Entrar

Questões de Vestibular: UFRGS

Confira aqui questões de UFRGS para Vestibular grátis com gabarito ou respostas comentadas. Acesse milhares de questões resolvidas e organizadas para treinar online. Se preferir, baixe o PDF!

Filtrar questões
💡 Selecione apenas 2 campos por vez e clique em filtrar.


Texto associado.
01. Nada mais importante para chamar a
02. atenção sobre uma verdade do que exagerála.
03. Mas também, nada mais perigoso, ........
04. um dia vem a reação indispensável e a relega
05. injustamente para a categoria do erro, até
06. que se efetue a operação difícil de chegar a
07. um ponto de vista objetivo, sem desfigurá-la
08. de um lado nem de outro. É o que tem
09. ocorrido com o estudo da relação entre a obra
10. e o seu condicionamento social, que a certa
11. altura chegou a ser vista como chave para
12. compreendê-la, depois foi rebaixada como
13. falha de visão, — e talvez só agora comece a
14. ser proposta nos devidos termos.
15. De fato, antes se procurava mostrar que
16. o valor e o significado de uma obra
17. dependiam de ela exprimir ou não certo
18. aspecto da realidade, e que este aspecto
19. constituía o que ela tinha de essencial.
20. Depois, chegou-se à posição oposta,
21. procurando-se mostrar que a matéria de uma
22. obra é secundária, e que a sua importância
23. deriva das operações formais postas em jogo,
24. conferindo-lhe uma peculiaridade que a torna
25. de fato independente de quaisquer
26. condicionamentos, sobretudo social,
27. considerado inoperante como elemento de
28. compreensão. Hoje sabemos que a
29. integridade da obra não permite adotar
30. nenhuma dessas visões ........ ; e que só a
31. podemos entender fundindo texto e contexto
32. numa interpretação dialeticamente íntegra,
33. em que tanto o velho ponto de vista que
34. explicava pelos fatores externos, quanto o
35. outro, norteado pela convicção de que a
36. estrutura é virtualmente independente, se
37. combinam como momentos necessários do
38. processo interpretativo. Sabemos, ainda, que
39. o externo (no caso, o social) importa, não
40. como causa, nem como significado, mas como
41. elemento que desempenha certo papel na
42. constituição da estrutura, tornando-se,
43. portanto, interno.
44. Neste caso, saímos dos aspectos
45. periféricos da sociologia, ou da história
46. sociologicamente orientada, para chegar a
47. uma interpretação estética que assimilou a
48. dimensão social como fator de arte. Quando
49. isto se dá, ocorre o paradoxo assinalado
50. inicialmente: o externo se torna interno e a
51. crítica deixa de ser sociológica, para ser
52. apenas crítica. Segundo esta ordem de ideias,
53. o ângulo sociológico adquire uma validade
54. maior do que tinha. Em ........, não pode mais
55. ser imposto como critério único, ou mesmo
56. preferencial, pois a importância de cada fator
57. depende do caso a ser analisado. Uma crítica
58. que se queira integral deve deixar de ser
59. unilateralmente sociológica, psicológica ou
60. linguística, para utilizar livremente os
61. elementos capazes de conduzirem a uma
62. interpretação coerente.
                                                            Adaptado de: CANDIDO, Antônio. Literatura e
                                                                           sociedade. 9. ed. Rio de Janeiro: Ouro
                                                                                                                sobre Azul, 2006.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas das linhas 03, 30 e 54, nessa ordem.
Texto associado.
TEXTO
01. Recebi consulta de um amigo que tenta
02. deslindar segredos da língua para
03. estrangeiros que querem aprender português.
04. Seu problema: “se digo em uma sala de aula:
05. ‘Pessoal, leiam o livro X’, como explicar a
06. concordância? Certamente, não se diz
07. ‘Pessoal, leia o livro X’".
08. Pela pergunta, vê-se que não se trata de
09. fornecer regras para corrigir eventuais
10. problemas de padrão. Trata-se de entender
11. um dado que ocorre regularmente, mas que
12. parece oferecer alguma dificuldade de análise.
13. Em primeiro lugar, é óbvio que se trata de
14. um pedido (ou de uma ordem) mais ou
15. menos informal. Caso contrário, não se usaria
16. a expressão “pessoal”, mas talvez “Senhores”
17. ou “Senhores alunos”.
18. Em segundo lugar, não se trata da tal
19. concordância ideológica, nem de silepse
20. (hipóteses previstas pela gramática para
21. explicar concordâncias mais ou menos
22. excepcionais, que se devem menos a fatores
23. sintáticos e mais aos semânticos; exemplos
24. correntes do tipo “A gente fomos” e “o
25. pessoal gostaram” se explicam por esse
26. critério). Como se pode saber que não se
27. trata de concordância ideológica ou de
28. silepse? A resposta é que, nesses casos, o
29. verbo se liga ao sujeito em estrutura sem
30. vocativo, diferentemente do que acontece
31. aqui. E em casos como “Pedro, venha cá”,
32. “venha” não se liga a “Pedro”, mesmo que
33. pareça que sim, porque Pedro não é o sujeito.
34. Para tentar formular uma hipótese mais
35. clara para o problema apresentado, talvez se
36. deva admitir que o sujeito de um verbo pode
37. estar apagado e, mesmo assim, produzir
38. concordância. O ideal é que se mostre que o
39. fenômeno não ocorre só com ordens ou
40. pedidos, e nem só quando há vocativo.
41. Vamos por partes: a) é normal, em
42. português, haver orações sem sujeito
43. expresso e, mesmo assim, haver flexão
44. verbal. Exemplos correntes são frases como
45. “chegaram e saíram em seguida”, que todos
46. conhecemos das gramáticas; b) sempre que
47. há um vocativo, em princípio, o sujeito pode
48. não aparecer na frase. É o que ocorre em
49. “meninos, saiam daqui”; mas o sujeito pode
50. aparecer, pois não seria estranha a sequência
51. “meninos, vocês se comportem”; c) se forem
52. aceitas as hipóteses a) e b) (diria que são
53. fatos), não seria estranho que a frase
54. “Pessoal, leiam o livro X” pudesse ser tratada
55. como se sua estrutura fosse “Pessoal, vocês
56. leiam o livro x”. Se a palavra “vocês” não
57. estivesse apagada, a concordância se
58. explicaria normalmente; d) assim, o problema
59. real não é a concordância entre “pessoal” e
60. “leiam”, mas a passagem de “pessoal” a
61. “vocês”, que não aparece na superfície da
62. frase.
63. Este caso é apenas um, dentre tantos
64. outros, que nos obrigariam a considerar na
65. análise elementos que parecem não estar na
66. frase, mas que atuam como se lá estivessem.
Adaptado de: POSSENTI, Sírio.
Malcomportadas línguas.
São Paulo: Parábola Editorial, 2009. p. 85-86.
De acordo com o autor do texto, a explicação para a concordância verbal da frase ‘Pessoal, leia o livro X’ (l. 07) está relacionada ao fato de a concordância verbal se fazer com um sujeito não expresso nem fonética nem ortograficamente.
Assinale a alternativa em que se encontra outro exemplo desse mesmo fenômeno gramatical de que trata o autor do texto.
Os tunicados, tais como as ascídias, e os cefalocordados, tais como os anfioxos, são exemplos de
Texto associado.
Utilizados em diversas áreas de pesquisa, balões estratosféricos são lançados com seu invólucro impermeável parcialmente cheio de gás, para que possam suportar grande expansão à medida em que se elevam na atmosfera. 
Um balão, lançado ao nível do mar, contém gás hélio à temperatura de 27 °C, ocupando um volume inicial Vi . O balão sobe e atinge uma altitude superior a 35 km, onde a pressão do ar é 0,005 vezes a pressão ao nível do mar e a temperatura é -23 °C.
Considerando que o gás hélio se comporte como um gás ideal, qual é, aproximadamente, a razão Vf /Vi , entre os volumes final Vf e inicial Vi ?
Em relação às macromoléculas que constituem a maioria dos seres vivos, é correto afirmar que
Texto associado.
Considere as afirmações abaixo, sobre a história do Haiti no século XIX.
I - A revolução da independência teve início como uma grande rebelião de escravos e logo se
transformou em uma luta mais ampla pela abolição da escravatura e contra a dominação colonial
francesa.
II - O exército francês, enviado por Napoleão Bonaparte, em 1804, conseguiu restabelecer o domínio
colonial da ilha, com o retorno da escravidão e com o encerramento do processo revolucionário
local.
III - O Haiti, mesmo sendo uma das repúblicas mais antigas das Américas e tendo auxiliado nas lutas
de independência de outros países americanos, foi excluído do primeiro encontro das nações
americanas independentes, em 1826.
Quais estão corretas?
Texto associado.

The complex linguistic universe of



Game of Thrones

1.Game of Thrones has garnered 38 Emmy

2.awards for its portrayal of a world of sex,

3.violence and politics so real that some viewers

4.could imagine moving there. Part of that detail

5.has been the creation of the richest linguistic

6.universe since J.R.R. Tolkien’s Middle Earth.

7.In the field of language-creation for fictional

8.worlds, there is Tolkien, and there is everybody

9.else. But David Peterson, the language-smith

10.of Game of Thrones , comes a close second for

11.the amount of thought put into its two

12.languages, Dothraki and Valyrian. The interest

13.in these tongues is such that a textbook for

14.learning Dothraki has been published, while

15.Duolingo, a popular online language-learning

16.platform, now offers a course in High Valyrian.

17.Inspired by fictional languages such as those

18.in the Star Wars films and with a master’s

19.degree in linguistics, Peterson made Dothraki

20.and Valyrian as rich and realistic as possible.

21.Creating words is the easy part; anyone can

22.string together nonsense syllables. But

23.Peterson, like Tolkien, took the trouble to give

24his words etymologies and cousins, so that

25.the word for “feud” is related to the words

26.“blood” and “fight”. To make the languages

27.pronounceable but clearly foreign, he put

28.non-English sounds in high-frequency words

29.(like khaleesi , or queen), put the stress in

30.typically non-English places, and had words

31.begin with combinations of sounds that are

32.impossible in English, like hr .

33.Armed with a knowledge of common linguistic

34.sound changes, he gives his languages the

35kinds of irregularities and disorder that arise in

36.the real world: High Valyrian’s obar

37(“curve”) becomes Astapori Valyrian’s uvor .

38.Words’ meanings—as in real life—drift, too,

39.giving the system more realistic messiness.

40.Languages also play a prominent role in the

41.storyline. Dothraki is the guttural language of

42.a horse-borne warrior nation, but high-born

43.Daenerys Targaryen does not look down on it;

44.methodically learning it is key to her rise.

45.Tyrion Lannister is left to administer the city

46.of Mereen despite his ropy command of

47.Valyrian, leading to some comic moments.

48.And a prophecy of a future hero acquires new

49.meaning when an interpreter explains that the

50.word in question is ambiguous in Valyrian—it

51.could be “prince” or “princess”.

52.It might seem odd that a highly sexist society

53.like the one of Game of Thrones would have

54.languages where sex roles were not clearly

55.marked, but languages are not always perfect

56.vehicles for a culture. Random change can

57.leave them with too many words for one

58.concept, and not enough for another. In this

59.way, the flawed nature of language reflects

60.the foibles of flawed humans and the

61.imperfect worlds they strive to create.

Adaptado de:

<="" span="" style="box-sizing: border-box;">

21725752-dothraki-and-valyrian-are-mostconvincing-

fictional-tongues-elvish>.

Acesso em: 21 nov. 2017.


 

Associe as palavras da coluna da esquerda aos seus respectivos sinônimos, na coluna da direita, de acordo com o sentido que têm no texto.


 ( ) garnered (l. 01)

 ( ) look down on (l. 43)

( ) ropy (l. 46)

 ( ) strive (l. 61)


 1. despise 

 2. earned 

 3. old-fashioned

 4. observe

 5. poor

 6. endeavor

 7. celebrated 

 8. aim

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Texto associado.
Leia o segmento abaixo, do escritor indígena Ailton Krenak. 
Os fatos e a história recente dos últimos 500 anos têm indicado que o tempo desse encontro entre as nossas culturas é um tempo que acontece e se repete todo dia. Não houve um encontro entre as culturas dos povos do Ocidente e a cultura do continente americano numa data e num tempo demarcado que pudéssemos chamar de 1500 ou de 1800. Estamos convivendo com esse contato desde sempre. 
KRENAK, Ailton. O eterno retorno do encontro. In: NOVAES, Adauto (org.). A outra margem do Ocidente. São Paulo: Funarte, Companhia das Letras, 1999. p. 25.
Considerando a história indígena no Brasil, a principal ideia contida no segmento é 
Texto associado.
No bloco superior abaixo, estão indicadas as regiões hidrográficas brasileiras; no inferior, informações sobre essas regiões. Associe adequadamente o bloco inferior ao superior. 
1 - Amazônia 
2 - São Francisco 
3 - Paraná 
4- Paraguai 
( ) Apresenta grande potencial energético, e seu rio principal atravessa o polígono das secas. 
( ) Drena as terras do Pantanal Mato-grossense, e seu rio principal é de planície. 
( ) Ocupa trechos do Planalto Meridional, e seus rios são facilmente navegáveis. 
( ) Abrange terras da zona equatorial e tem nascentes nos Andes.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é