Questões de Enem e Vestibular: UNIFACIG

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1 Q678414 | Química, Sistemas Homogêneos Constantes Kc e Kp Deslocamento do Equilíbrio Fatores, Vestibular de Medicina, UNIFACIG, Instituto Consulplan

Em relação à constante de equilíbrio KC, analise as afirmativas a seguir. I. Cada reação reversível, quando em equilíbrio, apresenta um valor particular da constante. II. O valor da constante só depende da temperatura; pode aumentar ou diminuir com o aumento da temperatura. III. A constante pode ter unidade ou não; depende dos expoentes do numerador e do denominador da expressão.
Estão corretas as afirmativas

2 Q678432 | Biologia, Sistema Reprodutor Humano, Vestibular de Medicina, UNIFACIG, Instituto Consulplan

A partir do quarto mês de gravidez ocorre a regressão do corpo amarelo, devido à diminuição da taxa de LH; com isso, há queda da produção de estrogênio e progesterona. No entanto, a mucosa uterina continua presente e em proliferação, graças a esses dois hormônios que continuam sendo produzidos até o final da gravidez. Isso se deve a:

3 Q678424 | Biologia, Uma visão geral da célula, Vestibular de Medicina, UNIFACIG, Instituto Consulplan

Em uma aula de citologia, o professor de biologia utilizou figuras em PowerPoint para explicar de forma mais clara o retículo endoplasmático rugoso. A partir dessas imagens, os alunos observaram os canais membranosos ramificados e achatados onde estão aderidos os ribossomos em sua superfície. A partir desses dados, descreva uma das principais funções deste organoide citoplasmático.

4 Q678426 | Biologia, Introdução aos estudos das Plantas, Vestibular de Medicina, UNIFACIG, Instituto Consulplan

O alho e a cebola são um dos principais componentes de temperos da culinária brasileira. O alho apresenta cheiro característico e catáfilos suculentos e a cebola evidencia aroma marcante e catáfilos suculentos e secos, que servem de reserva e proteção, respectivamente. É correto afirmar que ambos se caracterizam por serem caules subterrâneos e da modalidade:

5 Q678436 | Biologia, Sistema Reprodutor Humano, Vestibular de Medicina, UNIFACIG, Instituto Consulplan

Mudança que ocorre, aproximadamente, entre 11 e 14 anos, caracterizando a puberdade. É influenciada por dois hormônios, o FSH e o LH, chamados, genericamente, de gonadotrofinas, que atuam sobre as gônadas, promovendo seu desenvolvimento e funcionamento. Sobre esses hormônios, é INCORRETO afirmar que:

6 Q678403 | Português, Concordância verbal, Vestibular de Medicina, UNIFACIG, Instituto Consulplan

Texto associado.
Texto para responder à questão.

Entre 2000 e 2012, 49,4% dos 172 países da Organização Mundial da Saúde (OMS) registraram quedas superiores a 10% nas taxas de suicídio. Na contramão dessa tendência, no Brasil houve um aumento de 10,4%, com crescimento significativo entre a população jovem. Estatísticas mais recentes do Ministério da Saúde indicam que as mortes autoprovocadas na faixa etária de 10 a 14 anos subiram 40% entre os meninos e 30% entre as meninas, entre 1997 e 2015. “Conflitos psíquicos, abuso de álcool e drogas, exposição à violência, além da escassez de políticas públicas integradas para a prevenção de comportamentos suicidas são algumas hipóteses para esse panorama”, analisa a antropóloga Sandra Garcia, coordenadora do Núcleo de População e Sociedade do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), que desde o ano passado pesquisa o fenômeno no Brasil.

Anualmente são registrados 1 milhão de suicídios no mundo e, para cada morte, informa Garcia, estima-se a ocorrência de pelo menos 20 tentativas sem êxito. A partir da análise de dados do Ministério da Saúde, pesquisadores do Cebrap e do Núcleo de Estudos de População “Elza Berquó” (Nepo) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) identificaram que, no Brasil, o suicídio foi a quarta causa de morte entre indivíduos de 15 a 29 anos, entre 2011 e 2016, com números quatro vezes superiores para os homens (9 mortes por 100 mil habitantes) em relação às mulheres (2,4 mortes por 100 mil habitantes). À exceção do grupo etário de 15 a 19 anos do Centro-Oeste, em todas as regiões do país as mulheres tentam mais vezes acabar com a vida do que os homens. “Entre meninas de 10 a 14 anos da região Nordeste a incidência de casos de automutilação chega a 39,7%”, informa Garcia.

A pesquisadora também chama a atenção para o aumento entre os indígenas. “Entre essa população, a proporção de mortes por suicídio para cada 100 mil habitantes é de 12, o dobro da média nacional (5,7)”, diz. Segundo a pesquisadora, historicamente, o Sul do Brasil registra a maior quantidade de suicídios, com 12 mortes por 100 mil habitantes ao ano. “Há 10 anos, na região Norte do país esse valor era de 7. Agora também chegou a 12 suicídios por 100 mil habitantes, crescimento que foi motivado pelo aumento do suicídio indígena”, analisa. Em relação ao panorama global, a antropóloga observa que, nos países de alta renda, a mortalidade por suicídio é 3,5 vezes maior entre os homens. Por outro lado, a incidência de ideias suicidas é maior entre as mulheres. Apesar da tendência de crescimento, no Brasil a prevalência de suicídio segue subestimada devido à baixa notificação de casos ou erros de classificação. Algumas mortes são consideradas “acidentais” ou registradas como “causa indeterminada”, seja por conta de erros de notificação ou mesmo por omissão da própria família, relata Garcia.

(Christina Queiroz. Revista Pesquisa Fapesp, Edição 280, jun. 2019. Adaptado.)
Quanto ao emprego do verbo “haver”, as regras de concordância foram plenamente observadas em “Na contramão dessa tendência, no Brasil houve um aumento de 10,4%, com crescimento significativo entre a população jovem.” (1º§) O verbo “haver” foi empregado corretamente em:

7 Q678407 | Química, Substâncias Inorgânicas e suas características Ácidos, Vestibular de Medicina, UNIFACIG, Instituto Consulplan

Para que a água possa separar os íons e dissociar o sal, é necessário que as atrações elétricas entre as moléculas de água e os íons do sal superem as forças elétricas de atração entre os próprios íons. Esta atração elétrica superior depende de vários fatores. Todo sal apresenta alguma solubilidade em água, mesmo que seja pequena. Quando se diz que um sal é insolúvel em água significa que a quantidade que se dissolve é muito pequena.
(Ciscato & Pereira, 2008.)
Uma das regras práticas que pode ser utilizada é:

8 Q678421 | Biologia, Sistema Digestório Humano, Vestibular de Medicina, UNIFACIG, Instituto Consulplan

O organismo humano é constituído por vários sistemas conhecidos por: circulatório, respiratório, muscular, urinário, nervoso, endócrino, esquelético e digestório. Considera-se que cada sistema é formado por um conjunto de órgãos que desempenham funções específicas dentro desses sistemas. No que se refere ao digestório, quais órgãos não pertencem a esse sistema?

9 Q678387 | Português, Concordância verbal, Vestibular de Medicina, UNIFACIG, Instituto Consulplan

Texto associado.
Texto para responder às questão

A saúde em pedaços: os determinantes sociais da saúde (DSS)

A redução da saúde à sua dimensão biológica se constitui em um dos maiores dilemas da área. Isso porque essa visão estreita fundamenta práticas de pouco alcance quando se trata de saúde coletiva, porquanto prioriza a assistência individual e curativa, constituindo-se em uma espiral em torno das doenças e que, exatamente por isso, ajuda a reproduzi-las. Porém, essa concepção, embora hegemônica, não existe sem ser tensionada.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda na primeira metade do século XX, tentou destacar que saúde não é só a ausência de doença. Todavia, pouco explica o porquê disso, uma vez que, como diria Ana Lúcia Magela de Rezende, na sua “Dialética da Saúde”, cai na tautologia de definir a saúde como sendo o completo bem-estar físico, psíquico e social. Ora, dizer que saúde é bem-estar é o mesmo que dizer que seis é meia dúzia. O que é o bem-estar?

Na formulação da OMS essa questão permanece vaga. O uso do termo completo junto a bem-estar torna o conceito ainda mais problemático, tendo em vista seu caráter absolutista e, logo, inalcançável nestes termos.

Foi o campo da Saúde do Trabalhador e, posteriormente, com maior precisão, a Saúde Coletiva (com origens na Medicina Social Latino-Americana) que superaram as dicotomias entre saúde e doença, social e biológico, e individual e coletivo ao formularem a concepção de saúde enquanto processo. Considerando tal processualidade, nem estamos absolutamente doentes nem absolutamente sãos, mas em contínuo movimento entre essas condições. Saúde e doença são dois momentos de um mesmo processo, coexistem, uma explicando a existência da outra.

O predomínio de uma ou de outra depende do recorte e/ou ângulo de análise em cada momento e contexto. Essa forma de entender a saúde rompe com o pragmatismo biologicista, mas sem negar que a dimensão biológica é parte relevante do processo saúde-doença.

Possui o mérito (com autores como Berlinguer, Donnangelo, Laurell, Arouca, Tambellini, Breilh, Nogueira, entre outros) de demonstrar que, embora a saúde se manifeste individual e biologicamente, ela é fruto de um processo de determinação social. Processo esse que é histórico e dinâmico, uno mas heterogêneo. Na verdade, só pode ser processo por causa dessas características. Ele nem pode ser considerado estaticamente ou como algo imutável ou imune às transformações sociais, nem pode ser considerado como um conjunto de fragmentos ou fatores quase que autônomos uns dos outros ou, muito menos, como uma massa homogênea e amorfa.

(Diego de Oliveira Souza. Doutor em Serviço Social/UERJ. Professor do PPGSSUFAL/Maceió e da graduação em Enfermagem/UFAL/Arapiraca. Disponível em:https://docs.wixstatic.com/ugd/15557d_eae93514d26e4 aecb5e50ab81243343f.pdf. Acesso em agosto de 2019. Adaptado.)
Na frase “Ora, dizer que saúde é bem-estar é o mesmo que dizer que seis é meia dúzia.” (2º§), a concordância estabelecida pela forma verbal grifada anteriormente está corretamente estabelecida, assim como ocorre em:

10 Q678389 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Vestibular de Medicina, UNIFACIG, Instituto Consulplan

Texto associado.
Texto para responder às questão

A saúde em pedaços: os determinantes sociais da saúde (DSS)

A redução da saúde à sua dimensão biológica se constitui em um dos maiores dilemas da área. Isso porque essa visão estreita fundamenta práticas de pouco alcance quando se trata de saúde coletiva, porquanto prioriza a assistência individual e curativa, constituindo-se em uma espiral em torno das doenças e que, exatamente por isso, ajuda a reproduzi-las. Porém, essa concepção, embora hegemônica, não existe sem ser tensionada.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda na primeira metade do século XX, tentou destacar que saúde não é só a ausência de doença. Todavia, pouco explica o porquê disso, uma vez que, como diria Ana Lúcia Magela de Rezende, na sua “Dialética da Saúde”, cai na tautologia de definir a saúde como sendo o completo bem-estar físico, psíquico e social. Ora, dizer que saúde é bem-estar é o mesmo que dizer que seis é meia dúzia. O que é o bem-estar?

Na formulação da OMS essa questão permanece vaga. O uso do termo completo junto a bem-estar torna o conceito ainda mais problemático, tendo em vista seu caráter absolutista e, logo, inalcançável nestes termos.

Foi o campo da Saúde do Trabalhador e, posteriormente, com maior precisão, a Saúde Coletiva (com origens na Medicina Social Latino-Americana) que superaram as dicotomias entre saúde e doença, social e biológico, e individual e coletivo ao formularem a concepção de saúde enquanto processo. Considerando tal processualidade, nem estamos absolutamente doentes nem absolutamente sãos, mas em contínuo movimento entre essas condições. Saúde e doença são dois momentos de um mesmo processo, coexistem, uma explicando a existência da outra.

O predomínio de uma ou de outra depende do recorte e/ou ângulo de análise em cada momento e contexto. Essa forma de entender a saúde rompe com o pragmatismo biologicista, mas sem negar que a dimensão biológica é parte relevante do processo saúde-doença.

Possui o mérito (com autores como Berlinguer, Donnangelo, Laurell, Arouca, Tambellini, Breilh, Nogueira, entre outros) de demonstrar que, embora a saúde se manifeste individual e biologicamente, ela é fruto de um processo de determinação social. Processo esse que é histórico e dinâmico, uno mas heterogêneo. Na verdade, só pode ser processo por causa dessas características. Ele nem pode ser considerado estaticamente ou como algo imutável ou imune às transformações sociais, nem pode ser considerado como um conjunto de fragmentos ou fatores quase que autônomos uns dos outros ou, muito menos, como uma massa homogênea e amorfa.

(Diego de Oliveira Souza. Doutor em Serviço Social/UERJ. Professor do PPGSSUFAL/Maceió e da graduação em Enfermagem/UFAL/Arapiraca. Disponível em:https://docs.wixstatic.com/ugd/15557d_eae93514d26e4 aecb5e50ab81243343f.pdf. Acesso em agosto de 2019. Adaptado.)
Tendo em vista o contexto apresentado, é correto afirmar que a expressão “visão estreita” em “A redução da saúde à sua dimensão biológica se constitui em um dos maiores dilemas da área. Isso porque essa visão estreita [...]” (1º§) indica:
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