A história da interiorização da própria presença do
Estado nacional brasileiro na Amazônia se deve em grande
parte aos serviços de saúde pública e sua íntima relação
com o combate às chamadas endemias rurais — como
malária, leishmaniose, doença de Chagas, brucelose,
febre amarela, esquistossomose, ancilostomose e bócio
endêmico — que motivaram gerações de cientistas e
sanitaristas no controle de doenças na região. É impossível
resistir à comparação histórica com a gripe espanhola.
A gripe espanhola grassou em Belém e na região, que
vivenciavam um frágil estado sanitário após o ciclo da
borracha. A introdução da doença por rios e mares, o
número reduzido de médicos e os registros de mortes
acentuados nas periferias marcaram aquele momento do
mundo pós-Primeira Guerra Mundial.
MUNIZI, E. S. A interiorização da covid-19 na Amazônia: reflexões sobre o passado e o presente
da saúde pública. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, n. 3, jul.-set. 2021 (adaptado).
De acordo com o texto, o Estado se fez presente na
Amazônia com ações para
a) oferecer formação técnica aos nativos.
b) prestar proteção militar às populações.
c) expor padrões higienistas aos indígenas.
d) garantir direitos fundamentais aos cidadãos.
e) impedir acesso estrangeiro às comunidades.