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Questões de Vestibular: Vestibular 2 dia UFRGS

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Texto associado.
TEXTO
01. Recebi consulta de um amigo que tenta
02. deslindar segredos da língua para
03. estrangeiros que querem aprender português.
04. Seu problema: “se digo em uma sala de aula:
05. ‘Pessoal, leiam o livro X’, como explicar a
06. concordância? Certamente, não se diz
07. ‘Pessoal, leia o livro X’".
08. Pela pergunta, vê-se que não se trata de
09. fornecer regras para corrigir eventuais
10. problemas de padrão. Trata-se de entender
11. um dado que ocorre regularmente, mas que
12. parece oferecer alguma dificuldade de análise.
13. Em primeiro lugar, é óbvio que se trata de
14. um pedido (ou de uma ordem) mais ou
15. menos informal. Caso contrário, não se usaria
16. a expressão “pessoal”, mas talvez “Senhores”
17. ou “Senhores alunos”.
18. Em segundo lugar, não se trata da tal
19. concordância ideológica, nem de silepse
20. (hipóteses previstas pela gramática para
21. explicar concordâncias mais ou menos
22. excepcionais, que se devem menos a fatores
23. sintáticos e mais aos semânticos; exemplos
24. correntes do tipo “A gente fomos” e “o
25. pessoal gostaram” se explicam por esse
26. critério). Como se pode saber que não se
27. trata de concordância ideológica ou de
28. silepse? A resposta é que, nesses casos, o
29. verbo se liga ao sujeito em estrutura sem
30. vocativo, diferentemente do que acontece
31. aqui. E em casos como “Pedro, venha cá”,
32. “venha” não se liga a “Pedro”, mesmo que
33. pareça que sim, porque Pedro não é o sujeito.
34. Para tentar formular uma hipótese mais
35. clara para o problema apresentado, talvez se
36. deva admitir que o sujeito de um verbo pode
37. estar apagado e, mesmo assim, produzir
38. concordância. O ideal é que se mostre que o
39. fenômeno não ocorre só com ordens ou
40. pedidos, e nem só quando há vocativo.
41. Vamos por partes: a) é normal, em
42. português, haver orações sem sujeito
43. expresso e, mesmo assim, haver flexão
44. verbal. Exemplos correntes são frases como
45. “chegaram e saíram em seguida”, que todos
46. conhecemos das gramáticas; b) sempre que
47. há um vocativo, em princípio, o sujeito pode
48. não aparecer na frase. É o que ocorre em
49. “meninos, saiam daqui”; mas o sujeito pode
50. aparecer, pois não seria estranha a sequência
51. “meninos, vocês se comportem”; c) se forem
52. aceitas as hipóteses a) e b) (diria que são
53. fatos), não seria estranho que a frase
54. “Pessoal, leiam o livro X” pudesse ser tratada
55. como se sua estrutura fosse “Pessoal, vocês
56. leiam o livro x”. Se a palavra “vocês” não
57. estivesse apagada, a concordância se
58. explicaria normalmente; d) assim, o problema
59. real não é a concordância entre “pessoal” e
60. “leiam”, mas a passagem de “pessoal” a
61. “vocês”, que não aparece na superfície da
62. frase.
63. Este caso é apenas um, dentre tantos
64. outros, que nos obrigariam a considerar na
65. análise elementos que parecem não estar na
66. frase, mas que atuam como se lá estivessem.
Adaptado de: POSSENTI, Sírio.
Malcomportadas línguas.
São Paulo: Parábola Editorial, 2009. p. 85-86.
De acordo com o autor do texto, a explicação para a concordância verbal da frase ‘Pessoal, leia o livro X’ (l. 07) está relacionada ao fato de a concordância verbal se fazer com um sujeito não expresso nem fonética nem ortograficamente.
Assinale a alternativa em que se encontra outro exemplo desse mesmo fenômeno gramatical de que trata o autor do texto.
Texto associado.
TEXTO
01. – Para mim esta é a melhor hora do dia –
02. Ema disse, voltando do quarto dos meninos. –
03. Com as crianças na cama, a casa fica tão
04. sossegada.
05. – Só que já é noite – a amiga corrigiu, sem
06. tirar os olhos da revista. Ema agachou-se para
07. recolher o quebra-cabeça esparramado pelo
08. chão.
09. – É força de expressão, sua boba. O dia
10. acaba quando eu vou dormir, isto é, o dia tem
11. vinte quatro horas e a semana tem sete dias,
12. não está certo? – Descobriu um sapato sob a
13. poltrona. Pegou-o e, quase deitada no tapete,
14. procurou, depois, o par ........ dos outros
15. móveis.
16. Era bom ter uma amiga experiente. Nem
17. precisa ser da mesma idade – deixou-se cair
18. no sofá – Bárbara, muito mais sábia.
19. Examinou-a a ler: uma linha de luz dourada
20. valorizava o perfil privilegiado. As duas eram
21. tão inseparáveis quanto seus maridos, colegas
22. de escritório. Até ter filhos juntas
23. conseguiram, acreditasse quem quisesse. Tão
24. gostoso, ambas no hospital. A semelhança
25. física teria contribuído para o perfeito
26. entendimento? “Imaginava que fossem
27. irmãs”, muitos diziam, o que sempre causava
28. satisfação.
29. – O que está se passando nessa cabecinha?
30. – Bárbara estranhou a amiga, só doente
31. pararia quieta. Admirou-a: os cabelos soltos,
32. caídos no rosto, escondiam os olhos ...........,
33. azuis ou verdes, conforme o reflexo da roupa.
34. De que cor estariam hoje seus olhos?
35. Ema aprumou o corpo.
36. – Pensava que se nós morássemos numa
37. casa grande, vocês e nós...
38. Bárbara sorriu. Também ela uma vez tivera
39. a ideia. – As crianças brigariam o tempo todo.
40. Novamente a amiga tinha razão. Os filhos
41. não se suportavam, discutiam por qualquer
42. motivo, ciúme doentio de tudo. O que
43. sombreava o relacionamento dos casais.
44. – Pelo menos podíamos morar mais perto,
45. então.
46. Se o marido estivesse em casa, seria
47. obrigada a assistir à televisão, ........, ele mal
48. chegava, ia ligando o aparelho, ainda que
49. soubesse que ela detestava sentar que nem
50. múmia diante do aparelho – levantou-se,
51. repelindo a lembrança. Preparou uma jarra de
52. limonada. ........ todo aquele interesse de
53. Bárbara na revista? Reformulou a pergunta
54. em voz alta.
55. – Nada em especial. Uma pesquisa sobre o
56. comportamento das crianças na escola, de
57. como se modificam as personalidades longe
58. dos pais.
Adaptado de: VAN STEEN, Edla. Intimidade.
In: MORICONI, Italo (org.) Os cem melhores
contos brasileiros do século. 1. ed. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2009. p. 440-441.
Assinale a alternativa com a afirmação que melhor expressa a ideia central do texto.
Texto associado.
TEXTO
01. – Para mim esta é a melhor hora do dia –
02. Ema disse, voltando do quarto dos meninos. –
03. Com as crianças na cama, a casa fica tão
04. sossegada.
05. – Só que já é noite – a amiga corrigiu, sem
06. tirar os olhos da revista. Ema agachou-se para
07. recolher o quebra-cabeça esparramado pelo
08. chão.
09. – É força de expressão, sua boba. O dia
10. acaba quando eu vou dormir, isto é, o dia tem
11. vinte quatro horas e a semana tem sete dias,
12. não está certo? – Descobriu um sapato sob a
13. poltrona. Pegou-o e, quase deitada no tapete,
14. procurou, depois, o par ........ dos outros
15. móveis.
16. Era bom ter uma amiga experiente. Nem
17. precisa ser da mesma idade – deixou-se cair
18. no sofá – Bárbara, muito mais sábia.
19. Examinou-a a ler: uma linha de luz dourada
20. valorizava o perfil privilegiado. As duas eram
21. tão inseparáveis quanto seus maridos, colegas
22. de escritório. Até ter filhos juntas
23. conseguiram, acreditasse quem quisesse. Tão
24. gostoso, ambas no hospital. A semelhança
25. física teria contribuído para o perfeito
26. entendimento? “Imaginava que fossem
27. irmãs”, muitos diziam, o que sempre causava
28. satisfação.
29. – O que está se passando nessa cabecinha?
30. – Bárbara estranhou a amiga, só doente
31. pararia quieta. Admirou-a: os cabelos soltos,
32. caídos no rosto, escondiam os olhos ...........,
33. azuis ou verdes, conforme o reflexo da roupa.
34. De que cor estariam hoje seus olhos?
35. Ema aprumou o corpo.
36. – Pensava que se nós morássemos numa
37. casa grande, vocês e nós...
38. Bárbara sorriu. Também ela uma vez tivera
39. a ideia. – As crianças brigariam o tempo todo.
40. Novamente a amiga tinha razão. Os filhos
41. não se suportavam, discutiam por qualquer
42. motivo, ciúme doentio de tudo. O que
43. sombreava o relacionamento dos casais.
44. – Pelo menos podíamos morar mais perto,
45. então.
46. Se o marido estivesse em casa, seria
47. obrigada a assistir à televisão, ........, ele mal
48. chegava, ia ligando o aparelho, ainda que
49. soubesse que ela detestava sentar que nem
50. múmia diante do aparelho – levantou-se,
51. repelindo a lembrança. Preparou uma jarra de
52. limonada. ........ todo aquele interesse de
53. Bárbara na revista? Reformulou a pergunta
54. em voz alta.
55. – Nada em especial. Uma pesquisa sobre o
56. comportamento das crianças na escola, de
57. como se modificam as personalidades longe
58. dos pais.
Adaptado de: VAN STEEN, Edla. Intimidade.
In: MORICONI, Italo (org.) Os cem melhores
contos brasileiros do século. 1. ed. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2009. p. 440-441.
O texto apresenta sentimentos de admiração de Ema por sua amiga Bárbara. Esses sentimentos transparecem na relação entre palavras.
Assinale a alternativa em que a reunião de advérbios e adjetivo expressa esse sentido de admiração de Ema por sua amiga.
Texto associado.
TEXTO
01. Cena 1
02. Em uma madrugada chuvosa, um
03. trabalhador residente em São Paulo acorda,
04. ao amanhecer, às cinco horas, toma
05. rapidamente o café da manhã, dirige-se até o
06. carro, acessa a rua, e, como de costume, faz
07. o mesmo trajeto até o trabalho. Mas, em um
08. desses inúmeros dias, ouve pelo rádio que
09. uma das avenidas de sua habitual rota está
10. totalmente congestionada. A partir dessa
11. informação e enquanto dirige, o trabalhador
12. inicia um processo mental analítico para
13. escolher uma rota alternativa que o faça
14. chegar ........ empresa no horário de sempre.
15. Para decidir sobre essa nova rota, ele
16. deverá considerar: a nova distância a ser
17. percorrida, o tempo gasto no deslocamento, a
18. quantidade de cruzamentos existentes em
19. cada rota, em qual das rotas encontrará
20. chuva e em quais rotas passará por áreas
21. sujeitas a alagamento.
22. Cena 2
23. Mais tarde no mesmo dia, um casal
24. residente na mesma cidade obtém
25. financiamento imobiliário e decide pela
26. compra de um apartamento. São inúmeras
27. opções de imóveis à venda. Para a escolha
28. adequada do local de sua morada em São
29. Paulo, o casal deverá levar em conta, além do
30. valor do apartamento, também outros
31. critérios: variação do preço dos imóveis por
32. bairro, distância do apartamento até a escola
33. dos filhos pequenos, tempo gasto entre o
34. apartamento e o local de emprego do casal,
35. preferência por um bairro tranquilo e
36. existência de linha de ônibus integrada ao
37. metrô nas proximidades do imóvel – entre
38. outros critérios.
39. Essas duas cenas urbanas descrevem
40. situações comuns ........ passam diariamente
41. muitos dos cidadãos residentes em grandes
42. cidades. As protagonistas têm em comum a
43. angústia de tomar uma decisão complexa,
44. escolhida dentre várias possibilidades
45. oferecidas pelo espaço geográfico. Além de
46. mostrar que a geografia é vivida no cotidiano,
47. as duas cenas mostram também que, para
48. tomar a decisão que ........ seja mais
49. conveniente, nossas protagonistas deverão
50. realizar, primeiramente, uma análise
51. geoespacial da cidade. Em ambas as cenas,
52. essa análise se desencadeia a partir de um
53. sistema cerebral composto de informações
54. geográficas representadas internamente na
55. forma de mapas mentais que induzirão as três
56. protagonistas a tomar suas decisões. Em cada
57. cena podemos visualizar uma pergunta
58. espacial. Na primeira, o trabalhador pergunta:
59. “qual a melhor rota a seguir, desde este
60. ponto onde estou até o local de meu trabalho,
61. neste horário de segunda-feira?” Na segunda,
62. o questionamento seria: “qual é o lugar da
63. idade que reúne todos os critérios
64. geográficos adequados à nossa moradia?”
65. A cena 1 é um exemplo clássico de análise
66. de redes, enquanto a cena 2 é um exemplo
67. clássico de alocação espacial – duas das
68. técnicas mais importantes da análise
69. geoespacial.
70. A análise geoespacial reúne um conjunto de
71. métodos e técnicas quantitativos dedicados à
72. solução dessas e de outras perguntas
73. similares, em computador, ........ respostas
74. dependem da organização espacial de
75. informações geográficas em um determinado
76. tempo. Dada a complexidade dos modelos,
77. muitas técnicas de análise geoespacial foram
78. transformadas em linguagem computacional e
79. reunidas, posteriormente, em um sistema de
80. informação geográfica. Esse fato
81. geotecnológico contribuiu para a
82. popularização da análise geoespacial realizada
83. em computadores, que atualmente é
84. simplificada pelo termo geoprocessamento.
Adaptado de: FERREIRA, Marcos César. Iniciação à
análise geoespacial: teoria, técnicas e exemplos
para geoprocessamento.
São Paulo: Editora UNESP, 2014. p. 33-34.
Considere as seguintes afirmações sobre palavras e expressões do texto.
I - A palavra protagonistas (l. 42 e l. 49) poderia ser substituída por personagens, sem prejuízo ao sentido e à correção gramatical do parágrafo.
II - A palavra similares (l. 73) poderia ser substituída por iguais, sem prejuízo ao sentido e à correção gramatical do parágrafo.
III- A palavra popularização (l. 82) poderia ser substituída por vulgarização, sem prejuízo ao sentido e à correção gramatical do parágrafo.
Quais estão corretas?
Texto associado.
TEXTO
01. Recebi consulta de um amigo que tenta
02. deslindar segredos da língua para
03. estrangeiros que querem aprender português.
04. Seu problema: “se digo em uma sala de aula:
05. ‘Pessoal, leiam o livro X’, como explicar a
06. concordância? Certamente, não se diz
07. ‘Pessoal, leia o livro X’".
08. Pela pergunta, vê-se que não se trata de
09. fornecer regras para corrigir eventuais
10. problemas de padrão. Trata-se de entender
11. um dado que ocorre regularmente, mas que
12. parece oferecer alguma dificuldade de análise.
13. Em primeiro lugar, é óbvio que se trata de
14. um pedido (ou de uma ordem) mais ou
15. menos informal. Caso contrário, não se usaria
16. a expressão “pessoal”, mas talvez “Senhores”
17. ou “Senhores alunos”.
18. Em segundo lugar, não se trata da tal
19. concordância ideológica, nem de silepse
20. (hipóteses previstas pela gramática para
21. explicar concordâncias mais ou menos
22. excepcionais, que se devem menos a fatores
23. sintáticos e mais aos semânticos; exemplos
24. correntes do tipo “A gente fomos” e “o
25. pessoal gostaram” se explicam por esse
26. critério). Como se pode saber que não se
27. trata de concordância ideológica ou de
28. silepse? A resposta é que, nesses casos, o
29. verbo se liga ao sujeito em estrutura sem
30. vocativo, diferentemente do que acontece
31. aqui. E em casos como “Pedro, venha cá”,
32. “venha” não se liga a “Pedro”, mesmo que
33. pareça que sim, porque Pedro não é o sujeito.
34. Para tentar formular uma hipótese mais
35. clara para o problema apresentado, talvez se
36. deva admitir que o sujeito de um verbo pode
37. estar apagado e, mesmo assim, produzir
38. concordância. O ideal é que se mostre que o
39. fenômeno não ocorre só com ordens ou
40. pedidos, e nem só quando há vocativo.
41. Vamos por partes: a) é normal, em
42. português, haver orações sem sujeito
43. expresso e, mesmo assim, haver flexão
44. verbal. Exemplos correntes são frases como
45. “chegaram e saíram em seguida”, que todos
46. conhecemos das gramáticas; b) sempre que
47. há um vocativo, em princípio, o sujeito pode
48. não aparecer na frase. É o que ocorre em
49. “meninos, saiam daqui”; mas o sujeito pode
50. aparecer, pois não seria estranha a sequência
51. “meninos, vocês se comportem”; c) se forem
52. aceitas as hipóteses a) e b) (diria que são
53. fatos), não seria estranho que a frase
54. “Pessoal, leiam o livro X” pudesse ser tratada
55. como se sua estrutura fosse “Pessoal, vocês
56. leiam o livro x”. Se a palavra “vocês” não
57. estivesse apagada, a concordância se
58. explicaria normalmente; d) assim, o problema
59. real não é a concordância entre “pessoal” e
60. “leiam”, mas a passagem de “pessoal” a
61. “vocês”, que não aparece na superfície da
62. frase.
63. Este caso é apenas um, dentre tantos
64. outros, que nos obrigariam a considerar na
65. análise elementos que parecem não estar na
66. frase, mas que atuam como se lá estivessem.
Adaptado de: POSSENTI, Sírio.
Malcomportadas línguas.
São Paulo: Parábola Editorial, 2009. p. 85-86.
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo.
( ) A expressão Seu problema (l. 04) faz remissão ao problema de um amigo do autor do texto sobre um fato da língua portuguesa.
( ) A expressão nesses casos (l. 28) faz referência a exemplos correntes (l. 23-24).
( ) A palavra aqui (l. 31) faz remissão à problemática central do texto acerca da concordância.
( ) A palavra lá (l. 66) faz remissão à na frase (l. 65-66).
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Texto associado.
TEXTO
01. Cena 1
02. Em uma madrugada chuvosa, um
03. trabalhador residente em São Paulo acorda,
04. ao amanhecer, às cinco horas, toma
05. rapidamente o café da manhã, dirige-se até o
06. carro, acessa a rua, e, como de costume, faz
07. o mesmo trajeto até o trabalho. Mas, em um
08. desses inúmeros dias, ouve pelo rádio que
09. uma das avenidas de sua habitual rota está
10. totalmente congestionada. A partir dessa
11. informação e enquanto dirige, o trabalhador
12. inicia um processo mental analítico para
13. escolher uma rota alternativa que o faça
14. chegar ........ empresa no horário de sempre.
15. Para decidir sobre essa nova rota, ele
16. deverá considerar: a nova distância a ser
17. percorrida, o tempo gasto no deslocamento, a
18. quantidade de cruzamentos existentes em
19. cada rota, em qual das rotas encontrará
20. chuva e em quais rotas passará por áreas
21. sujeitas a alagamento.
22. Cena 2
23. Mais tarde no mesmo dia, um casal
24. residente na mesma cidade obtém
25. financiamento imobiliário e decide pela
26. compra de um apartamento. São inúmeras
27. opções de imóveis à venda. Para a escolha
28. adequada do local de sua morada em São
29. Paulo, o casal deverá levar em conta, além do
30. valor do apartamento, também outros
31. critérios: variação do preço dos imóveis por
32. bairro, distância do apartamento até a escola
33. dos filhos pequenos, tempo gasto entre o
34. apartamento e o local de emprego do casal,
35. preferência por um bairro tranquilo e
36. existência de linha de ônibus integrada ao
37. metrô nas proximidades do imóvel – entre
38. outros critérios.
39. Essas duas cenas urbanas descrevem
40. situações comuns ........ passam diariamente
41. muitos dos cidadãos residentes em grandes
42. cidades. As protagonistas têm em comum a
43. angústia de tomar uma decisão complexa,
44. escolhida dentre várias possibilidades
45. oferecidas pelo espaço geográfico. Além de
46. mostrar que a geografia é vivida no cotidiano,
47. as duas cenas mostram também que, para
48. tomar a decisão que ........ seja mais
49. conveniente, nossas protagonistas deverão
50. realizar, primeiramente, uma análise
51. geoespacial da cidade. Em ambas as cenas,
52. essa análise se desencadeia a partir de um
53. sistema cerebral composto de informações
54. geográficas representadas internamente na
55. forma de mapas mentais que induzirão as três
56. protagonistas a tomar suas decisões. Em cada
57. cena podemos visualizar uma pergunta
58. espacial. Na primeira, o trabalhador pergunta:
59. “qual a melhor rota a seguir, desde este
60. ponto onde estou até o local de meu trabalho,
61. neste horário de segunda-feira?” Na segunda,
62. o questionamento seria: “qual é o lugar da
63. idade que reúne todos os critérios
64. geográficos adequados à nossa moradia?”
65. A cena 1 é um exemplo clássico de análise
66. de redes, enquanto a cena 2 é um exemplo
67. clássico de alocação espacial – duas das
68. técnicas mais importantes da análise
69. geoespacial.
70. A análise geoespacial reúne um conjunto de
71. métodos e técnicas quantitativos dedicados à
72. solução dessas e de outras perguntas
73. similares, em computador, ........ respostas
74. dependem da organização espacial de
75. informações geográficas em um determinado
76. tempo. Dada a complexidade dos modelos,
77. muitas técnicas de análise geoespacial foram
78. transformadas em linguagem computacional e
79. reunidas, posteriormente, em um sistema de
80. informação geográfica. Esse fato
81. geotecnológico contribuiu para a
82. popularização da análise geoespacial realizada
83. em computadores, que atualmente é
84. simplificada pelo termo geoprocessamento.
Adaptado de: FERREIRA, Marcos César. Iniciação à
análise geoespacial: teoria, técnicas e exemplos
para geoprocessamento.
São Paulo: Editora UNESP, 2014. p. 33-34.
Assinale a alternativa que apresenta relações de sentido, contextualmente adequadas no texto, para os nexos de articulação textual Mas (l. 07), enquanto (l. 11) e Para (l. 15), nessa ordem.
Texto associado.
TEXTO
01. Recebi consulta de um amigo que tenta
02. deslindar segredos da língua para
03. estrangeiros que querem aprender português.
04. Seu problema: “se digo em uma sala de aula:
05. ‘Pessoal, leiam o livro X’, como explicar a
06. concordância? Certamente, não se diz
07. ‘Pessoal, leia o livro X’".
08. Pela pergunta, vê-se que não se trata de
09. fornecer regras para corrigir eventuais
10. problemas de padrão. Trata-se de entender
11. um dado que ocorre regularmente, mas que
12. parece oferecer alguma dificuldade de análise.
13. Em primeiro lugar, é óbvio que se trata de
14. um pedido (ou de uma ordem) mais ou
15. menos informal. Caso contrário, não se usaria
16. a expressão “pessoal”, mas talvez “Senhores”
17. ou “Senhores alunos”.
18. Em segundo lugar, não se trata da tal
19. concordância ideológica, nem de silepse
20. (hipóteses previstas pela gramática para
21. explicar concordâncias mais ou menos
22. excepcionais, que se devem menos a fatores
23. sintáticos e mais aos semânticos; exemplos
24. correntes do tipo “A gente fomos” e “o
25. pessoal gostaram” se explicam por esse
26. critério). Como se pode saber que não se
27. trata de concordância ideológica ou de
28. silepse? A resposta é que, nesses casos, o
29. verbo se liga ao sujeito em estrutura sem
30. vocativo, diferentemente do que acontece
31. aqui. E em casos como “Pedro, venha cá”,
32. “venha” não se liga a “Pedro”, mesmo que
33. pareça que sim, porque Pedro não é o sujeito.
34. Para tentar formular uma hipótese mais
35. clara para o problema apresentado, talvez se
36. deva admitir que o sujeito de um verbo pode
37. estar apagado e, mesmo assim, produzir
38. concordância. O ideal é que se mostre que o
39. fenômeno não ocorre só com ordens ou
40. pedidos, e nem só quando há vocativo.
41. Vamos por partes: a) é normal, em
42. português, haver orações sem sujeito
43. expresso e, mesmo assim, haver flexão
44. verbal. Exemplos correntes são frases como
45. “chegaram e saíram em seguida”, que todos
46. conhecemos das gramáticas; b) sempre que
47. há um vocativo, em princípio, o sujeito pode
48. não aparecer na frase. É o que ocorre em
49. “meninos, saiam daqui”; mas o sujeito pode
50. aparecer, pois não seria estranha a sequência
51. “meninos, vocês se comportem”; c) se forem
52. aceitas as hipóteses a) e b) (diria que são
53. fatos), não seria estranho que a frase
54. “Pessoal, leiam o livro X” pudesse ser tratada
55. como se sua estrutura fosse “Pessoal, vocês
56. leiam o livro x”. Se a palavra “vocês” não
57. estivesse apagada, a concordância se
58. explicaria normalmente; d) assim, o problema
59. real não é a concordância entre “pessoal” e
60. “leiam”, mas a passagem de “pessoal” a
61. “vocês”, que não aparece na superfície da
62. frase.
63. Este caso é apenas um, dentre tantos
64. outros, que nos obrigariam a considerar na
65. análise elementos que parecem não estar na
66. frase, mas que atuam como se lá estivessem.
Adaptado de: POSSENTI, Sírio.
Malcomportadas línguas.
São Paulo: Parábola Editorial, 2009. p. 85-86.
Considere as seguintes afirmações sobre a síntese dos parágrafos do texto.
I - O primeiro parágrafo apresenta a problemática discutida pelo autor, a partir da dúvida de um amigo, sobre a concordância na língua portuguesa.
II - O segundo e o terceiro parágrafos apresentam discussão a respeito da preponderância dos aspectos sintáticos envolvidos na construção de pedidos e ordens em usos não padrão da língua.
III- O quinto parágrafo do texto enumera argumentos que permitem explicar o fenômeno gramatical da concordância em construções sem sujeito expresso.
Quais estão de acordo com o texto?
Texto associado.
TEXTO
01. Recebi consulta de um amigo que tenta
02. deslindar segredos da língua para
03. estrangeiros que querem aprender português.
04. Seu problema: “se digo em uma sala de aula:
05. ‘Pessoal, leiam o livro X’, como explicar a
06. concordância? Certamente, não se diz
07. ‘Pessoal, leia o livro X’".
08. Pela pergunta, vê-se que não se trata de
09. fornecer regras para corrigir eventuais
10. problemas de padrão. Trata-se de entender
11. um dado que ocorre regularmente, mas que
12. parece oferecer alguma dificuldade de análise.
13. Em primeiro lugar, é óbvio que se trata de
14. um pedido (ou de uma ordem) mais ou
15. menos informal. Caso contrário, não se usaria
16. a expressão “pessoal”, mas talvez “Senhores”
17. ou “Senhores alunos”.
18. Em segundo lugar, não se trata da tal
19. concordância ideológica, nem de silepse
20. (hipóteses previstas pela gramática para
21. explicar concordâncias mais ou menos
22. excepcionais, que se devem menos a fatores
23. sintáticos e mais aos semânticos; exemplos
24. correntes do tipo “A gente fomos” e “o
25. pessoal gostaram” se explicam por esse
26. critério). Como se pode saber que não se
27. trata de concordância ideológica ou de
28. silepse? A resposta é que, nesses casos, o
29. verbo se liga ao sujeito em estrutura sem
30. vocativo, diferentemente do que acontece
31. aqui. E em casos como “Pedro, venha cá”,
32. “venha” não se liga a “Pedro”, mesmo que
33. pareça que sim, porque Pedro não é o sujeito.
34. Para tentar formular uma hipótese mais
35. clara para o problema apresentado, talvez se
36. deva admitir que o sujeito de um verbo pode
37. estar apagado e, mesmo assim, produzir
38. concordância. O ideal é que se mostre que o
39. fenômeno não ocorre só com ordens ou
40. pedidos, e nem só quando há vocativo.
41. Vamos por partes: a) é normal, em
42. português, haver orações sem sujeito
43. expresso e, mesmo assim, haver flexão
44. verbal. Exemplos correntes são frases como
45. “chegaram e saíram em seguida”, que todos
46. conhecemos das gramáticas; b) sempre que
47. há um vocativo, em princípio, o sujeito pode
48. não aparecer na frase. É o que ocorre em
49. “meninos, saiam daqui”; mas o sujeito pode
50. aparecer, pois não seria estranha a sequência
51. “meninos, vocês se comportem”; c) se forem
52. aceitas as hipóteses a) e b) (diria que são
53. fatos), não seria estranho que a frase
54. “Pessoal, leiam o livro X” pudesse ser tratada
55. como se sua estrutura fosse “Pessoal, vocês
56. leiam o livro x”. Se a palavra “vocês” não
57. estivesse apagada, a concordância se
58. explicaria normalmente; d) assim, o problema
59. real não é a concordância entre “pessoal” e
60. “leiam”, mas a passagem de “pessoal” a
61. “vocês”, que não aparece na superfície da
62. frase.
63. Este caso é apenas um, dentre tantos
64. outros, que nos obrigariam a considerar na
65. análise elementos que parecem não estar na
66. frase, mas que atuam como se lá estivessem.
Adaptado de: POSSENTI, Sírio.
Malcomportadas línguas.
São Paulo: Parábola Editorial, 2009. p. 85-86.
Observe as propostas de reescrita para o seguinte trecho do texto.
Para tentar formular uma hipótese mais clara para o problema apresentado, talvez se deva admitir que o sujeito de um verbo pode estar apagado e, mesmo assim, produzir concordância (l. 34-38).
I - Para tentar formular uma hipótese mais clara para o problema apresentado, deve-se admitir, talvez, que o sujeito de um verbo pode estar apagado e produzir concordância mesmo assim.
II - Para tentar formular uma hipótese mais clara para o problema apresentado, se deva admitir que talvez o sujeito de um verbo possa estar apagado e produzir concordância, mesmo assim.
III- Deve-se admitir que o sujeito de um verbo pode estar apagado e produzir, mesmo assim, concordância, para talvez tentar formular uma hipótese mais clara para o problema apresentado.
Quais estão corretas e preservam a significação do trecho original?
Texto associado.
TEXTO
01. – Para mim esta é a melhor hora do dia –
02. Ema disse, voltando do quarto dos meninos. –
03. Com as crianças na cama, a casa fica tão
04. sossegada.
05. – Só que já é noite – a amiga corrigiu, sem
06. tirar os olhos da revista. Ema agachou-se para
07. recolher o quebra-cabeça esparramado pelo
08. chão.
09. – É força de expressão, sua boba. O dia
10. acaba quando eu vou dormir, isto é, o dia tem
11. vinte quatro horas e a semana tem sete dias,
12. não está certo? – Descobriu um sapato sob a
13. poltrona. Pegou-o e, quase deitada no tapete,
14. procurou, depois, o par ........ dos outros
15. móveis.
16. Era bom ter uma amiga experiente. Nem
17. precisa ser da mesma idade – deixou-se cair
18. no sofá – Bárbara, muito mais sábia.
19. Examinou-a a ler: uma linha de luz dourada
20. valorizava o perfil privilegiado. As duas eram
21. tão inseparáveis quanto seus maridos, colegas
22. de escritório. Até ter filhos juntas
23. conseguiram, acreditasse quem quisesse. Tão
24. gostoso, ambas no hospital. A semelhança
25. física teria contribuído para o perfeito
26. entendimento? “Imaginava que fossem
27. irmãs”, muitos diziam, o que sempre causava
28. satisfação.
29. – O que está se passando nessa cabecinha?
30. – Bárbara estranhou a amiga, só doente
31. pararia quieta. Admirou-a: os cabelos soltos,
32. caídos no rosto, escondiam os olhos ...........,
33. azuis ou verdes, conforme o reflexo da roupa.
34. De que cor estariam hoje seus olhos?
35. Ema aprumou o corpo.
36. – Pensava que se nós morássemos numa
37. casa grande, vocês e nós...
38. Bárbara sorriu. Também ela uma vez tivera
39. a ideia. – As crianças brigariam o tempo todo.
40. Novamente a amiga tinha razão. Os filhos
41. não se suportavam, discutiam por qualquer
42. motivo, ciúme doentio de tudo. O que
43. sombreava o relacionamento dos casais.
44. – Pelo menos podíamos morar mais perto,
45. então.
46. Se o marido estivesse em casa, seria
47. obrigada a assistir à televisão, ........, ele mal
48. chegava, ia ligando o aparelho, ainda que
49. soubesse que ela detestava sentar que nem
50. múmia diante do aparelho – levantou-se,
51. repelindo a lembrança. Preparou uma jarra de
52. limonada. ........ todo aquele interesse de
53. Bárbara na revista? Reformulou a pergunta
54. em voz alta.
55. – Nada em especial. Uma pesquisa sobre o
56. comportamento das crianças na escola, de
57. como se modificam as personalidades longe
58. dos pais.
Adaptado de: VAN STEEN, Edla. Intimidade.
In: MORICONI, Italo (org.) Os cem melhores
contos brasileiros do século. 1. ed. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2009. p. 440-441.
Considere as seguintes afirmações sobre a temporalidade e suas relações de sentido expressas no texto.
I - Os empregos do pretérito perfeito na narrativa situam as ações da personagem Ema no dia em que recebe a visita de sua amiga Bárbara, enquanto o presente faz parte do diálogo das personagens nesse passado narrado.
II - A palavra depois (l. 14) expressa o tempo posterior à Ema descobrir um sapato sob a poltrona, auxiliando na marcação de início e término das ações na narrativa.
III- Os usos do pretérito imperfeito na passagem Os filhos não se suportavam, discutiam por qualquer motivo (l. 40-42) descreve as ações continuadas dos filhos das personagens no passado narrado para caracterizar o relacionamento das crianças.
Quais estão corretas?
Texto associado.
TEXTO
01. Cena 1
02. Em uma madrugada chuvosa, um
03. trabalhador residente em São Paulo acorda,
04. ao amanhecer, às cinco horas, toma
05. rapidamente o café da manhã, dirige-se até o
06. carro, acessa a rua, e, como de costume, faz
07. o mesmo trajeto até o trabalho. Mas, em um
08. desses inúmeros dias, ouve pelo rádio que
09. uma das avenidas de sua habitual rota está
10. totalmente congestionada. A partir dessa
11. informação e enquanto dirige, o trabalhador
12. inicia um processo mental analítico para
13. escolher uma rota alternativa que o faça
14. chegar ........ empresa no horário de sempre.
15. Para decidir sobre essa nova rota, ele
16. deverá considerar: a nova distância a ser
17. percorrida, o tempo gasto no deslocamento, a
18. quantidade de cruzamentos existentes em
19. cada rota, em qual das rotas encontrará
20. chuva e em quais rotas passará por áreas
21. sujeitas a alagamento.
22. Cena 2
23. Mais tarde no mesmo dia, um casal
24. residente na mesma cidade obtém
25. financiamento imobiliário e decide pela
26. compra de um apartamento. São inúmeras
27. opções de imóveis à venda. Para a escolha
28. adequada do local de sua morada em São
29. Paulo, o casal deverá levar em conta, além do
30. valor do apartamento, também outros
31. critérios: variação do preço dos imóveis por
32. bairro, distância do apartamento até a escola
33. dos filhos pequenos, tempo gasto entre o
34. apartamento e o local de emprego do casal,
35. preferência por um bairro tranquilo e
36. existência de linha de ônibus integrada ao
37. metrô nas proximidades do imóvel – entre
38. outros critérios.
39. Essas duas cenas urbanas descrevem
40. situações comuns ........ passam diariamente
41. muitos dos cidadãos residentes em grandes
42. cidades. As protagonistas têm em comum a
43. angústia de tomar uma decisão complexa,
44. escolhida dentre várias possibilidades
45. oferecidas pelo espaço geográfico. Além de
46. mostrar que a geografia é vivida no cotidiano,
47. as duas cenas mostram também que, para
48. tomar a decisão que ........ seja mais
49. conveniente, nossas protagonistas deverão
50. realizar, primeiramente, uma análise
51. geoespacial da cidade. Em ambas as cenas,
52. essa análise se desencadeia a partir de um
53. sistema cerebral composto de informações
54. geográficas representadas internamente na
55. forma de mapas mentais que induzirão as três
56. protagonistas a tomar suas decisões. Em cada
57. cena podemos visualizar uma pergunta
58. espacial. Na primeira, o trabalhador pergunta:
59. “qual a melhor rota a seguir, desde este
60. ponto onde estou até o local de meu trabalho,
61. neste horário de segunda-feira?” Na segunda,
62. o questionamento seria: “qual é o lugar da
63. idade que reúne todos os critérios
64. geográficos adequados à nossa moradia?”
65. A cena 1 é um exemplo clássico de análise
66. de redes, enquanto a cena 2 é um exemplo
67. clássico de alocação espacial – duas das
68. técnicas mais importantes da análise
69. geoespacial.
70. A análise geoespacial reúne um conjunto de
71. métodos e técnicas quantitativos dedicados à
72. solução dessas e de outras perguntas
73. similares, em computador, ........ respostas
74. dependem da organização espacial de
75. informações geográficas em um determinado
76. tempo. Dada a complexidade dos modelos,
77. muitas técnicas de análise geoespacial foram
78. transformadas em linguagem computacional e
79. reunidas, posteriormente, em um sistema de
80. informação geográfica. Esse fato
81. geotecnológico contribuiu para a
82. popularização da análise geoespacial realizada
83. em computadores, que atualmente é
84. simplificada pelo termo geoprocessamento.
Adaptado de: FERREIRA, Marcos César. Iniciação à
análise geoespacial: teoria, técnicas e exemplos
para geoprocessamento.
São Paulo: Editora UNESP, 2014. p. 33-34.
Considere as afirmações abaixo, sobre a formação de palavras no texto.
I - A palavra chuvosa (l. 02) é formada por sufixação a partir de um substantivo.
II - A palavra amanhecer (l. 04) é formada por parassíntese a partir de um substantivo.
III- A palavra rapidamente (l. 05) é formada por sufixação a partir de um substantivo.
Quais estão corretas?