(Unifor-CE) “...de qualquer modo, o simples crescimento já complica o esquema; a ampliação das tarefas administrativas vai promovendo o aparecimento de novas camadas sociais, dando lugar aos núcleos urbanos etc. Assim, pouco a pouco vão se revelando oposições de interesse entre colônia e metrópole, e quanto mais o sistema funciona, mais o fosso se aprofunda. Por outro lado, a exploração colonial, quanto mais opera, mais estimula a economia central, que é o seu centro dinâmico. A industrialização é a espinha dorsal desse desenvolvimento, e quando atinge o nível de mecanização da indústria (...), todo o conjunto começa a se comprometer porque o capitalismo não se acomoda (...) com as barreiras do regime...”
NOVAIS, Fernando. As Dimensões da Independência. In: Guilherme Mota. 1822. Dimensões. São Paulo: Perspectiva, 1972. v. 67.
O texto descreve um fenômeno que identifica, no Brasil, fatores responsáveis:
a) pela implantação do monopólio comercial;
b) pelo êxito da política econômica do mercantilismo;
c) pela criação do governo geral e crise das câmaras municipais;
d) pela crise do sistema colonial e pelos movimentos nativistas;
e) pelo fracasso das capitanias hereditárias e pela ocupação litorânea