Simulado: Transformações no mundo do trabalho: 10 questões com gabarito do ENEM

10 questões de Sociologia, Ensino Médio

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👥 5
Difícil
📊 44%
0 ótimo
2 bom
3 regular
0 péssimo
Texto associado.

(Enem PPL 2016) TEXTO I

Cidadão

Tá vendo aquele edifício, moço?

Ajudei a levantar

Foi um tempo de aflição

Eram quatro condução

Duas pra ir, duas pra voltar

Hoje depois dele pronto

Olho pra cima e fico tonto

Mas me vem um cidadão

E me diz desconfiado

“Tu tá aí admirado

Ou tá querendo roubar?”

Meu domingo tá perdido

Vou pra casa entristecido

Dá vontade de beber

E pra aumentar meu tédio

Eu nem posso olhar pro prédio

Que eu ajudei a fazer.

(BARBOSA. L. In: ZÉ RAMALHO, 20 Super Sucessos. Rio de Janeiro: Sony Music. 1999 - fragmento)

TEXTO II

O trabalhador fica mais pobre à medida que produz mais riqueza e sua produção cresce em força e extensão. O trabalhador torna-se uma mercadoria ainda mais barata à medida que cria mais bens. Esse fato simplesmente subentende que o objeto produzido pelo trabalho, o seu produto, agora se lhe opõe como um ser estranho, como uma força independente do produtor.

(MARX, K. Manuscritos econômicos-filosóficos (Os Primeiros). São Paulo: Boitempo Editorial, 2004)

Com base nos textos. a relação entre trabalho e modo de produção capitalista é:


(ENEM PPL 2015) Uma dimensão de flexibilização do tempo de trabalho é a sutileza cada vez maior das fronteiras que separam o espaço de trabalho e o do lar, o tempo de trabalho e o de não trabalho. Os mecanismos modernos de comunicação permitem que, no horário de descanso, os trabalhadores permaneçam ligados à empresa. Mesmo não exercendo diretamente suas atividades profissionais, o trabalhador fica à disposição da empresa ou leva problemas para refletir em casa. É muito comum o trabalhador estar de plantão, para o caso de a empresa ligar para o seu celular ou pager. A remuneração para esse estado de alerta é irrisória ou inexistente.

(KREIN, J. D. Mudanças e tendências recentes na regulação do trabalho. textos para estudo dirigido. Campinas: IE/Unicamp; Brasilia: MTE, 2006)

A relação entre mudanças tecnológicas e tempo de trabalho apresentada pelo texto implica o:


(ENEM 2012) Na imagem do início do século XX, identifica-se um modelo produtivo cuja forma de organização fabril baseava-se na:


(ENEM PPL 2012) Outro importante método de racionalização do trabalho industrial foi concebido graças aos estudos desenvolvidos pelo engenheiro norteamericano Frederick Winslow Taylor. Uma de suas preocupações fundamentais era conceber meios para que a capacidade produtiva dos homens e das máquinas atingisse seu patamar máximo. Para tanto, ele acreditava que estudos científicos minuciosos deveriam combater os problemas que impediam o incremento da produção.

(Taylorismo e Fordismo. Disponível em: www.brasilescola.com. Acesso em: 28 fev. 2012)

O Taylorismo apresentou-se como um importante modelo produtivo ainda no início do século XX, produzindo transformações na organização da produção e, também, na organização da vida social.

A inovação técnica trazida pelo seu método foi a:


(ENEM PPL 2014) A introdução da organização científica taylorista do trabalho e sua fusão com o fordismo acabaram por representar a forma mais avançada da racionalização capitalista do processo de trabalho ao longo de várias décadas do século XX.

(ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2009 - adaptado)

O objetivo desse modelo de organização do trabalho é o alcance da eficiência máxima no processo produtivo industrial que, para tanto,


(ENEM 2014, 3ª aplicação) Em pesquisa realizada, revelou-se que o Brasil é o país onde os empregadores mais utilizam os sites e redes sociais para contratação. O estudo foi realizado em treze países diferentes, com 2 819 executivos. Os resultados apontaram que, no Brasil, 21% das empresas utilizam o meio social da internet para realizarem contratações, ficando a Espanha em segundo lugar, com 18%. Em terceiro aparecem a Itália e Holanda, ambas com um resultado de 13% cada uma.

(Disponível em: www.istoedinheiro.com.br. Acesso em: 30 jul. 2012 - adaptado)

Nesse contexto, a forma de inserção no mundo do trabalho na atualidade é:


(ENEM 2013) Um trabalhador em tempo flexível controla o local do trabalho, mas não adquire maior controle sobre o processo em si. A essa altura, vários estudos sugerem que a supervisão do trabalho é muitas vezes maior para os ausentes do escritório do que para os presentes. O trabalho é fisicamente descentralizado e o poder sobre o trabalhador, mais direto.

(SENNETT R. A corrosão do caráter, consequências pessoais do novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 1999 - adaptado)

Comparada à organização do trabalho característica do taylorismo e do fordismo, a concepção de tempo analisada no texto pressupõe que:


(ENEM PPL 2014)

Sempre teceremos panos de seda

E nem por isso vestiremos melhor

Seremos sempre pobres e nuas

E teremos sempre fome e sede

Nunca seremos capazes de ganhar tanto

Que possamos ter melhor comida.

(CHRÉTIEN DE TROYES. Yvain ou le chevalier au lion (1177-1181). Apud MACEDO, J. R. A mulher na Idade Média. São Paulo: Contexto, 1992 - adaptado)

O tema do trabalho feminino vem sendo abordado pelos estudos históricos mais recentes. Algumas fontes são importantes para essa abordagem, tal como o poema apresentado, que alude à:


(ENEM PPL 2014) Quem acompanhasse os debates na Câmara dos Deputados em 1884 poderia ouvir a leitura de uma moção de fazendeiros do Rio de Janeiro: "Ninguém no Brasil sustenta a escravidão pela escravidão, mas não há um só brasileiro que não se oponha aos perigos da desorganização do atual sistema de trabalho". Livres os negros, as cidades seriam invadidas por "turbas ignaras", "gente refratária ao trabalho e ávida de ociosidade". A produção seria destruída e a segurança das famílias estaria ameaçada. Veio a Abolição, o Apocalipse ficou para depois e o Brasil melhorou (ou será que alguém duvida?). Passados dez anos do início do debate em torno das ações afirmativas e do recurso às cotas para facilitar o acesso dos negros às universidades públicas brasileiras, felizmente é possível conferir a consistência dos argumentos apresentados contra essa iniciativa. De saída, veio a advertência de que as cotas exacerbariam a questão racial. Essa ameaça vai completar 18 anos e não se registraram casos significativos de exacerbação.

(GASPARI, E. As cotas e a urucubaca. Folha de S. Paulo, 3 jun. 2009)

O argumento elaborado pelo autor sugere que as censuras às cotas raciais são:


Texto associado.

(ENEM PPL 2012) TEXTO I

Em março de 2004, o Brasil /reconheceu na Organização das Nações Unidas a existência, no país, de pelo menos 25 mil pessoas em condição análoga à escravidão ― e esse é um índice considerado otimista. De 1995 a agosto de 2009, cerca de 35 mil pessoas foram libertadas em ações dos grupos móveis de fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego.

(Mentiras mais contadas sobre trabalho escravo. Disponível em: www.reporterbrasil.com.br. Acesso em: 22 ago. 2011 - adaptado)

TEXTO II

O Brasil subiu quatro posições entre 2009 e 2010 no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) divulgado pelo Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento. Mas, se o IDH levasse em conta apenas a questão da escolaridade, a posição do Brasil no ranking mundial ficaria pior, passando de 73 para 93.

(UCHINAKA, F.; Brasil é o país que mais avança, Disponível em: http://noticias.uol.com.br. Acesso em: 22 ago. 2011 - adaptado)
 

Estão sugeridas nos textos duas situações de exclusão social, cuja superação exige, respectivamente, medidas de:


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