Hipólita Jacinta Teixeira de Mello envolveu-se em uma das conjurações que agitaram a América portuguesa em fins
do século XVIII. Destemida e sagaz, ao receber notícias que ameaçavam os planos dos revoltosos, mandou avisar
seus companheiros: “Dou-vos parte, com certeza, de que se acham presos, no Rio de Janeiro, Joaquim Silvério dos
Reis e o alferes Tiradentes, para que vos sirva ou se ponham em cautela”. Certa de suas escolhas e ideias,
arrematou “e quem não é capaz para as coisas, não se meta nelas; e mais vale morrer com honra que viver com
desonra”.
(Fonte: ADIM , 2ª ed. Brasília: Câmara dos Deputados; Belo Horizonte: Imprensa Oficial de Minas Gerais, v.1, 1981, p. 195 e 196.)
Sobre a Conjuração Mineira em que participou Hipólita Jacinta, identifique a alternativa INCORRETA.
a) Entre os motivos da conjuração estão a intensificação do controle sobre o comércio, as cobranças das
dívidas dos contratos atrasadas, a ameaça da cobrança da derrama.
b) Joaquim José da Silva Xavier, um dos articuladores do movimento, foi condenado à morte, enforcado e
esquartejado em praça pública e seu corpo espalhado pelas estradas e praças de Minas.
c) Senhores de escravizados, comerciantes, mineradores advogados, dentistas, clérigos, funcionários régios e
soldados eram alguns dos grupos que compunham o perfil dos revoltosos.
d) Entre as propostas dos conjurados, estavam a defesa do comércio e o livre extrativismo, redirecionamento
dos tributos para melhorias na colônia e mudanças na administração interna de Minas.
e) Diferenciou-se das demais revoltas coloniais porque contou com a participação de escravizados e almejava
o fim da escravidão no Brasil.