Questões de Vestibular: Mito e Filosofia

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1 Q679071 | Filosofia, Mito e Filosofia, Filosofia e Sociologia 2° Fase, UECE, UECE CEV

“Como se sabe, a palavra mythos raramente foi empregada por Heródoto (apenas duas vezes). Caracterizar um logos(narrativa) como mythos era para ele um meio claro de rejeitá-lo como duvidoso e inconvincente. [...] Situado em algum lugar além do que é visível, um mythos não pode ser provado.”



HARTOG, F. Os antigos, o passado e o presente. Brasília, Editora da UnB, 2003, p. 37.


Sobre a diferença entre mythos e logos acima sugerida, é INCORRETO afirmar que

2 Q687708 | Filosofia, Mito e Filosofia, Filosofia, UNICENTRO, UNICENTRO

Podemos caracterizar a mitologia como resultante dos primeiros esforços do ser humano no Ocidente para dar explicações para as coisas e atribuir sentido à realidade. Com base nesta compreensão, é correto afirmar:

3 Q689696 | Filosofia, Mito e Filosofia, Primeira Fase, UEL, COPS UEL

Leia o texto a seguir.

A modernidade [...] é um fenômeno de dois gumes. O desenvolvimento das instituições sociais modernas e sua difusão em escala mundial criaram oportunidades bem maiores para os seres humanos gozarem de uma existência segura e gratificante que qualquer tipo de sistema pré-moderno. Mas a modernidade tem também um lado sombrio.

GIDDENS, A. As consequências da modernidade. São Paulo: Editora Unesp, 1991, 2ª reimpressão, p. 16.

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o debate a respeito da modernidade, considere as afirmativas a seguir.


I. Para Marx, a modernidade identificava-se com o capitalismo, o qual continha, em suas origens industriais, dimensões sociais potencialmente revolucionárias.

II. No momento do surgimento do industrialismo, Durkheim identificou o lado sombrio da modernidade com a possibilidade dos fenômenos da anomia social.

III. Weber compreendia o mundo moderno como aquele no qual a racionalização implicava a expansão da burocracia e dos limites que o corpo de funcionários estabelecia à autonomia individual.

IV. Para Giddens, a atual fase da modernidade, ao reduzir as possibilidades de autodestruição social, eliminou a existência da chamada “sociedade de risco”.


Assinale a alternativa correta.

4 Q675164 | Filosofia, Mito e Filosofia, Edital 2022, ENEM, INEP, 2022

Advento de Polis, nascimento da filosofia: entre as duas ordens de fenômeno, os vínculos são demasiado estreitos para que o pensamento racional não apareça, em sua origens, solidário das estruturas sociais e na mentais próprias da cidade grega. Assim recolocada na história, a filosofia despoja-se desse caráter de revelação jovem, ciência dos jônios, a razão intemporal que veio encarnar-se no Tempo. A escola de Mileto não viu nascer a Razão; ela construiu uma Razão, uma primeira forma de racionalidade. Essa razão grega não é a razão experimental da ciência contemporânea. VERNANT, J,P.Origens do pensamento grego, Rio de Janeiro: Difel, 2002.
Os vínculos entre os fenômenos indicados no trecho foram fortalecidos pelo surgimento de uma categoria de pensadores, a saber:

5 Q676039 | Filosofia, Mito e Filosofia, Primeiro e Segundo Dia, ENEM, INEP

Compreende-se assim o alcance de uma reivindicação que surge desde o nascimento da cidade na Grécia antiga: a redação das leis. Ao escrevê-las, não se faz mais que assegurar-lhes permanência e fixidez. As leis tornam-se bem comum, regra geral, suscetível de ser aplicada a todos da mesma maneira.

VERNANT, J . P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1992 (adaptado)


Para o autor, a reivindicação atendida na Grécia antiga, ainda vigente no mundo contemporâneo, buscava garantir o seguinte princípio:

6 Q675790 | Filosofia, Mito e Filosofia, primeiro e segundo dia, ENEM, INEP, 2024

O mito de Sísifo explora a noção de “o absurdo”, que Camus descreve alternativamente como sendo a condição humana e, ao mesmo tempo, uma difusa sensibilidade do nosso tempo. Sísifo, condenado pelos deuses a uma infindável e fútil tarefa de rolar uma pedra montanha acima (donde ela haveria de rolar montanha abaixo pelo seu próprio peso), torna-se, assim, um exemplar da condição humana, lutando desesperada e impotentemente para alcançar algo.


SOLOMON, R. C. In: AUDI, R. Dicionário de filosofia de Cambridge. São Paulo: Paulus, 2006 (adaptado).


O absurdo da condição humana, representado pela alegoria contida no texto, fundamenta-se na

7 Q681881 | Filosofia, Mito e Filosofia, Filosofia e Sociologia, UECE, UECE CEV, 2021

“Como se sabe , a palavra mŷthos raramente foi empregada por Heródoto. Caracterizar um lógos (narrativa) como mŷthos era para ele um meio claro de rejeitá-lo como duvidoso e inconvicente. [...] Situado em algum lugar além do que é visível, um mýthos não pode ser provado. [...] Não obstante, Heródoto sempre se refere à sua própria narrativa como lógos ou lógoi. [...] Parte de um lógos podia ser circunscrito como mŷthos e, ao mesmo tempo, o autor podia ser designado como logopoiós, ou seja, como alguém que expõe uma forma de conhecimento sem fundamento apropriado ou de impossível verificação.”

HARTOG, F. Os antigos, o passado e o presente. Trad. bras.

Sonia Lacerda et all. Brasília,Editora da UnB, 2003, p. 37-38.

Com base no que diz François Hartog, é correto afirmar que

8 Q682689 | Filosofia, Mito e Filosofia, Primeira Fase, UECE, UECE CEV, 2022

“A relação que constatamos entre o nascimento do filósofo e o aparecimento do cidadão não é para nos surpreender. A Cidade (pólis) realiza no plano das formas sociais uma separação entre a sociedade e a natureza; e essa separação pressupõe, no plano das formas mentais, o exercício de um pensamento racional. Com a Cidade, a ordem política se separou da organização cósmica; a Cidade aparece como objeto de uma constante indagação e reflexão, de uma discussão apaixonada e, ao mesmo tempo, argumentada”.
VERNANT, J.-P. A formação do pensamento positivo na Grécia arcaica. In: Mito e pensamento entre os gregos. Tradução de Haiganuch Sarian. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990, p. 462-263. (Texto adaptado)
Com base na citação anterior, é correto afirmar que a filosofia grega nasceu

9 Q685056 | Filosofia, Mito e Filosofia, Vestibular Filosofia e Sociologia, UECE, UECE CEV

Antes do surgimento do pensar raciona-lfilosófico, os povos antigos possuíam outra forma de explicação do mundo: o pensamento mítico. Considerando as características do conhecimento mítico, atente para o que se afirma a seguir e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso. ( ) A mitologia foi a segunda forma de explicação sobre o mundo, sucedendo as explicações fornecidas pelas ciências dos antigos povos, como a agrimensura e a astrologia. ( ) Os mitos eram transmitidos por gerações, principalmente através da forma narrativa e faziam parte da tradição cultural de um povo, não sendo originários da criação por parte de um indivíduo específico. ( ) A mitologia explicava a origem do mundo e dependia da adesão, pelas pessoas, de um conjunto de verdades tidas como inquestionáveis e imunes à crítica. ( ) Baseado, principalmente, nas forças da natureza – physis –, as mitologias antigas, ao contrário das religiões que as sucederam, evitavam o recurso às forças sobrenaturais como fonte de explicação da existência.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
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