police in Espírito Santo. Gaviorno saw many men reoffend while they waited -– in some cases for years — for their trial, so she decided to do something about it. “You can’t just wait with your arms folded while the justice system takes its time to do something,” she says. In 2016, she worked with psychologists, social workers and other police departments to develop the Homem que é Homem programme to rehabilitate aggressive men.
The programme is voluntary and offered to all men who come into contact with the police for violence against women. For those who complete it, there is no reduction in sentencing, but it can be presented to the judge as a kind of character witness. There are seven courses a year, with four 90-minute sessions a week for five weeks. Everyone arrested for violence against women must attend an introductory lecture.
Ana Paula Milani, a police psychologist involved in running the programme, says: “I start off explaining that hitting a woman isn’t normal and is a crime, and that there is a programme to help them. The majority of men don’t know why they are there, and even after my lecture, some still think it was the woman’s fault.” For every course, around 60 men will come to the first lecture; around 20 agree to participate in the programme and 15 complete it.
Group sessions are run like an AA group. Participants sit in a circle and discussions revolve around gender roles in society. They examine the concept of masculinity -– machismo is rife in Brazil -– and talk about why men are more likely to take drugs and why the male suicide rate is higher. They then discuss how to manage and resolve conflict without resorting to violence. The last meeting is about how to return to having a relationship and how to regain trust. The programme, run by police professionals, has been successful. In its first year, 6% of attendees reoffended; the number fell to 3% in its second year and in 2017, when 73 men completed the course, 2% reoffended. The project has been replicated in three other areas of the state, and there are plans to launch it in two other municipalities.
Gaviorno, who was a finalist in the first awards in Brazil to recognise outstanding contributions to the public sector, is aware that the project plays only a small part in tackling violence against women, which she says continues to be “a huge challenge”. “From the female lawyer who asks for something from the judge and gets it because she is pretty, to the woman who is murdered by her husband, there are a lot of layers of sexism in Brazil,” she says. Until this changes, Gaviorno and her colleagues will have their work cut out.
(Adaptado de: https://www.theguardian.com/society/2018/aug/23/hitting-women-isnt-normal-tackling-male-violence-brazil. Acesso em: 19 jul. 2018.)
Considere as sentenças a seguir, extraídas do texto.

* ’Hitting women isn’t normal’: tackling male violence in Brazil. * A rehabilitation programme for violent men in Espírito Santo is cutting reoffending rates. * The programme, run by police professionals, has been successful. * Everyone arrested for violence against women must attend an introductory lecture. * “I start off explaining that hitting a woman isn’t normal and is a crime.”
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, de cima para baixo, o significado dos verbos em negrito.
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