A tipificação das formas de ação requer haver nestas um
sentido objetivo, que, por sua vez, exige uma objetivação
linguística. Isto é, haverá um vocabulário que se refere a essas
formas de ação. [...] Em princípio, portanto, uma ação e seu
sentido podem ser apreendidos à parte dos desempenhos
individuais dela e dos variáveis processos subjetivos que a eles
se associam. O indivíduo e o outro podem ser compreendidos
como executantes de ações objetivas, geralmente conhecidas,
que são recorrentes e repetíveis por qualquer ator do tipo
adequado (Berger e Luckmann, 1985, p.101).
No teatro, papel e personagem são sinônimos. Desta forma,
define-se personagem enquanto um papel
a) em que se exercem vários papéis, coexistindo dentro de si
vários personagens.
b) que é qualquer ser militante de uma história ou obra.
c) que é objeto de atenção por suas qualidades, excluído da
posição social ou por circunstâncias.
d) desde que não tenha características humanas, ou seja,
personificados.
e) representado por ator ou atriz a partir de figura humana
fictícia criada por um produtor.