5 dicas: como fazer uma redação nota mil no ENEM?
A redação nota mil parece algo impossível, mas com as nossas dicas você conquista a pontuação máxima. Então, confira estas 15 dicas que ajudarão você a chegar lá:
A redação do ENEM representa 20% da nota. Os candidatos que alcançam os mil pontos entram no “hall da fama” do exame.
Para você ter uma ideia da importância desta etapa, sabia que no ENEM 2022 somente 19 estudantes fizeram a desejada redação nota mil? O número é maior em relação a 2021, onde 10 inscritos conseguiram a façanha.
Veja abaixo o “mapa” do Brasil das redações nota 1.000 em 2022:
Região Sudeste
- São Paulo: 1
- Minas Gerais: 1
- Rio de Janeiro: 4
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: 1
Região Norte
- Pará: 1
Região Nordeste
- Pernambuco:1
- Paraíba: 1
- Ceará: 3
- Alagoas: 1
- Bahia: 1
- Piauí: 1
- Rio Grande do Norte: 2
Região Sul
- Rio Grande do Sul: 1
O tema do ano passado “Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil” exigiu repertório, visto que é uma temática bem atual, não restrito às questões indígenas, mas também as religiões de matrizes africanas, os quilombolas, pescadores e caboclos.
Isto revela, portanto, quem realmente tinha o hábito de acompanhar as notícias nas diferentes mídias.
5 dicas para tirar mil na redação do ENEM
É claro que você quer estar no time dos estudantes que atingem o ápice da nota da redação do Exame Nacional do Ensino Médio, certo?
Então, confira estas 15 dicas que ajudarão você a chegar lá:
1. Se antecipar em relação aos temas
Somente no dia os candidatos descobrem sobre o que vão escrever. Mas, todos anos há uma série de prováveis temas que refletem o atual momento do país e do mundo. E se a melhor defesa é o ataque, ler assuntos relacionados aos temas que julgue relevantes para a redação do ENEM, você estará à frente dos concorrentes.
2. Conheça a estrutura do texto
A cobrança do ENEM é por um texto dissertativo-argumentativo. Isso exige defender seu ponto de vista por meio de argumentos que podem ser extraídos de alusões históricas, da literatura e do cinema.
Sobre a estrutura, os pilares da dissertação são: introdução, desenvolvimento e conclusão, onde:
- introdução: abordagem do assunto;
- desenvolvimento: desenvolvimento do tema com suas opiniões e argumentações para defender a sua ideia;
- conclusão: síntese da situação apresentada com considerações que reforcem o que foi discutido.
3. Ler redações nota mil
Aprendemos com os erros dos outros e também com os acertos.
O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) sempre divulga a cartilha do participante, onde além das diretrizes para uma redação perfeita, também traz redações comentadas.
4. Alusões históricas
Alusões históricas são ótimas para fazer uma conexão com a realidade. Por exemplo, se o assunto da redação deste ano for sobre democracia, você pode citar a Grécia Antiga.
Agora, se o assunto for violência urbana, a Roma Antiga também é uma alusão a ser citada. A Idade Média também pode ser referência, caso você precise escrever sobre intolerância religiosa.
5. Cinema e literatura
A sétima arte e a literatura também são fonte para uma redação rica. Sabendo traçar paralelos entre os filmes ou livros e o assunto da redação mostra que você possui repertório vasto e capacidade de síntese.
Quais são as competências?
Outro fator que ajuda você a fazer um bom texto no ENEM é saber o que será analisado. São 5 competências, as quais descrevemos a seguir:
- Competência 1: domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa;
- Competência 2: entender a proposta da redação e aplicar os conceitos estruturais do texto dissertativo-argumentativo;
- Competência 3: capacidade de selecionar, relacionar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos para defender um ponto de vista;
- Competência 4: conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para uma argumentação lógica e consistente;
- Competência 5: capacidade para propor uma intervenção ao tema em concordância aos Direitos Humanos.
E como são corrigidas as redações do ENEM?
São 10 mil professores formados em Letras e Linguística contratados por um rigoroso processo seletivo realizado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Dois corretores analisam os textos e a pontuação é a média aritmética dessas notas. Caso haja divergência de 100 pontos entre as médias, ou de 80 pontos entre as competências, um terceiro corretor é acionado.
Se o empate continuar, uma banca examinadora constituída por três professores entra em ação. Esta banca também tem a missão de validar as redações de mil pontos.