Na produção social que os homens realizam, eles
entram em determinadas relações indispensáveis e
independentes de sua vontade; tais relações de produção
correspondem a um estágio definido de desenvolvimento
das suas forças materiais de produção. A totalidade
dessas relações constitui a estrutura econômica da
sociedade — fundamento real, sobre o qual se erguem as
superestruturas política e jurídica, e ao qual correspondem
determinadas formas de consciência social.
MARX, K. Prefácio à Crítica da economia política. In: MARX,
K.; ENGELS, F. Textos 3. São Paulo: Edições Sociais, 1977 (adaptado).