Questões de Enem e Vestibular: Ocupação de novos territórios Colonialismo

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1 Q678294 | História, Ocupação de novos territórios Colonialismo, Segundo dia, FAINOR, FAINOR

Os grandes países capitalistas iniciaram o século XX tratando outros países como colônias suas. A Inglaterra dominou Uganda, Gana, Radísia (hoje Zimbábue), África do Sul, Índia e etc. A França dominou a Argélia e o Marrocos, entre outros. Os Estados Unidos dominaram Porto Rico e tomaram do México, em 1847, os atuais estados do Texas, da Califórnia e do Novo México. Os povos de muitas colônias começaram a se revoltar. Quiseram a independência e o direito de determinarem seus destinos. As potências colonialistas investiram, assim, muito dinheiro na indústria bélica e no transporte e manutenção de tropas nas colônias, mesmo assim, o anseio de libertação dos povos demonstrou ser mais forte que a força militar das metrópoles. Surge, então, uma nova fase do capitalismo: O Imperialismo. (BETTO, Frei: Introdução à política brasileira, 5ª edição, 1990, pág 26, Editora Ática)

De acordo com o texto e com seus conhecimentos, assinale a alternativa que NÃO corresponde ao relacionamento entre metrópole e colônia:

2 Q674243 | História, Ocupação de novos territórios Colonialismo, Primeiro Dia e Segundo Dia, ENEM, INEP

A ocasião fez o ladrão: Francis Drake travava sua guerra de pirataria contra a Espanha papista quando roubou as tropas de mulas que levavam o ouro do Peru para o Panamá. Graças à cumplicidade da rainha Elizabeth I, ele reincide e saqueia as costas do Chile e do Peru antes de regressar pelo Oceano Pacífico, e depois pelo Índico. Ora, em Ternate ele oferece sua proteção a um sultão revoltado com os portugueses; assim nasce o primeiro entreposto inglês ultramarino.

FERRO, M. História das colonizações. Das colonizações às independências. Séculos XIII a XX. São Paulo: Cia. das Letras, 1996.


A tática adotada pela Inglaterra do século XVI, conforme citada no texto, foi o meio encontrado para

3 Q674585 | História, Ocupação de novos territórios Colonialismo, Edital 2020, ENEM, INEP, 2021

Associados a atividades importantes e variadas na evolução das sociedades americanas modernas, os africanos conseguiram impor sua marca nas línguas, culturas, economias, além de participar, quase invariavelmente, na composição étnica das comunidades do Novo Mundo. A sua influência alcançou mais fortemente as regiões do latifúndio agrícola, em comunidades cujo desenvolvimento ocorreu às margens do Atlântico e do mar das Antilhas, do sudeste dos Estados Unidos até a porção nordeste do Brasil, e ao longo das costas do Pacífico, na Colômbia, no Equador e no Peru.
KNIGHT, F. W. A diáspora africana. In: AJAYI, J. F. A. (Org.). História geral da África: África do século XIX à década de 1880. Brasília: Unesco, 2010 (adaptado).
Uma das contribuições da diáspora descrita no texto para o continente americano foi o(a)

4 Q678741 | História, Ocupação de novos territórios Colonialismo, Grupo 3, PUC RJ, PUC RJ

Do século XV ao XIX, uma enorme quantidade de africanos foi levada pelo tráfico negreiro aos territórios americanos que se encontravam sob controle dos impérios europeus. Nesta imigração forçada, cerca de 400 mil cativos foram enviados para as colônias inglesas, 1,6 milhão, para as espanholas e 3,6 milhões, para a portuguesa. Levando-se em conta a intermitente ação do contrabando, estima-se um total de 10 milhões de pessoas ou mais transladadas para as Américas no período.

A escravatura sobreviveu ao mundo colonial, ajustando-se às formas de governo dos Estados que aqui se afirmaram após a independência. A República norte-americana e o Império do Brasil – a mantiveram por longo tempo. Sobre a escravidão nas Américas considere as seguintes afirmativas:

I – Embora a Constituição da República norte-americana (1787), por princípio, pregasse a ampliação da igualdade política, os arranjos políticos, realizados entre os estados escravistas e os estados livres, criaram cláusulas constitucionais específi cas para manter a escravidão que só seriam derrubadas com o advento da guerra civil.

II – No Brasil, a manutenção da escravidão foi defendida apenas pelos cafeicultores fluminenses e mineiros ao longo do século XIX, e o forte poder de ambos junto ao Imperador mostrou-se mais que sufi ciente para estendê-la até o final do Segundo Reinado.

III – Ser uma ordem monárquica ou uma ordem republicana importava para os escravos, mas não tanto para os libertos e homens livres de cor naquelas sociedades. No período pós-abolição, o negro livre continuaria a ser segregado pela cor, mas suas formas de resistência dar-se-iam do mesmo modo e com igual intensidade.

IV – As lutas pela mobilidade social e política dos negros foram enormemente dificultadas após a abolição. No Brasil, a continuidade da aceitação da existência de “diferentes condições de gente” e da manutenção de privilégios para alguns cidadãos contribuiu para naturalizar discursos racialistas e a própria discriminação racial aos olhos de muitos contemporâneos.

Estão corretas as afirmativas:

5 Q679016 | História, Ocupação de novos territórios Colonialismo, Ciências Humanas e Ciências da Natureza, UFT, COPESE UFT

Considere os excertos abaixo:
“Desde 1500 tem mais invasão do que descobrimento.” (Samba-enredo, Mangueira, 2019).

“Eram três caravelas Que chegaram d´além mar E a terra chamou-se América Por ventura? Por azar?
Não sabia o que fazia, não. D. Cristóvão, capitão. Trazia, em vão, Cristo no nome, E, em nome dele, o canhão. (...) Quinhentos anos de quê? (Belchior, Quinhentos anos de quê?, 1993).
“A história é sempre escrita pelos vencedores. Imaginem como seria a história da América escrita pelos indígenas (...) Como seria?.” (José Saramago, 2007).

Esses excertos problematizam o modo como a história oficial conceitualiza a colonização da América

6 Q683690 | História, Ocupação de novos territórios Colonialismo, Vestibular Indígena, UNICAMP, COMVEST UNICAMP, 2025

Antigamente, havia muitas possibilidades de marcar o tempo espalhadas pelo mundo e muitos inventores tentaram aprimorar esses sistemas. Havia, por exemplo, a invenção de Yi Xing, um monge budista chinês que desenvolveu uma máquina que contava 24 horas a partir de um sistema de queda d’água, cordas, encanamentos, baldes e engrenagens. Os primeiros relógios de pêndulo foram construídos nas igrejas da Europa por volta dos anos 1300. Séculos depois, com a Revolução Industrial, não demorou para que nos tornássemos servos de relógios, alarmes, horários e prazos cada vez mais apertados. Os relógios se tornaram menores e portáteis. Atualmente, temos os relógios atômicos, que registram oscilações de energia em átomos de césio. Nossos celulares, aparelhos e os relógios oficiais de todo o mundo são sincronizados nesses medidores de tempo atômico.

(Adaptado de Calendários, relógios e alguns dos inventores do tempo. Blog Espaço do Conhecimento – UFMG. Disponível em https://www.ufmg.br/espa codoconhecimento/ calendarios-relogios-e-alguns-dos-inventores-do- tempo/. Acesso em 02/12/2024.)

Com base na leitura do texto, assinale a alternativa correta.

7 Q677942 | História, Ocupação de novos territórios Colonialismo, Prova II, FAMEMA, VUNESP

O avanço das culturas sul-americanas nas zonas tropicais africanas conhece três etapas. Num primeiro tempo, a América exporta mandioca através da Guanabara e do litoral vicentino. Numa segunda etapa, a mandioca, o milho, a batata-doce e frutas sul-americanas passam a ser plantados nas terras africanas. Num terceiro tempo, tais culturas espalham- -se pelos sertões africanos. O uso do milho e da mandioca como ração dos povos da região permitiu que os guerreiros negreiros dilatassem suas áreas de captura. Roças de mandioca e milho são abertas nas áreas de parada e descanso dos bandos, facilitando o transporte terrestre de um maior número de cativos do sertão.

(Luiz Felipe de Alencastro. O trato dos viventes, 2000. Adaptado.)


O historiador

8 Q676411 | História, Ocupação de novos territórios Colonialismo, Primeiro e Segundo Dia 2ª Aplicação, ENEM, INEP

Quando surgiram as primeiras notícias sobre a presença de seres estranhos, chegados em barcos grandes como montanhas, que montavam numa espécie de veados enormes, tinham cães grandes e ferozes e possuíam instrumentos lançadores de fogo, Montezuma e seus conselheiros ficaram pensando: de um lado, talvez Quetzalcóatl houvesse regressado, mas, de outro, não tinham essa confirmação.

PINSKY, J. et. al. História da América através de textos. São Paulo: Contexto, 2007 (adaptado).

A dúvida apresentada inseria-se no contexto da chegada dos primeiros europeus à América, e sua origem estava relacionada ao

9 Q674587 | História, Ocupação de novos territórios Colonialismo, Edital 2020, ENEM, INEP, 2021

Na primeira bica abasteciam os negros, forros e cativos, os mulatos e os índios; na segunda, os moiros das galés, e os da primeira bica, quando fosse necessário; a terceira e quarta estavam reservadas aos homens e moços brancos; na quinta enchiam as mulheres pretas e na sexta, as mulheres e moças brancas. A quem infringisse esta ordem eram aplicados severos castigos — açoitamento com baraço e pregão, ao redor do Chafariz, sendo de cor; 2 000 réis de multa e três dias de cadeia, sendo branco o prevaricador.


CAETANO, J. O. Chafarizes de Lisboa. Lisboa: Distri, 1991.


A organização dos consumidores nos chafarizes públicos de Lisboa no século XVI, descrita no texto, expressava a

10 Q675754 | História, Ocupação de novos territórios Colonialismo, primeiro e segundo dia, ENEM, INEP, 2024

Para provar que os índios se encontram no estado de barbárie, Sepúlveda vai utilizar a Historia general y natural de las índias, na qual o índio americano era um ser um tanto infra-humano. Para provar o contrário, Las Casas escreve um novo tratado: La apologética historia, em que contraria os vários argumentos de Sepúlveda para justificar a guerra contra os índios. Aí, o índio é um homem como os outros do universo, superior até em muitos aspectos.


MOURÃO, J. A. A guerra nas “apologias” de Sepúlveda e Las Casas. Revista da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, n. 16, 2003 (adaptado).

No contexto da colonização americana, as narrativas conflitantes de Sepúlveda e Las Casas expressam o seguinte aspecto:
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