Questões de Enem e Vestibulares: Movimentos Sociais

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(UEL) Leia o texto a seguir.

Uma parte considerável dos novos ativistas já compareceu a protestos e a encontros presenciais, mas há muitos que se manifestam exclusivamente na Internet sob a forma de textos, hashtags e vídeos. E o volume de informação produzido por eles sinaliza a centralidade que a política assumiu no dia a dia dos brasileiros.

(Adaptado de: CIRNE, S. Somos todos ativistas. Galileu. abr. 2016. p.41.)

As formas de ativismo on-line e off-line, no Brasil, demonstram a emergência, na sociedade civil, de novos atores políticos, que se articulam por meio de ações coletivas em rede.

Com base no texto e nos conhecimentos sobre as recentes formas de mobilização dos atores da sociedade civil, assinale a alternativa correta.

(ENEM PPL 2020) Ao longo das três últimas décadas, houve uma explosão de movimentos sociais pelo mundo. Essa diversidade de movimentos — que vão desde os movimentos por direitos civis e os movimentos feministas dos anos de 1960 e 1970, até os movimentos antinucleares e ecológicos dos anos de 1980 e a campanha pelos direitos homossexuais da década de 1990 — é normalmente denominado pelos comentadores do tema como novos movimentos sociais.

GIDDENS, A. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005 (adaptado).

Uma explicação para a expansão dos chamados novos movimentos sociais nas últimas três décadas é a

(UDESC 2016/2) De acordo com Ernesto Laclau, o desenvolvimento de movimentos orientados por questões identitárias, chamados de "novos movimentos sociais", possibilitou a criação e a politização de espaços alternativos de luta. Pode-se compreender, desta maneira, a importância das mobilizações ocorridas em junho de 1969, quando membros da comunidade LGBT norte-americana manifestaram-se publicamente contra a violência policial utilizada em uma invasão ao bar Stonewall Inn, em Nova York.

A respeito dos movimentos sociais que emergiram com especial representatividade, a partir dos anos 1960, analise as proposições.

I. Dentre os movimentos sociais ativos ao longo dos anos 1960 podem-se citar: o movimento por direitos civis das populações negras nos Estados Unidos, os movimentos chamados de contracultura, o movimento feminista e as manifestações contra a Guerra do Vietnã.

II. A emergência dos chamados movimentos LGBT ocorreram apenas em 1980, nos Estados Unidos da América, por meio das Pride Parades. Não há, dessa maneira, relação possível com as reivindicações dos movimentos feministas, originários da Europa, em meados da década de 60.

III. A violência e a brutalidade das invasões policiais em Stonewall Inn, que inviabilizaram qualquer forma de manifestação ou reivindicação por direitos civis e igualdade de gênero nos Estados Unidos da América, tiveram repercussões no Brasil. Eis porque a aprovação da lei Maria da Penha, em 2006, foi a primeira conquista efetiva do movimento feminista no Brasil.

IV. Os anos de 1960 e 1970, no Brasil, foram marcados pela ascensão de inúmeros movimentos sociais. Logo os movimentos populares de base e o movimento trabalhista, atuando com pleno subsídio dos governos militares, foram exemplos bastante representativos.

V. No que diz respeito às reivindicações do movimento negro, do movimento feminista e do movimento LGBT no Brasil, é importante ressaltar que a promoção do bem comum, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação estão previstas na Constituição Brasileira de 1988.

(UFGD MS/2017) “A história social ensina que não existe política social sem um movimento social capaz de impô-la, e que não é o mercado, como se tenta convencer hoje em dia, mas sim o movimento social que ‘civilizou’ a economia de mercado, contribuindo ao mesmo tempo para sua eficiência”.

(BOURDIEU, Pierre. Contrafogos 2: por um movimento social europeu. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. p. 19) .

(Unicentro) – Os novos movimentos sociais são diferentes das ações coletivas de antes por eles politizarem a esfera privada e tornarem públicas as problemáticas das minorias sociais. Assim, dentre esses movimentos, destacam-se aqueles que:

(ENEM 2015) “Não nos resta a menor dúvida de que a principal contribuição dos diferentes tipos de movimentos sociais brasileiros nos últimos vinte anos foi no plano da reconstrução do processo de democratização do país. E não se trata apenas da reconstrução do regime político, da retomada da democracia e do fim do Regime Militar. Trata-se da reconstrução ou construção de novos rumos para a cultura do país, do preenchimento de vazios na condução da luta pela redemocratização, constituindo-se como agentes interlocutores que dialogam diretamente com a população e com o Estado.” (Adaptado de: GOHN, M. G. M. Os sem-terras, ONGs e cidadania. São Paulo: Cortez, 2003).

No processo da redemocratização brasileira, os novos movimentos sociais contribuíram para

(ENEM 2011) Na década de 1990, os movimentos sociais camponeses e as ONGs tiveram destaque, ao lado de outros sujeitos coletivos. Na sociedade brasileira, a ação dos movimentos sociais vem construindo lentamente um conjunto de práticas democráticas no interior das escolas, das comunidades, dos grupos organizados e na interface da sociedade civil com o Estado. O diálogo, o confronto e o conflito têm sido os motores no processo de construção democrática.
SOUZA, M.A. Movimentos sociais no Brasil contemporâneo: participação e possibilidades das práticas democráticas. Disponível em http:/www.ces uc. pt Acesso em: 30 abr. 2010 (adaptado).

Segundo o texto, os movimentos sociais contribuem para o processo de construção democrática, porque:

(ENEM PPL 2020) Em uma das reuniões do GPH (Grupo de Pais de Homossexuais) na rua Major Sertório, no centro de São Paulo, mais de 80 jovens ocupam uma sala. Sentados em cadeiras, sofás ou em almofadas no chão, conversam, esclarecem dúvidas e falam sobre as dificuldades e prazeres típicos desta fase da vida. No final, participam de uma confraternização com lanche e música. O que os une nesta tarde de domingo não é política ou religião, mas a orientação sexual: eles são LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) ou querem conhecer pessoas que sejam, por conta de dúvidas quanto à própria sexualidade.

FUHRMANN, L. Mães e filhos: um grupo em São Paulo ajuda familiares a lidar com a homossexualidade de jovens e adolescentes. Carta Capital. N° 589, São Paulo: Confiança, mar. 2010.

(UNESP) Nos cartazes pendurados na casa habitável, só havia espaço para teses anarquistas e ambientalistas. Anticapitalistas, os Black Blocs defendem uma genérica “solidariedade humana”. Ninguém é considerado traidor se não entrar no quebra-quebra, mas o vandalismo é visto como ato de coragem. Equipamentos como orelhões são quebrados, segundo eles, porque a telefonia é dominada por estrangeiros. Também merecem condenação empreiteiras e multinacionais. Revoltados com a privatização do campo de Libra, incluíram a Petrobrás no rol de suas potenciais vítimas. Dizem que queimam as lixeiras públicas nos protestos porque consideram corruptas as concessionárias do serviço. Alguns rejeitam programas sociais, como Bolsa Família, Mais Médicos e ProUni, pois, segundo eles, mascaram as péssimas condições de vida da população e amortecem a revolta.

(Por dentro da máscara dos Black Blocs. Época, 01.11.2013.)

Sob o ponto de vista ideológico, a filiação declaradamente anarquista dos Black Blocs justifica-se pela

(ENEM 2021) O protagonismo indígena vem optando por uma estratégia de “des-invisibilização”, valendo-se da dinâmica das novas tecnologias. Em outubro de 2012, após receberem uma liminar lhes negando o direito a permanecer em suas terras, os Guarani de Pyelito Kue divulgaram uma carta na qual se dispunham a morrer, mas não a sair de suas terras. Esse fato foi amplamente divulgado, gerando uma grande mobilização na internet, que levou milhares de pessoas a escolherem seu lado, divulgando a hashtag “#somostodosGuarani-Kaiowá” ou acrescentando o sobrenome Guarani-Kaiowá a seus nomes nos perfis das principais redes sociais.

CAPIBERIBE, A; BONILLA, O. A ocupação do Congresso: contra o que lutam os índios? Estudos Avançados, n. 83, 2015 (adaptado).

A estratégia comunicativa adotada pelos indígenas, no contexto em pauta, teve por efeito.