Questões de Vestibular: Segundo Semestre

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1 Q687330 | Literatura, Barroco, Segundo Semestre, Univille, ACAFE

Assinale a alternativa em que o texto citado foi extraído da obra As Fantasias Eletivas, de Carlos Henrique Schroeder.

2 Q689224 | Matemática, Semelhança de Triângulo, Segundo Semestre, IFRR, INEP

Marque a alternativa que apresenta uma frase com equívoco de concordância nominal

3 Q680737 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Segundo Semestre, UNIFOA, UNIFOA

Texto associado.

A indiferença com a violência nas favelas do Rio de Janeiro

O silêncio de autoridades e instituições revela o fatalismo de uma política de segurança pública falida

Marcelo Baumann Burgo

A rotina de tiroteios em diversas favelas do Rio de Janeiro tem por cenário um labirinto de casas recheadas de seres humanos, acuados e humilhados. O quadro ultrapassa as raias do absurdo, e nem os escritores do realismo mágico seriam capazes de imaginá-lo.

O que mais surpreende, contudo, é o silêncio condescendente das autoridades e instituições cujo papel deveria ser o de, antes de qualquer outra coisa, zelar pelas garantias mínimas do direito à vida e integridade física dos cidadãos.

Mas ao que tudo indica, para os moradores das favelas cariocas, nem mesmo esse aspecto elementar do pacto hobbesiano tem sido preservado, o que sugere que, para eles, a lei é a da barbárie. Na favela da Rocinha, por exemplo, desde setembro de 2017, a cada três dias pelo menos uma pessoa – incluindo policiais - morreu nesses confrontos.

O primeiro e mais ensurdecedor silêncio é o do governador e das autoridades da segurança pública estaduais e federais. No máximo, se manifestam quando algum policial é morto no “campo de batalha”, para lamentar sua perda e reafirmar o “espírito de combate da tropa”.

Diante desse silêncio deliberado, ficam no ar várias perguntas: como explicar o sentido de uma política de segurança que tem como efeito real a tortura diária da população das favelas, que se vê obrigada a conviver com um fogo cruzado intenso e aleatório? Quem realmente responde por ela, e pelas mortes e sofrimento que ela provoca? Onde se pretende chegar com isso? Quais as suas razões “técnicas”, se é que não é uma ofensa às vítimas formular essa pergunta? SILÊNCIO...

Sob esse primeiro vácuo de respostas, há um segundo nível de silêncio, o das instituições que deveriam questionar as autoridades estaduais e federais. Cadê os poderes legislativos, que não criam um grupo suprapartidário de parlamentares para interpelar o governo? Neste caso, não vale alegar que estamos aguardando as próximas eleições para “fazer o debate”, pois o sofrimento é hoje, e a morte espreita diariamente a vida dessa população.

E o Ministério Público, que não organiza uma força-tarefa para, tempestivamente, proteger a ordem jurídica escandalosamente violada, com a agressão de todo tipo aos direitos fundamentais dos cidadãos? SILÊNCIO...

Sob essa segunda e espessa camada de silêncios, subsiste uma terceira igualmente decisiva, a da grande imprensa. Não que ela não faça a crônica diária dos tiroteios, mas em geral as faz descrevendo os fatos com aparente neutralidade, como se eles simplesmente fizessem parte da rotina, não dando sinais, portanto, de que reflete sobre o que significa informar, em uma mesma matéria, que três ou quatro pessoas morreram ou se feriram, e que a operação teve como saldo a apreensão de “um fuzil”, “dez trouxinhas de maconha”, e “alguns papelotes de cocaína”...

Cadê os editoriais cobrando respostas das autoridades? Cadê o trabalho que, em outras áreas da vida pública, por exemplo na questão da corrupção, a grande imprensa faz com tanto zelo para mobilizar a opinião pública? No caso da rotina de tiroteios nas favelas o que parece resultar do trabalho da grande imprensa é o oposto da mobilização, ou seja, um efeito de resignação diante da violência ordinária.

Restaria, ainda, a sociedade civil organizada. Cadê a OAB, CNBB, ABI, as universidades, associações de bairro, e tantas outras que se irmanaram na luta contra a ditadura? Para ser justo com elas, até esboçaram alguma reação, mas sem força para fazer diferença. Com isso, tudo se passa como se esse bangue-bangue diário e estúpido dissesse respeito apenas aos moradores das favelas. Será que devemos esperar que somente eles se mobilizem?

Como se vê, para além de quaisquer outras razões de ordem econômica e social, o que se passa com a (in)segurança nos territórios populares do Rio de Janeiro deve ser creditado, antes de mais nada, aos silêncios e omissões de diferentes autoridades e instituições. Tal postura não deixa de revelar o quadro de fatalismo e perplexidade a que chegamos e não por acaso! Pois não há mesmo muito a se fazer com o modelo atual de segurança pública.

Em face de uma trama social que se torna cada vez mais complexa, a verdade é que não há como insistir com respostas casuísticas, provisórias e crescentemente brutais, que sintomaticamente já não podem prescindir do apoio recorrente das Forças Armadas.

Mas se é assim, que ao menos se reconheça, com honestidade, a necessidade de enfrentarmos um amplo debate sobre a reforma estrutural das instituições de segurança pública, a começar pelas polícias civil e militar. A cada dia, sua incompatibilidade com o projeto de democracia se mostra mais explícita.

O sofrimento de quem convive diariamente sob a tortura da loteria dos tiroteios nos territórios populares não terá como ser reparado, mas ainda não é tarde demais para mobilizarmos energia para esse debate.

No caso do Rio de Janeiro, o mínimo aceitável seria exigir que as autoridades, de um lado, contribuíssem para precipitar esta discussão e, de outro, interrompessem imediatamente a escalada do descalabro que elas vêm chancelando, movidas sabe-se lá por que tipo de cálculo.

Adaptado a partir de: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-indiferenca-com-a-violencia-nasfavelas-do-rio-de-janeiro /. Acesso em 10 de maio de 2018.

Pode-se afirmar que o principal objetivo do TEXTO é:

4 Q684730 | Inglês, Segundo Semestre, IF Sudeste MG, IF SUDEST MG

Read the following text to answer question.


The nature of intelligence


For many years, scientists (1) ___________ define the nature of human intelligence. However, they (2) ___________unable to agree on whether there is one kind of intelligence, or several kinds. In the early 20th century, psychologist Charles Spearman came up with the concept of 'g' or 'general intelligence'. He (3) ___________ subjects a variety of different tests and (4) ___________ that the people who performed well in the tests used one part of the brain, which he called 'g', for all the tests. More recently, research (5)___________ that this idea may well be true, as one part of the brain (the lateral prefrontal cortex) shows increased blood flow during testing. However, some scientists believe that intelligence is a matter of how much people (6) ___________rather than some ability they are born with. They believe that environment also matters.


VINCE, M. Macmillan English grammar in context. Macmillan, London. 2008. p. 22. Adapted.


Check the alternative that shows the sequence of words that CORRECTLY fill in the spaces (1-6).

5 Q689218 | Português, Morfologia, Segundo Semestre, IFRR, INEP

A respeito da obra literária “Urihi – nossa terra, nossa floresta” do escritor Devair Fiorotti, não é correto afirmar:

6 Q689245 | Geografia, Segundo Semestre, IFRR, INEP

Ocupar latifúndio é algo radical, que envolve graves riscos, mas já está sedimentado no imaginário dos Sem Terra que “se os Sem Terra não ocupam, o governo não faz nada !” Melhor dizendo, faz tudo para o fortalecer a propriedade capitalista da terra, eixo essencial do capitalismo no Brasil. (MARTINS, p. 65). No caso específico do Brasil, uma grande parte das terras do país se encontra nas mãos de uma pequena parcela da população. Diante das informações, marque a alternativa que evidencia a discrepância e as consequências que ocorre no Brasil, em relação à distribuição de terras.

7 Q689246 | Geografia, Segundo Semestre, IFRR, INEP

Os curdos formam o maior grupo étnico sem um Estado do mundo. São mais de 30 milhões reivindicando um território, chamado de Curdistão, que abrange, em sua maioria, parte do leste da Turquia, além de regiões da Armênia, do Irã, do Iraque e da Síria. Eles são um dos principais responsáveis:

8 Q689267 | Matemática, Segundo Semestre, IFSE, IF SE

Quantos termos devemos tomar na Progressão Aritmética (8, 2,...) a fim de que a soma valha (- 4360)?

9 Q678459 | Matemática, Problemas, Segundo Semestre, IFAL, INEP

Carlos precisava sair à noite, mas tinha que pegar roupas no quarto que dormia junto com seu irmão que já estava dormindo, como não queria acender a luz para não incomodar seu irmão, ele teria que pegá-las no escuro, como não se importava com a calça, camisa e sapato que pegaria, a preocupação era em pegar o par de meias de maneira a usar um par corretamente. Lembrou, então, que em uma das gavetas tinham 8 pares iguais de meias brancas e 9 pares iguais de meias pretas. Quantas meias, no mínimo, Carlos deve pegar no escuro para se ter a certeza de que poderá trazer para um local claro e usar um par corretamente?

10 Q678619 | Biologia, Vírus e bactérias, Segundo Semestre, Esamc, Esamc

Leia o trecho a seguir:
“A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de cinco cortes de frango da marca Perdigão, que pertence à empresa BRF. A medida foi tomada depois que a própria fabricante detectou, em testes de qualidade, a presença da bactéria Salmonella enteritidis, conhecida por causar surtos de diarreia e gastroenterite.”
(Lotes de frango da Perdigão são recolhidos por risco de salmonela. Disponível em: https://saude.abril.com.br/alimentacao/lotes-de-frango-da-perdigao-saorecolhidos-por-risco-de-salmonela/ acesso em: 12 mar. 2019, às 23h50min.)
Para evitar problemas de contaminação em alimentos, bastante comuns, como o supracitado, usam-se drogas nas rações para alimentar frangos. O resultado final dessa medida, contudo:
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