Questões de Enem e Vestibulares: Linguagens e Códigos e suas Tecnologias

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1 Q667822 | Linguagens e Códigos e suas Tecnologias, Vestibular ENEM, ENEM, INEP, Ensino Médio

Diego Souza ironiza torcida do Palmeiras

O Palmeiras venceu o Atlético–GO pelo placar de 1 a 0, com um gol no final da partida. O cenário era para ser de alegria, já que a equipe do Verdão venceu e deu um importante passo para conquistar a vaga para as semifinais, mas não foi bem isso que aconteceu.
O meia Diego Souza foi substituído no segundo tempo debaixo de vaias dos torcedores palmeirenses e chegou a fazer gestos obscenos respondendo à torcida. Ao final do jogo, o meia chegou a dizer que estava feliz por jogar no Verdão.
— Eu não estou pensando em sair do Palmeiras. Estou muito feliz aqui — disse.
Perguntado sobre as vaias da torcida enquanto era substituído, Diego Souza ironizou a torcida do Palmeiras. —Vaias? Que vaias? — ironiza o camisa 7 do Verdão, antes de descer para os vestiários.
A progressão textual realiza–se por meio de relações semânticas que se estabelecem entre as partes do texto.
Tais relações podem ser claramente apresentadas pelo emprego de elementos coesivos ou não ser explicitadas, no caso da justaposição. Considerando–se o texto lido,

2 Q667641 | Linguagens e Códigos e suas Tecnologias, Vestibular ENEM, ENEM, INEP, Ensino Médio

Não é raro ouvirmos falar que o Brasil é o país das danças ou um país dançante. Essa nossa "fama" é bem pertinente, se levarmos em consideração a diversidade de manifestações rítmicas e expressivas existentes de Norte a Sul. Sem contar a imensa repercussão de nível internacional de algumas delas.
Danças trazidas pelos africanos escravizados, danças relativas aos mais diversos rituais, danças trazidas pelos imigrantes etc. Algumas preservam suas características e pouco se transformaram com o passar do tempo, como o forró, o maxixe, o xote, o frevo. Outras foram criadas e são recriadas a cada instante: inúmeras influências são incorporadas, e as danças transformam–se, multiplicamse. Nos centros urbanos, existem danças como o funk, o hip hop, as danças de rua e de salão.
É preciso deixar claro que não há jeito certo ou errado de dançar. Todos podem dançar, independentemente de biótipo, etnia ou habilidade, respeitando–se as diferenciações de ritmos e estilos individuais.
GASPARI, T. C. Dança e educação física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008 (adaptado)
Com base no texto, verifica–se que a dança, presente em todas as épocas, espaços geográficos e culturais, é uma

3 Q667820 | Linguagens e Códigos e suas Tecnologias, Vestibular ENEM, ENEM, INEP, Ensino Médio

Sou negro
Solano Trindade
Sou negro
meus avós foram queimados
pelo sol da África
minh?alma recebeu o batismo dos tambores
atabaques, gonguês e agogôs

Contaram–me que meus avós
vieram de Loanda
como mercadoria de baixo preço
plantaram cana pro senhor do engenho novo
e fundaram o primeiro Maracatu

Depois meu avô brigou como um danado
nas terras de ?umbi
Era valente como o quê
Na capoeira ou na faca
escreveu não leu
o pau comeu
Não foi um pai João
humilde e manso

Mesmo vovó
não foi de brincadeira
Na guerra dos Malês
ela se destacou

Na minh?alma ficou
o samba
o batuque
o bamboleio
e o desejo de libertação...
TRINDADE, Solano. Sou negro. In: Alda Beraldo. Trabalhando com poesia. São Paulo: Ática, 1990, v. 2
O poema resgata a memória de fatos históricos que fazem parte do patrimônio cultural do povo brasileiro e faz referência a diversos elementos, entre os quais, incluem–se

4 Q667397 | Linguagens e Códigos e suas Tecnologias, Vestibular ENEM, ENEM, INEP, Ensino Médio

Texto 1

José de Anchieta fazia parte da Companhia de Jesus, veio ao Brasil aos 19 anos para catequizar a população das primeiras cidades brasileiras e, como instrumento de trabalho, escreveu manuais, poemas e peças teatrais.

Texto 2

Todo o Brasil é um jardim em frescura e bosque e não se vê em todo ano árvore nem erva seca. Os arvoredos se vão às nuvens de admirável altura e grossura e variedade de espécies. Muitos dão bons frutos e o que lhes dá graça é que há neles muitos passarinhos de grande formosura e variedades e em seu canto não dão vantagem aos rouxinóis, pintassilgos, colorinos e canários de Portugal e fazem uma harmonia quando um homem vai por este caminho, que é para louvar o Senhor, e os bosques são tão frescos que os lindos e artificiais de Portugal ficam muito abaixo.
ANCHIETA, José de. Cartas, informações, fragmentos históricos e sermões do Padre Joseph de Anchieta. Rio de Janeiro: S.J., 1933, 430–31 p.

A leitura dos textos revela a preocupação de Anchieta com a exaltação da religiosidade. No texto 2, o autor exalta, ainda, a beleza natural do Brasil por meio

5 Q668095 | Linguagens e Códigos e suas Tecnologias, Vestibular ENEM, ENEM, INEP, Ensino Médio

Resta saber o que ficou das línguas indígenas no português do Brasil. Serafim da Silva Neto afirma: "No português brasileiro não há, positivamente, influência das línguas africanas ou ameríndias". Todavia, é difícil de aceitar que um longo período de bilinguismo de dois séculos não deixasse marcas no português do Brasil.
ELIA, S. Fundamentos Histórico-Linguísticos do Português do Brasil. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003 (adaptado).

No final do século XVIII, no norte do Egito, foi descoberta a Pedra Pedra de Roseta, que continha um texto escrito em egípcio antigo, uma versão desse texto chamada "demótico", e o mesmo texto escrito em grego. Até então, a antiga escrita egípcia não estava decifrada. O inglês Thomas Young estudou o objeto e fez algumas descobertas como, por exemplo, a direção em que a leitura deveria ser feita. Mais tarde, o francês Jean- François Champollion voltou a estudá-la e conseguiu decifrar a antiga escrita egípcia a partir do grego, provando que, na verdade, o grego era a língua original do texto e que o egípcio era uma tradução.

Com base na leitura dos textos conclui-se, sobre as línguas, que

6 Q667926 | Linguagens e Códigos e suas Tecnologias, Vestibular ENEM, ENEM, INEP, Ensino Médio

A verdade é que não me preocupo muito com o outro mundo. Admito Deus, pagador celeste dos meus trabalhadores, mal remunerados cá na terra, e admito o diabo, futuro carrasco do ladrão que me furtou uma vaca de raça. Tenho, portanto, um pouco de religião, embora julgue que, em parte, ela é dispensável a um homem. Mas mulher sem religião é horrível.
Comunista, materialista. Bonito casamento! Amizade com o Padilha, aquele imbecil. "Palestras amenas e variadas". Que haveria nas palestras? Reformas sociais, ou coisa pior. Sei lá! Mulher sem religião é capaz de tudo.
RAMOS, Graciliano. São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, 1981, p. 131
Uma das características da prosa de Graciliano Ramos é ser bastante direta e enxuta. No romance São Bernardo, o autor faz a análise psicológica de personagens e expõe desigualdades sociais com base na relação entre patrão e empregado, além da relação conjugal. Nesse sentido, o texto revela

7 Q668035 | Linguagens e Códigos e suas Tecnologias, Vestibular ENEM, ENEM, INEP, Ensino Médio

Texto I

XLI
Ouvia:
Que não podia odiar E nem temer
Porque tu eras eu.
E como seria
Odiar a mim mesma
E a mim mesma temer.
HILST, H. Cantares. São Paulo: Globo, 2004 (fragmento).

Texto II

Transforma–se o amador na cousa amada
Transforma–se o amador na cousa amada,
por virtude do muito imaginar;
não tenho, logo, mais que desejar,
pois em mim tenho a parte desejada.
Camões. Sonetos. Disponível em: http://www.jornaldepoesia.jor.br. Acesso em: 03 set. 2010 (fragmento).
Nesses fragmentos de poemas de Hilda Hilst e de Camões, a temática comum é

8 Q667385 | Linguagens e Códigos e suas Tecnologias, Vestibular ENEM, ENEM, INEP, Ensino Médio

Prima Julieta

Prima Julieta irradiava um fascínio singular. Era a feminilidade em pessoa. Quando a conheci, sendo ainda garoto e já sensibilíssimo ao charme feminino, teria ela uns trinta ou trinta e dois anos de idade.
Apenas pelo seu andar percebia–se que era uma deusa, diz Virgílio de outra mulher. Prima Julieta caminhava em ritmo lento, agitando a cabeça para trás, remando os belos braços brancos. A cabeleira loura incluía reflexos metálicos. Ancas poderosas. Os olhos de um verde azulado borboleteavam. A voz rouca e ácida, em dois planos: voz de pessoa da alta sociedade.
MENDES, M. A idade do serrote. Rio de Janeiro: Sabiá, 1968.
Entre os elementos constitutivos dos gêneros, está o modo como se organiza a própria composição textual, tendo–se em vista o objetivo de seu autor: narrar, descrever, argumentar, explicar, instruir. No trecho, reconhece–se uma sequência textual

9 Q667381 | Linguagens e Códigos e suas Tecnologias, Vestibular ENEM, ENEM, INEP, Ensino Médio

O sociólogo espanhol Manuel Castells sustenta que "a comunicação de valores e a mobilização em torno do sentido são fundamentais. Os movimentos culturais (entendidos como movimentos que tem como objetivo defender ou propor modos próprios de vida e sentido) constroem-se em torno de sistemas de comunicação essencialmente a internet e os meios de comunicaçãoporque esta é a principal via que esses movimentos encontram para chegar àquelas pessoas que podem eventualmente partilhar os sues valores, e a partir daqui atuar na consciência da sociedade no seu conjunto".
Disponível em:www.compolitica.org. Acesso em: 2mar 2012 (adaptado).

Em 2011, após uma forte mobilização popular via redes sociais, houve a queda do governo de Hosni Mubarak, no Egito. Esse evento ratifica o argumento de que

10 Q667433 | Linguagens e Códigos e suas Tecnologias, Vestibular ENEM, ENEM, INEP, Ensino Médio

Brasil é o maior desmatador, mostra estudo da ONU O Brasil reduziu sua taxa de desmatamento em vinte anos, mas continua líder entre os países que mais desmatam, segundo a FAO (órgão da ONU para a agricultura).
A entidade apresentou ontem estudo sobre a cobertura florestal no mundo e o resultado é preocupante: em apenas dez anos, uma área de floresta do tamanho de dois estados de São Paulo desapareceu do país. De forma geral, a queda no ritmo da perda de cobertura florestal foi de 37% em dez anos. Entre 1990 e 1999, 16 milhões de hectares por ano sumiram. Entre 2000 e 2009, esse número caiu para 13 milhões de hectares.
Mas o número é considerado alto. A América do Sul é apontada como a maior responsável pela perda de florestas do mundo, com cortes anuais de 4 milhões de hectares. A África vem em seguida, com 3,4 milhões de hectares/ano. O Estado de São Paulo, 26 mar. 2010.
Na notícia lida, o conectivo "mas" (terceiro parágrafo) estabelece uma relação de oposição entre as sentenças:
"Entre 2000 e 2009, esse número caiu para 13 milhões de hectares" e "o número é considerado alto". Uma das formas de se reescreverem esses enunciados, sem que lhes altere o sentido inicial, é: